Francisco de Barros

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Francisco de Barros
Nascimento Desconhecido
Morte 13 de junho de 1570
Cidadania Portugal
Ocupação militar, diplomata, administrador colonial
Prêmios
  • Comendador da Ordem de Cristo

Francisco de Barros (? - 13 de Junho de 1570) foi um militar, diplomata e administrador colonial português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Não se sabe quem era este Francisco de Barros nomeado nos Livros de Armas, mas talvez fosse Francisco de Barros de Paiva, filho de João de Barros de Azevedo, Contador-Mor do Reino, e de sua mulher Ana Figueira, o qual sucedera a seu pai na Contadoria-Mor do Reino, teve Comenda na Ordem de Cristo e foro na Casa Real, com 2$000 réis de moradia, e esteve vinte anos na Índia, onde serviu valorosamente. Voltando ao Reino, acompanhou seu parente D. Gil Eanes da Costa na Embaixada ao Imperador Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico, cuja Corte abandonou por desavenças, pelo que regressou à Pátria. D. João III de Portugal o mandou por Capitão de São Tomé, onde se conservou oito anos, adquirindo grande riqueza. Foi também 1.º Governador da Costa da Mina, Capitão de Mazagão, e do Conselho do Rei. Ao mesmo Príncipe serviu também comandando uma Frota que comboiava navios com trigo para o abastecimento do Reino. Viveu na Quinta da Fonte Velha, no limite de Pontével, termo de Santarém, e morreu a 13 de Junho de 1570, vindo a ser sepultado no capítulo do Mosteiro de São Francisco de Lisboa.[1]

A Francisco de Barros deu-se por acrescentamento das Armas dos de Barros (de vermelho, com três bandas de prata, acompanhadas de nove estrelas de seis pontas de ouro, postas 1, 3, 3 e 2; timbre: aspa de vermelho, carregada de cinco estrelas do escudo): chefe de ouro carregado de um leão de azul, armado de vermelho; timbre: o mesmo leão. Alguns autores descrevem diferentemente este acrescentamento, chamando leopardo ao leão e dando por timbre três troncos esgalhados, de sua cor, atados de vermelho, que é uma variante do timbre dos de Bairros.[1]

Referências

  1. a b "Armorial Lusitano", Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 3.ª Edição, Lisboa, 1987, p. 87