Frederico Mentz

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Frederico Mentz
Nascimento 15 de maio de 1867
Hamburgo Velho, RS
Morte 13 de agosto de 1931 (64 anos)
Nacionalidade brasileiro
Ocupação empresário

Frederico Mentz (Hamburgo Velho, 15 de maio de 186713 de agosto de 1931) foi um empresário, banqueiro e comerciante teuto-brasileiro.

Perdeu a mãe quando tinha somente 5 anos, trabalhou até os 21 anos, com seu pai, como simples colono na lavoura.[1] Aos 21 anos, resolveu mudar de vida e transferiu-se para São Sebastião do Caí, chegou modestamente e foi trabalhar como balconista na Claudino de Melo Maia & Cia., onde logo se destacou e passou a gerente e alguns anos depois a sócio a empresa.[1] Em 1893 casou-se com Catarina Trein. Genro de Christian Jacob Trein, montou com ele uma firma para refinamento de banha. Junto com seu genro e diversos outros investidores,[2] entre eles A. J. Renner, fundou uma pequena tecelagem que se chamou Frederico Engel & Cia.[1] A empresa no primeiro ano não obteve bons resultados, consumindo o capital inicial e desanimando os investidores, Renner, tendo depositado ali suas esperanças e economias, propôs seu nome para a direção na reunião dos acionistas, dando origem a A. J. Renner & Cia.[1]

Liderou no início de 1924, ano do centenário da colonização alemã no Rio Grande do Sul, uma campanha junto à liderança política do Rio Grande do Sul, para que fosse incluído um candidato de origem germânica na nominata para a câmara dos deputados.[3] O nome sugerido foi de Alberto Bins.[3]

Quando faleceu, aos 64 anos, era dono de um grande conglomerado de empresas, a principal delas foi a Fábrica de banha Phenix. Outros braços do seu império eram os bancos Frederico Mentz e Sulbanco, a Cia Aliança Riograndense de Seguros Gerais, uma companhia de navegação fluvial, duas fábricas de tecido, uma fábrica de móveis e comércio de sal e de couro com lojas em Porto Alegre, São Sebastião do Caí, Caxias do Sul, Pelotas e Novo Hamburgo.[4]

A Cia Aliança Riograndense de Seguros Gerais foi liquidada no início dos anos 70, o Edifício Poty,[5] de sua propriedade foi desapropriado pelo Governo Federal.[6][7]

Referências

  1. a b c d RENNER, A. J. A. J. Renner: discursos e artigos (1931/1952); org. por Gunter Axt. – Porto Alegre: Assembléia Legislativa do Estado do RS/CORAG, 2000. 300p..
  2. Outros sócios foram: Adolfo e Carlos Oderich, Frederico Engel, Reinaldo Selbach, João Elias Nabinger, F. J. Michaelsen, Felipe Ritter, Frederico Mueller e Rudolf Kallembach.
  3. a b GERTZ, René Ernani. O aviador e o carroceiro: política, etnia e religião no Rio Grande do Sul dos anos 1920. EDIPUCRS, 2002, 271 pp. ISBN 8574302929, ISBN 9788574302928.
  4. Histórias do Vale do Caí: 395 - Frederico Mentz
  5. Rua Vigário José Ignácio, nº 303, em Pôrto Alegre
  6. Decreto nº 67.174, de 11 de Setembro de 1970
  7. Diário Oficial da União, 8 de agosto de 2005
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