Francisco Leitão de Carvalho

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Francisco Leitão de Carvalho (Lamego - 21 de Setembro de 1806) foi um prelado português.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de António Leitão de Carvalho e de sua mulher Maria Teresa Jacinta Rebelo de Vasconcelos.[1]

Muito jovem, ingressou na ordem de Cister, em Alcobaça, e professou no mosteiro cisterciense de Santa Maria de Salzedas, onde ensinou teologia.

Na ordem de Cister, foi abade do Convento de Nossa Senhora do Desterro em Lisboa, procurador-geral, geral e reformador.

D. Francisco Leitão de Carvalho foi igualmente Esmoler-mor do Reino.[1][2]

Bispo de Beja[editar | editar código-fonte]

Eleito Bispo de Beja em 24 de março de 1802 e confirmado e sagrado no ano seguinte, fez a sua entrada solene na diocese em 21 de dezembro de 1803.

Foi o segundo bispo da diocese restaurada de Beja.

Da sua actividade pastoral apenas se conhece uma provisão, de 4 de janeiro de 1805, através da qual publicou o Breve de Pio VII: Cum, sicut quedam sunt, de 24 de junho de 1804, através do qual o papa permitia aos fiéis o trabalho em vários dias do ano.

Morreu em 21 de setembro de 1806.[1][2]

Referências

  1. a b c d Cf. ALMEIDA, Fortunato de. História da Igreja em Portugal, nova edição preparada e dirigida por Damião Peres, vol III, Porto : Livraria Civilização Editora, 1970., pp. 500-501.
  2. a b c Cf. CASTELO BRANCO, José Barbosa Canais de Figueiredo. Estudos biográphicos ou notícia das pessoas retratadas nos quadros historicos pertencentes à Bibliotheca Nacional de Lisboa. Lisboa : F. A. da Silva, 1854, p. 133.

Precedido por
D. Fr. Manuel (I) do Cenáculo Vilas Boas
Brasão episcopal
Bispo de Beja

18021806
Sucedido por
D. Fr. Joaquim do Rosário
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