Homo homini lupus

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Max Pirner, Homo homini lupus (1901), akvarel 960 x 474 mm

Homo homini lupus est é uma expressão latina que significa “o homem é o lobo do próprio homem”.[1] Foi criada por Plauto (254-184 a.C.) em sua obra Asinaria,[2][3] mais tarde sendo popularizada por Thomas Hobbes, filósofo inglês do século XVII, na sua obra Do Cidadão.

História[editar | editar código-fonte]

Uma variação do provérbio apareceu na linha 495, na peça Asinaria de Plauto: "Lupus est homō hominī, nōn homō, quom quālis sit nōn nōvit",[4] que foi traduzido como "O homem não é homem, mas um lobo, para um estranho", ou mais precisamente "Um homem é um lobo, não um homem, para outro homem que ele ainda não conheceu".

Como contraponto, Séneca escreveu em sua obra Epistulae morales ad Lucilium (especificamente, Epistula XCV, parágrafo 33), "homō, sacra rēs hominī",[5] que foi traduzida como "homem, objeto de reverência aos olhos do homem".

Referências

  1. Zygmunt Bauman (18 de março de 2011). Vida em fragmentos: Sobre ética pós-moderna. [S.l.]: Zahar. p. 342. ISBN 978-85-378-0676-0 
  2. Roberto Cortes de Lacerda; Helena da Rosa Cortes de Lacerda; Estela dos Santos Abreu (2003). Dicionário de provérbios: francês, português, inglês. [S.l.]: Editora UNESP. p. 279. ISBN 978-85-7139-525-1 
  3. Alceu Dias Lima (1995). Uma estranha língua?: questões de linguagem e de método. [S.l.]: Editora UNESP, Fundação para o Desenvolvimento da Universidade Estadual Paulista. p. 89. ISBN 978-85-7139-079-9 
  4. Tito Mácio Plauto. «Asinaria». The Latin Library. Consultado em 28 de junho de 2015 
  5. Séneca. «Epistulae morales ad Lucilium». The Latin Library. Consultado em 28 de junho de 2015