Harald Edelstam

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Harald Edelstam
Harald Edelstam
Nascimento 17 de março de 1913
Morte 16 de abril de 1989 (76 anos)
Nacionalidade Suécia sueco
Ocupação diplomata
Edelstams túmulo, 11 de Setembro de 2010, no discurso comemorativo no aniversário do golpe militar no Chile. Eckerö, Estocolmo, Suécia.

Gustav Harald Edelstam (17 de março de 1913 - 16 de abril de 1989) foi um diplomata sueco. Durante a Segunda Guerra Mundial, Edelstam ganhou o apelido de "Svarta nejlikan" ("O Cavaleiro Negro", uma referência a Pimpinela Escarlate) por ajudar agentes sabotadores da Special Operations Executive a escapar dos alemães.

Posteriormente serviu como cônsul da Suécia en Istambul e como embaixador na Indonésia e Filipinas de 1966 a 1968. Entre 1969 e 1972 foi embaixador na Guatemala, Costa Rica, Honduras e El Salvador, e em 1972-1973 no Chile.

Um filme sobre as atividades de Edelstam no Chile, The Black Pimpernel, foi lançado em setembro de 2007.[1]

Servindo na Embaixada sueca no Chile, após o golpe que depôs Allende, Edelstam salvou da morte certa centenas de presos políticos, concedendo asilo diplomático, emitindo documentos, de várias nacionalidades, como cubanos e uruguaios, inclusive cerca de 20 brasileiros. Foi considerado "persona non grata" pela ditadura chilena, e após seu retorno à Suécia, serviu na embaixada da Argélia de 1974 a 1979.

Morreu em 1989, de câncer.

Em 25 de agosto de 2016, por proposição do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, uma praça de Porto Alegre/RS recebeu seu nome. A justificativa está em que mesmo nunca tendo visitado a cidade, ele salvou muitas pessoas, dentre as quais ao menos um residente na capital gaucha. Prestou, pois, serviços a toda humanidade, colocando sua vida em risco para defender os Direitos Humanos.

Referências

  1. «Filme conta história de 'Schindler sueco' da ditadura chilena» 
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