Fukushi Masaichi

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Fukushi Masaichi
Nascimento 30 de janeiro de 1878
Yamaguchi
Morte 3 de junho de 1956
Cidadania Japão
Filho(a)(s) Fukushi Katsunari
Alma mater
Ocupação professor universitário, médico, patologista
Empregador(a) Universidade de Kanazawa, Nippon Medical School, Universidade de Tóquio

Fukushi Masaichi (福士 政一? Yamaguchi, 30 de janeiro de 1878 — [onde?], 3 de junho de 1956) foi um médico, patologista e professor emérito japonês da Escola de Medicina Japonesa de Tóquio. Colecionou diversas tatuagens tiradas das peles de mortos.[1] Fukushi Masaichi e seu filho Fukushi Katsunari são conhecidos no Japão por doutores de tatuagens (刺青博士 Irezumi Hakase?).

Biografia[editar | editar código-fonte]

Fukushi Masaichi estudou na Universidade Imperial de Medicina de Tóquio. Após estudar na Alemanha, iniciou em 1914 a faculdade de medicina na Universidade de Kanazawa. Foi presidente da Sociedade Patológica Japonesa (日本病理学会 Nihon Byori Gakkai?). Inicialmente o foco da sua investigação era sobre a causa da sífilis em aortite e a doença da tireoide.[1] Ele interessou-se por tatuagens quando percebeu que a tinta da tatuagem na pele matava as lesões cutâneas da sífilis. O próprio Fukushi Masaichi não era tatuado.[2]

A sua investigação sobre o tema da pele humana de 1907 o colocou em contacto com muitas pessoas que tinham tatuagens. Em 1926 interessou-se pela arte da tatuagem japonesa irezumi, conduziu autópsias em cadáveres, retirou a pele e realizou investigações sobre os métodos de preservação da pele.[1] Nos anos seguintes recolheu um arquivo de cerca de dois mil couros e três mil fotografias que se perderam em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.[3]

Masaichi colocou parte da sua coleção única de couros tatuados e peles cuidadas que haviam sido deslocadas no início da década de 1940 num abrigo antiaéreo. Como estavam protegidas dos efeitos da guerra, sobreviveram aos bombardeios. Essas peles são tudo o que restaram da sua coleção.[4]

Referências

  1. a b c Hardy, Don Ed (1988). Life & Death Tattoos Volume 4, Issue 1 of Tattootime (em inglês). Honolulu, Hauaí: Hardy Marks Publications. p. 74-75. ISBN 9780945367055 
  2. «Speaking of Pictures...». Life Magazine (em inglês). 28. 3 de abril de 1950. p. 14. ISSN 0024-3019 
  3. Quigley, Christine (1998). Modern Mummies: The Preservation of the Human Body in the Twentieth Century (em inglês). Jefferson: McFarland. p. 152. ISBN 9780786428519 
  4. Beeler, Karin (2005). Tattoos, Desire and Violence: Marks of Resistance in Literature, Film and Television (em inglês). Jefferson: McFarland. p. 79. ISBN 9780786482535 
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