Guerra russo-circassiana

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Guerra Russo-Circassiana
Data 1763 – 1864
Local Europa Oriental
Desfecho Vitória russa; anexação da Circássia
Beligerantes
 Império Russo Circássia
Imamato do Cáucaso
Sadzen
Comandantes
Rússia Catarina II
Rússia Nicolau I
Rússia Alexandre I
Rússia Alexandre II
Rússia Aleksey Petrovich Yermolov
Rússia Mikhail Semyonovich Vorontsov
Rússia Aleksandr Baryatinsky
Rússia Nikolai Evdokimov
Tuguzhuko Kyzbech
Jembulat Bolotoko
Nababos
Shamil
Forças
150 000 – 200 000 20 000
Baixas
Desconhecidas Milhares de combatentes e civis mortos
+ 500 000 deportados

A Guerra russo-circassiana (1763? - 1864) foi o período de hostilidades entre o Império Russo e os habitantes da Circásia durante a invasão e ocupação da Rússia dessa região. A guerra fazia parte da conquista do Cáucaso pelo Império Russo que durou aproximadamente 150 anos, com início sob o reinado do Czar Pedro, o Grande e foi concluída em 1864. A Circásia (também conhecida como Cherkessia em russo) foi uma região do Cáucaso, que consistia no litoral e a maior parte do interior do atual território de Krai de Krasnodar e Adiguésia.[1] A região histórica que atualmente engloba Ossétia do Norte-Alania, foi nomeada assim pelas a populações tradicionais, os circassianos e adigueses, e um pequeno número de grupos e tribos étnicas.[2] O conflito russo-circassiano começou com a chegada das primeiras forças de ocupação russa em 1763, e terminou com a assinatura de vários juramentos de lealdade impostos pela Rússia a líderes circassianos em 2 de junho de 1864 (21 de maio de acordo com o calendário juliano).

Localização do conflito em relação à Rússia moderna

Embora a guerra russo-circassiana houvesse começado como um conflito isolado, a expansão russa na região logo levou a conflitos com outras nações, que se tornou conhecido como a Guerra do Cáucaso, da qual a guerra russo-circassiana fazia parte. Ambas terminaram com a assinatura do juramento de fidelidade à Rússia, e a total a ocupação da região pelas forças russas, que envolveu uma maciça migração[1] de milhões de nativos circassianos para as áreas do Império Otomano: a Turquia moderna, a Síria, o Líbano, Israel, Jordânia e Kosovo)[1] (o Império Otomano se ofereceu para abrigar os circassianos que não queriam aceitar o domínio de um monarca cristão, e muitos emigraram para a Anatólia, o coração da Sublime Porta[3] ). Vários historiadores russos, do Cáucaso, e os ocidentais concordam com um número de aproximadamente 500 000 habitantes do Cáucaso que foram deportados pela Rússia na década de 1860. Uma grande fração deles morreram no caminho por doenças. Alguns historiadores circassianos citam em até 4 000 000 civis mortos durante o êxodo.[4] Aqueles que permaneceram leais à Rússia, foram assentados em terras baixas, na margem esquerda do rio Kuban.

Referências

  1. a b c Circassia, Organização das Nações e Povos Não Representados (UNPO). Consultado em 6 de julho de 2008
  2. Mackie p.1
  3. Shenfield 1999
  4. Antero Leitzinger. "The Circassian Xenocide". The Eurasian Politician, Tomo 2 (octubre de 2000), Disponible en circassianworld.com Arquivado em 9 de abril de 2014, no Wayback Machine., consultado em 6 de julho de 2008

Fontes[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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