Franz Schubert (escultor)
| Franz Schubert | |
|---|---|
| Cidadania | Brasil |
| Ocupação | escultor |
Franz Schubert foi um escultor teuto-brasileiro ativo no Rio Grande do Sul no final do século XIX.
História[editar | editar código-fonte]
Chegou em Porto Alegre, procedente de São Paulo, em fins de 1888, indo trabalhar na oficina de marmoraria, cantaria e decoração predial de Miguel Friedrichs,[1] sendo o seu principal marmorista.[2] A empresa passou a providenciar toda a decoração dos prédios erguidos pela construtora de Gustavo Koch, contribuindo para popularizar o uso do mármore como um dos principais materiais escultóricos,[3] e provavelmente foi a responsável pela criação de boa parte da arte cemiterial da cidade e região.[2] Era uma das poucas oficinas em seu gênero do estado, numa época em que decorações e estatuária em mármore geralmente eram importadas da Europa.[4] Foi mestre de Jacob Aloys Friedrichs.[1]
Mais tarde desligou-se da oficina e transferiu-se para Novo Hamburgo e, depois, para São Sebastião do Caí, onde se radicou e abriu uma empresa própria, deixando diversas obras especialmente no campo da estatuária fúnebre.[1]
Referências
- ↑ a b c Damasceno, Athos. Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora Globo, 1971
- ↑ a b Carvalho, Luiza Fabiana Neitzke de. A antiguidade clássica na representação do feminino: pranteadoras do Cemitério Evangélico de Porto Alegre (1890-1930). Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009, pp. 50-51
- ↑ Barbian, Débora da Silva Margoni. Memórias de um Atlas cosmopolita e a esfera do tempo suportado. Monografia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2021, p. 83
- ↑ Silva, Haike Roselane Kleber da (2005). A trajetória de uma liderança étnica: J. Aloys Friederichs (PDF) (Tese de Doutorado). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. pp. 69–71