Ilê Ogunjá

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Ilê Ogunjá[1][2][3]- Casa de Candomblé localizada em Salvador, Bahia, fundada pelo sacerdote Procópio Xavier de Souza, também conhecido como Procópio de Ogum, o local onde se encontra a casa no bairro Engenho Velho de Brotas a atual Avenida General Graça Lessa é conhecida pela população pelo nome de Avenida Vale do Ogunjá em sua homenagem e de seu Orixá a palavra original é Ogum Já uma qualidade de Ogum do Candomblé Queto.

Durante o período do Estado Novo os terreiros de candomblé eram proibidos de tocar atabaques ou fazer qualquer tipo de festa. O Ilê Ogunjá foi invadido pela polícia, tinha a frente o delegado Pedrito Gordo que prendeu Procópio e todos que estavam em sua casa bem como atabaques e objetos de culto.

Em 17/08/1974 (Salvador/BA), foi fundada a Sociedade "Terreiro de Ogunjá". Sociedade Civil de caráter religioso e de pesquisa da religiosidade afro-brasileira, dando continuidade ao trabalho do fundador do Ilê Ogunjá. Sede: Fim de Linha, Luiz Anselmo no. 204 - Baixão - Matatu.

Em 2014, o Ilê de Ogunjá foi reaberto por Edna Souza, filha adotiva e herdeira universal do patrimônio de Procópio de Ogum.

Referências

  1. As nações Kêtu: origens, ritos e crençãs: os candomblés antigos do Rio de Janeiro, Por Agenor Miranda Rocha.
  2. A Bahia de Jorge Amado, Jacques Salah, Fundação Casa de Jorge Amado, 2008
  3. Jorge Amado, Bahia de Todos-os-Santos.
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