Francisco Vaz da Costa

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Francisco Vaz da Costa, o Di, nasceu a 08 de outubro de 1946 em Lagoa Alegre, foi um bancário e político brasileiro, tendo sido vereador no município de União e candidato a prefeitura de Lagoa Alegre por uma vez.

Filho de Aldenor da Silva Costa e Neuza Vaz Leal, é neto pelo lado paterno do latifundiário Alfredo da Silva Costa, conhecido como Cidone, e de Isabel Pereira de Sousa, a vovó Belinha; e neto pelo lado materno de Orestes Borges Leal e Maria Vaz Leal, a Nêga.

Foi o filho mais velho entre seis irmãos, e teve seus primeiros anos educacionais em sua própria casa, tendo aulas com sua mãe Neuza Leal.

Em 1956, transfere-se junto com a família para a capital Teresina. Lá ingressa no conceituado colégio Liceu Piauiense.

Em outubro de 1965, casa-se com Maria do Carmo Machado Moita. Ele, aos 18 anos de idade; ela, aos 15. Viveram juntos por 37 anos, tendo dessa união nascido quatro filhos.

Em 1967, conclui o curso de Contabilidade e adquire seu primeiro emprego, na Fundação SESPI, em Teresina.

Em 1968, inicia o curso de Desenho Artístico e Publicitário pelo Instituto Universal Brasileiro.

Prestou concurso para o cargo de bancário em 1971. Sendo aprovado, ingressou no emprego, no qual permaneceria por 24 anos[1].

Trajetória política

Em 1988, é eleito vereador por União[2], como o representante do povoado Lagoa Alegre, quando passou a articular o projeto de emancipação política do lugarejo. Em sua tragetória na Câmara Municipal de União, Di pôde estabelecer contato com figuras que mais tarde o apoiariam na luta pela independência de Lagoa Alegre, como o deputado Adolfo Nunes e Tomaz Teixeira.

A partir de 1991, sua popularidade cresceu. O jornal O Dia destaca a atuação do vereador em prol da emancipação política-administrativa do povoado Lagoa Alegre em relação ao município de União: "O vereador do PSB de União, bancário Francisco Vaz da Costa, não desiste mesmo da ideia de emancipação política do povoado Lagoa Alegre, naquela região. Ele vem trabalhando para que o projeto de emancipação da localidade seja aprovado na Assembléia Legislativa, onde tem apoio de deputados comprometidos com os interesses daquele povo, dentre eles Adolfo Nunes (PSD) - Jornal O Dia 1 de Janeiro de 1991."[3]

A emancipação política de Lagoa Alegre

Em outubro de 1991, Di e Adolfo Nunes apresentam o projeto de emancipação formulado. Uma vez apresentado o projeto, seria necessário um plebiscito onde a população do povoado diria "sim" pela elevação à categoria de município independente.

O plebiscito aconteceu no dia 19 de abril de 1992. Foram às urnas 1976 votantes, dos quais 54 votaram "Nulo"; 60 votatam em "Branco"; 123 votaram "Não", e 1739 votaram "Sim", tornando, assim, a localidade em município independente.[4]

Em 29 de abril de 1992, a lei 4.477 foi assinada, tornando oficial a criação do município.[5]

Referências

  1. INÁCIO, Thiago de Oliveira (8 de Outubro de 2020). «Di Perfil e Verso: exposição sobre o pai da emancipação de Lagoa Alegre». Museu Virtual de Lagoa Alegre. Consultado em 5 de Julho de 2021
  2. SILVA, Marinaldo R. (2016). União 163 anos: a História contada em números. União, Piauí.: Editora Fernando Alencar. p. 122. 178 páginas
  3. «União». Jornal O Dia. 1 de Janeiro de 1991
  4. LEAL, Osael Borges. «Data de sua "independência" política, econômica e social.». Resultado Eleitoral do Plebiscito realizado em Lagoa-Alegre no dia 19 de abril de 1992.
  5. Lei 4.477 de 29 de abril e 1992.