Gigantomaquia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura pelo mangá, veja Gigantomaquia (Saint Seiya).

A gigantomaquia (em grego: Γιγαντομαχία, transl.: Gigantomachía) é, na mitologia grega, a guerra dos gigantes contra os deuses olímpicos que sucede a titanomaquia. Por vezes a gigantomaquia e a titanomaquia são identificadas como a mesma guerra.

Descrição[editar | editar código-fonte]

A Gigantomaquia se desenrola após a Titanomaquia. Gaia (mitologia) ficou profundamente irritada com as punições aplicadas por Zeus a seus filhos que foram trancafiados no Tártaro (mitologia) e decidiu incitar seus outros filhos, os gigantes, a enfrentarem os Deuses olímpicos.

Os gigantes eram muito poderosos, combinavam força física com elementos mágicos. A única forma de matá-los seria através de um ataque simultâneo proveniente de um deus e um mortal. Essa condição fez com que a presença de Héracles fosse fundamental para os olimpianos, após ser recrutado por Atena, o herói participou da batalha, especialmente com suas flechas.

Por fim, combinando o poder dos deuses com os de Herácles, os gigantes foram derrotados.

Fontes[editar | editar código-fonte]

Apesar da Gigantomaquia não ser referida diretamente nem por Hesíodo nem por Homero, é possível interpretar trechos de suas obras como fazendo menção ao evento. Ambos escrevem sobre feitos de Héracles que se encaixam no seu papel durante a batalha entre os deuses e os gigantes[1].

Ver também[editar | editar código-fonte]

  1. Gantz, Timothy (1996). Early Greek Myth: A Guide to Literary and Artistic Sources. [S.l.]: Johns Hopkins University Press. p. 446