Francisco de Paula Sousa e Melo

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Francisco de Paula Sousa e Melo
Francisco de Paula Sousa e Melo
3º Presidente do Conselho de Ministros do Brasil
Período 31 de maio de 1848
a 29 de setembro de 1848
Monarca Pedro II
Antecessor(a) O Visconde de Macaé
Sucessor(a) O Visconde de Olinda
Ministro da Fazenda
Período 31 de maio de 1848
a 18 de agosto de 1848
Antecessor(a) José Pedro Dias de Carvalho
Sucessor(a) Bernardo de Sousa Franco
Ministro e Secretário de Estado dos Negócios
Período 22 de julho de 1847
a 28 de agosto de 1848
Antecessor(a) Manuel Alves Branco
Sucessor(a) Manuel Alves Branco
Dados pessoais
Nascimento 5 de janeiro de 1791
Itu, São Paulo, Brasil
Morte 16 de agosto de 1854 (63 anos)
Rio de Janeiro, Município Neutro, Brasil
Progenitores Mãe: Gertrudes Solidônia de Cerqueira
Pai: Antônio José de Sousa
Esposa Maria de Barros Leite
Partido Liberal
Assinatura Assinatura de Francisco de Paula Sousa e Melo

Francisco de Paula Sousa e Melo (Itu, 5 de janeiro de 1791Rio de Janeiro, 16 de agosto de 1854) foi um agricultor, nobre e político brasileiro.

Vida[editar | editar código-fonte]

Filho de Antônio José de Sousa e Gertrudes Solidônia de Cerqueira. Tio do Senador Francisco Antônio de Sousa Queirós. Casou-se em 1819 com Maria de Barros Leite, sua prima, filha do capitão Antônio de Barros Penteado e D. Maria de Paula Machado. Com o casamento passou a assinar Maria de Paula Sousa e Melo. Tiveram oito filhos, dentre eles Francisco de Paula Sousa.

Amigo do padre Diogo Antônio Feijó, viveu um tempo em sua casa no Rio de Janeiro, na rua São José, nº 28.

Foi deputado à Assembléia Constituinte em Portugal, ainda no tempo do Brasil colônia. Foi depois membro da Assembleia Constituinte de 1823 (3 de maio a 12 de novembro de 1823) e deputado-geral nas três primeiras legislaturas (de 8 de maio de 1826 a 3 de setembro de 1829 e de 3 de maio de 1830 a 5 de outubro de 1833), sendo nesta mesma época, presidente da Câmara dos Deputados (de 4 de maio a 2 de junho de 1827).

Defendeu a escravatura e a pena de morte nos debates sobre o Código Criminal do Império:

"O sistema de escravidão no Brasil é certamente péssimo. Porém, havendo entre nós muitos escravos, são precisas leis fortes, terríveis, para conter essa gente bárbara. Quem duvida que, tendo o Brasil 3 milhões de gente livre, incluídos ambos os sexos e todas as idades, esse número não chegue para arrostar [enfrentar] 2 milhões de escravos, todos ou quase todos capazes de pegar em armas? O que, senão o terror da morte, fará conter essa gente imoral nos seus limites?"[1]

Foi senador pela Província de São Paulo (de agosto de 1833 a 1854) e primeiro-ministro do Império do Brasil em 1848.

Lei de criação do parlamentarismo no Brasil em 1847 com a chancela ministerial de Sousa e Melo.

Faleceu no dia 16 de agosto de 1854. Foi sepultado no cemitério do Catumbi, no Rio de Janeiro.

Gabinete de 31 de maio de 1848[editar | editar código-fonte]

Mais informações: Gabinete Paula Sousa

Foi Presidente do Conselho de Ministros e ministro da Fazenda

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • AMARAL, Tancredo do, A História de São Paulo ensinada pela biographia dos seus vultos mais notáveis. Alves & Cia. Editores, 1895, 353 pp.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Precedido por
Luís Pereira da Nóbrega Sousa Coutinho
Presidente da Câmara dos Deputados
1827
Sucedido por
Pedro de Araújo Lima
Precedido por
Manuel Alves Branco
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
1847
Sucedido por
Manuel Alves Branco
Precedido por
José Carlos Pereira de Almeida Torres
Presidente do Conselho de Ministros
31 de maio de 1848 — 28 de setembro de 1848
Sucedido por
Pedro de Araújo Lima
Precedido por
José Pedro Dias de Carvalho
Ministro da Fazenda do Brasil
1848
Sucedido por
Bernardo de Sousa Franco
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