George Linnaeus Banks

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George Linnaeus Banks
Nascimento 2 de março de 1821
Birmingham
Morte 3 de maio de 1881 (60 anos)
Dalston
Sepultamento Cemitério de Abney Park
Cônjuge Isabella Banks
Ocupação jornalista, poeta
Causa da morte pneumonia

George Linnaeus Banks (Birmingham, 2 de março de 1821 – Londres, 3 de maio de 1881), marido da escritora Isabella Banks, foi um jornalista, redator, poeta, dramaturgo, ator amador e orador britânico.

Infância e juventude[editar | editar código-fonte]

George nasceu em Birmingham, era filho de John Banks, um vendedor de sementes. Seu pai era um severo metodista. Certa vez, tirou um Robinson Crusoe das mãos de seu filho e o jogou no fogo. Quando garoto, George, ficou totalmente cego por sete meses e acabou sendo curado por um charlatão, que aplicou sanguessugas nas solas de seus pés. Foi mandado para servir como aprendiz de um gravador, mas seus olhos mostraram-se fracos demais para esse trabalho, e depois foi para um modelador, e, quando negligenciado por seu pai, foi ser aprendiz de marceneiro. Seu mestre faliu, e ele se tornou, aos dezessete ou dezoito anos, colaborador de jornais e revistas, ator amador e orador. Ele tinha uma faculdade notável para retratos de silhueta e também era um ágil improvisador.[1]

Escritor[editar | editar código-fonte]

Por anos ele esteve intimamente associado a muitos dos movimentos pela emancipação política e pelo avanço social das massas populares. Um de seus poemas, chamado What I live for, foi frequentemente citado por oradores de palco e de púlpito, e é amplamente conhecido. Acredita-se que apareceu pela primeira vez em um jornal de Liverpool. Durante sua residência em Liverpool, ele escreveu uma peça chamada The Swiss Father, na qual William Creswick desempenhou o papel principal. Ele também escreveu para o ator negro Ira Aldridge, um drama intitulado The Slave King, e em anos posteriores dois burlescos inteligentes para os teatros de Durham (Old Maids and Mustard) e Windsor (Ye Doleful Wives of Windsor). Escreveu a longa e popular melodia negra Dandy Jim of Caroline. The Minstrel King, executada por George Alexander Macfarren, e Warwickshire Will ainda são cantadas em reuniões shakespearianas.[1]

Em 1846 ele se casou com Isabella Varley, de Manchester, a autora de Ivy Leaves e de vários romances. Entre 1848 e 1864, Banks foi editor dos jornais Harrogate Advertiser, Birmingham Mercury, Dublin Daily Express, Durham Chronicle, Sussex Mercury e Windsor Royal Standard. Com William Sawyer no Brighton Excursionist, ele também escreveu Blossoms of Poetry, 1841; Spring Gatherings, 1845; Lays for the Times, 1845; Onward, 1848; Peals from the Belfry, 1853; Slander, a Remonstrance in Rhyme, 1860; Life of Blondin, 1862; Finger-post Guide to London; Staves for the Human Ladder, 1850; All about Shakspere, 1864; e Daisies in the Grass, de 1865 (este é um volume de poemas de Banks e de sua esposa). Participou da comemoração do tricentenário da morte de Shakespeare e do centenário de Durham Burns. Ele esteve ativamente interessado no sucesso do Societarismo e institutos de mecânica.[1]

Morte[editar | editar código-fonte]

Era a intenção de sua esposa editar uma coleção completa de seus poemas e escrever um livro de memórias de sua ativa carreira pública. Infelizmente, nos anos posteriores e nebulosos de sua vida, ele destruiu grande parte do material necessário. Morreu após uma doença longa e dolorosa, em 3 de maio de 1881, em Londres, e foi enterrado no Cemitério de Abney Park.[1]

Notas

  1. a b c d Axon, William Edward Armytage. «Banks, George Linnæus». Dictionary of National Biography, 1885-1900 (em inglês). 3 1885 ed. Londres: Smith, Elder & Co. p. 127 

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]