Forças Armadas de Biafra

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Forças Armadas de Biafra
Biafran Armed Forces

Fundação 1967
Dissolvida 1970
Ramos Exército
Marinha
Força Aérea
Lideranças
Comandante-em-chefe C. Odumegwu Ojukwu
Chefe do Estado Maior Philip Effiong

As Forças Armadas de Biafra (em inglês: Biafran Armed Forces, BAF) foram as forças militares do Estado secessionista de Biafra que existiu de 1967 até 1970.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Veteranos de guerra biafrenses com deficiência em 2017

No início da Guerra Civil Nigeriana, Biafra tinha 3.000 soldados. Esse número cresceu à medida que a guerra progrediu, chegando a 30.000.[2] Nenhum apoio oficial para o Exército de Biafra veio de qualquer outra nação, embora as armas tenham sido adquiridas clandestinamente. Por causa disso, os biafrenses fabricavam muitas de suas armas localmente.

Alguns europeus serviram à causa biafrense: o alemão Rolf Steiner era um tenente-coronel designado para a 4.ª Brigada de Comando, e o galês Taffy Williams serviu como major durante o conflito.[3] Uma unidade de guerrilha especial, a Organização Biafrana dos Combatentes da Liberdade, foi estabelecida: projetada para imitar os vietcongues, atacaram as linhas de abastecimento nigerianas, forçando-os a transferir recursos para os esforços de segurança interna.[4]

Legado[editar | editar código-fonte]

Durante a Insurgência no leste da Nigéria a partir de 2021, um grupo separatista conhecido como "Guarda Nacional de Biafra" (Biafran National Guard, BNG) organizou o "Conselho Militar Supremo de Administração de Biafra". Este último representou-se como alto comando das Forças Armadas Biafranas restauradas, incluindo o "Exército de Biafra, Marinha de Biafra, Força Aérea de Biafra e Força de Investigações de Biafra".[5]

Referências

  1. Jowett 2016.
  2. «Operation Biafra Babies». Cópia arquivada em 14 de outubro de 2008 
  3. "The Last Adventurer" by Steiner, Rolf (Boston:, Little, Brown 1978)
  4. Jowett 2016, p. 16.
  5. John Owen Nwachukwu (24 de maio de 2021). «We are taking over Biafran territories starting from Anambra on May 30 – BNG claims». Daily Post 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]