Gonzalo Celorio Blasco

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Gonzalo Celorio
Gonzalo Celorio Blasco
2015. 41ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires
Nascimento 1948 (76 anos)
Cidade de México,  México
Género literário Romance, conto
Movimento literário Pós-modernismo

Gonzalo Edmundo Celorio e Blasco (Cidade de México, 1948) é um editor, ensaísta, narrador e crítico literário mexicano, de família procedente de Llanes. Foi director do Fundo de Cultura Económica.

Obteve a licenciatura em Língua e Literatura pela Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM), e o dotouramento em Literatura Ibero-americana pela mesma universidade.

Carreira[editar | editar código-fonte]

A docência tem tido uma assinalada importância na sua carreira profissional desde 1974. Na actualidade é professor de literatura hispânica na Faculdade de Filosofia e Letras da UNAM; na mesma instituição dá a cátedra extraordinária Maestros do Exílio Espanhol. Tem dado disciplinas no Colégio de México, a Universidade Iberoamericana e no Instituto Politécnico Nacional. Tem ensinado em numerosos diplomados e cátedras na UNAM e em outras instituições nacionais e estrangeiras. Foi investigador do Centro de Estudos Linguísticos e Literários do Colégio de México. Em 1982; director de Literatura do Instituto Nacional de Belas Artes; de 1989 a 1998, coordenador de Difusão Cultural da UNAM, e de 1998 a 2000, director da Faculdade de Filosofia e Letras da UNAM.

No campo editorial, foi chefe de redacção de Los Empeños, revista da Associação de Escritores de México; editor do Boletim Informativo da Faculdade de Filosofia e Letras da UNAM; secretário de redacção da Revista de Belas Artes; editor de Cadernos de Filosofia e Letras da UNAM; director da revista Los Universitarios da UNAM, bem como presidente do Comité Editorial da Faculdade de Filosofia e Letras da UNAM. Dirigiu o Fundo de Cultura Económica de dezembro de 2000 a abril de 2002.

O doutor Celorio é membro de número da Academia Mexicana da Língua, e membro correspondente da Real Academia Espanhola e da Academia Cubana da Língua.[1][2] É membro do Sistema Nacional de Criadores de Arte desde 1994, e do Conselho Consultivo da Cátedra Alfonso Reis do Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey.

Em 1986 recebeu o Prémio Jornalismo Cultural, entregue pelo Instituto Nacional de Belas Artes, por “Los subrayados son míos”; em 1997 foi premiado com o Prix dés Deux Océans que entrega o Festival de Biarritz por sua obra El viaje sedentario traduzida em francês; e em 1999 o Prémio Nacional de Novela IMPAC-CONARTE-ITESM pelo romance Y retiemble en sus centros la tierra.

Foi galardoado com o Prêmio Nacional de Ciências e Artes em Linguística e Literatura entregue pelo Governo de México em 2010.[3]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • "El viaje sedentario" traducido al francés por Marie-Ange Brillaud,"Le voyage sédentaire", 1998, Éditions Atelier du Gué.

Romances[editar | editar código-fonte]

Ensaio[editar | editar código-fonte]

Traducido al francés por Marie-Ange Brillaud: "Mexico, ville de papier", Éditions Atelier du Gué,2001

Gestão como director do Fundo de Cultura Económica[editar | editar código-fonte]

Sob sua direcção criou-se no FCE, em co-edição com o Ministério de Educação do governo da República da Guatemala, a colecção Intercultural nos idiomas quiché e castelhano; a dita colecção faz parte da Biblioteca Presidencial para a Paz. Em julho de 2001 Gonzalo Celorio assinou com Juan Ramón da Fonte, reitor da UNAM, um convénio para providenciar aos universitários descontos de até 40 por cento nas publicações do Fundo de Cultura Económica.

A 8 de fevereiro de 2002 inaugurou a Biblioteca do Fundo de Cultura Económica em Havana, Cuba, com uma doação do 90 por cento do catálogo vivo de seu acervo editorial. Nesse mesmo ano inaugurou-se a Livraria Juan José Arreola, localizada no Centro Histórico da Cidade de México.

No breve período que permaneceu à frente da editora, publicaram-se 876 obras. Iniciou-se, em co-edição com a editorial espanhola Turner, a colecção Noema, publicando nela obras literárias como El caso Freud, Histeria y cocaína, Conversaciones con Picasso, El Río Congo, Cinco días en Londres, mayo de 1940, Tres lindas cubanas, 2006 y otras.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Miembros de la Academia Mexicana de la Lengua». Consultado em 13 de novembro de 2009. Arquivado do original em 12 de março de 2010 
  2. «Miembros de la Academia Cubana de la Lengua». Consultado em 2 de novembro de 2012. Arquivado do original em 20 de julho de 2012 
  3. «Premian a Krauze, Solares, Celorio». Prensa Fondo de Cultura Económica. Consultado em 2 de janeiro de 2011 [ligação inativa]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]