François Prelati

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

François Prelati foi um padre e alquimista italiano, que manteve uma estreita relação com outro alquimista, Gilles de Rais, no séc XV.[1] Alguns historiadores atribuem a ele uma espécie de aproximação com um demônio, e seus pactos mágicos com este e nos quais envolveu Gilles de Rais.[2][3][4][5]

Giles era prodigiosamente rico, possuía um espirito esclarecido, protegia músicos e atores, e organizou em seu senhorio (no castelo de Machecoul) uma respeitável biblioteca.

Acusação e morte[editar | editar código-fonte]

Em 1432 a população, crendo ser verdade, o sacrifico de tantas crianças, invadiram o castelo e agarraram Gilles de Rais e seu mestre alquimista, Prelati e os levaram à justiça eclesiástica. Ambos foram acusados, pela morte de 140 crianças (A lenda lhe atribui a morte de 800 crianças e a crônica não mais que 140), que, segundo a crença da época foram mortas pelos dois para, de seu sangue, fabricarem ouro. Ambos foram, em 1440, acusados, jugados e condenados, pela Santa Inquisição, à morte na fogueira.

Todavia os pesquisadores e historiadore Labomou Reinach, do Instituto de França, Maurício Gorçon, e M. Bouterou, da Academia Francesa, depois do acurada pesquisa e dispondo de elementos necessários, apelaram para a Côrte de Cassação, solicitando a revisão do processo do acusatório e a reabilitação da memória de ambos.[6]

Na ficção[editar | editar código-fonte]

François Prelati apareceu como um personagem de histórias como Ladrão de Almas, escrita por Ann Benson [7] e Fate/strange fake por Ryōgo Narita.[8]

Referências

  1. Wilson, Thomas (1889). Blue-beard, a contribution to history and folk-lore: being the history of Gilles de Retz, of Brittany, France, who was executed at Nantes in 1440 A.D., and who was the original of Blue-beard in the tales of Mother Goose, p. 73-79. G.P. Putnam's Sons.
  2. Rothenberg, Molly Anne; Foster, Dennis A. (2003). Perversion and the Social Relation: sic IV, p. 140, 156. Duke University Press, ISBN 0822384728.
  3. Penney, James (2012). The World of Perversion: Psychoanalysis and the Impossible Absolute of Desire, p. 48. SUNY Press, 2012. ISBN 0791481670.
  4. Butler, Eliza Marian (1949). Ritual Magic, p. 102. Penn State Press. ISBN 0271044888.
  5. Mathews, Chris (2009). Modern Satanism: Anatomy of a Radical Subculture, p. 15. Greenwood Publishing Group ISBN 031336639X.
  6. Jornal "A Federação", de 5 de junho de 1925 - artigo "Barba Azul - excelente moço ou A justiça francesa a braços com uma sensacional reabilitação".
  7. Benson, Ann. (2003). Thief of Souls, p. 441. Bantam Dell, ISBN 0440236290.
  8. Narita, Ryōgo (2016). Fate/strange Fake(3), Dengeki Bunko, ISBN 978-4-04-865763-1.