Igrejas Reformadas na Holanda (2009)

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Igrejas Reformadas na Holanda
Classificação Protestante
Orientação Reformada Continental
Teologia Confessional, Conservadora e Calvinista
Política Presbiteriana
Associações Conferência Internacional das Igrejas Reformadas[1]
Área geográfica Holanda
Origem 2009 (15 anos)
Separado de Igrejas Reformadas na Holanda (Liberadas) e Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas)
Congregações 16 (2022)[2]
Membros 1.500 (2022)[3]
Site oficial www.gereformeerdekerkennederland.nl

As Igrejas Reformadas na Holanda (IRH) - em Holandês: Gereformeerde Kerken Nederland - formam uma denominação reformada continental conservadora na Holanda, desde 2009, quando igrejas que deixaram a Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas) e as Igrejas Reformadas Libertadas se uniram para formar uma nova denominação.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Em 2002, o Sínodo das Igrejas Reformadas na Holanda (Liberadas) decidiu que a guarda do domingo não era uma doutrina extraída diretamente da Bíblia, mas vinha de uma tradição da igreja. Por isso, foram impostas restrições a disciplina eclesiástica em relação a este mandamento. Além disso, o sínodo passou a permitir o uso de um novo hinário, estabeleceu relações eclesiásticas com outras denominações que permitem a crítica textual da Bíblia e mudou a sua fórmula de casamento.[5][6][7] Consequentemente, em 2003, um grupo de igrejas insatisfeitas se separou e formou as Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas) (IRHR), em um evento que ficou conhecido como "nova libertação" (em referência ao evento conhecido como "libertação" que deu origem as Igrejas Reformadas Libertadas). O primeiro sínodo da IRHR foi realizado em 2005.[8][5][9][10]

Em 2009, parte das igrejas da IRHR se separam e, juntamente com outras igrejas que saíram das Igrejas Reformadas Libertadas, formaram a Igrejas Reformadas na Holanda (IRH).[4]

A denominação cresceu e se espalhou pelo país. Em 2022 tinha um total de 16 igrejas e congregações.[2]

Doutrina[editar | editar código-fonte]

A denominação subscreve o Credo dos Apóstolos, Credo de Atanásio, Credo Niceno, Confissão Belga, o Catecismo de Heidelberg e os Cânones de Dort.[10]

Além disso, é conhecida por proibir o voto de mulheres nas decisões da igreja.[5]

Relações inter-eclesiásticas[editar | editar código-fonte]

Desde 2021, a denominação estava em negociações sobre uma possível reunificação com as Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas), uma das denominações da qual se originou.[3][2][11][12] Além disso, a denominação realiza conferências conjuntas com a Igreja Reformada Restaurada[13]

Em 2022, a denominação foi admita como membro da Conferência Internacional das Igrejas Reformadas.[1]

Referências

  1. a b «As Igrejas Reformadas da Holanda (GKN) foram admitidas como membro da Conferência Internacional das Igrejas Reformadas». 18 de outubro de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022 
  2. a b c «Igrejas Reformadas na Holanda e Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas) negociam fusão». Reformatorisch Dagblad. 18 de maio de 2022. Consultado em 12 de julho de 2022 
  3. a b «Sínodos das Igrejas Reformadas na Holanda e Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas) negociam fusão». 25 de maio de 2022. Consultado em 14 de julho de 2022 
  4. a b «A (in)visibilidade das Igrejas Reformadas na Holanda». Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  5. a b c «As Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas) proibiram o voto de mulheres». 27 de julho de 2016. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  6. «História das Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas)». Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  7. «Relatório do Sínodo de 2002 das Igrejas Reformadas na Holanda (Liberadas)». p. 25. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  8. Pauline Weseman (2 de setembro de 2008). «Nova Libertação traz principalmente brigas». Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  9. «Acta Generale Synode Mariënberg 2005» (PDF). Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  10. a b «História das Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas)». Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  11. Elaine Kuiper (4 de maio de 2021). «Separando, dilacerando e unindo: como duas pequenas igrejas se reencontram». Consultado em 23 de dezembro de 2022 
  12. «GKN e DGK caminhando para o 'estado de associação'». 3 de maio de 2021. Consultado em 23 de dezembro de 2022 
  13. «Conferência conjunta da Igreja Reformada Restaurada, Igrejas Reformadas na Holanda e Igrejas Reformadas na Holanda (Restauradas)». Consultado em 15 de julho de 2022