James Chance
James Chance | |
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James Chance na estreia do filme Blanke City no Festival de TriBeCa de 2009. | |
Informação geral | |
Nome completo | James Siegfried |
Também conhecido(a) como | James Chance, James White |
Nascimento | 20 de abril de 1953 (71 anos) |
Local de nascimento | Milwaukee, Wisconsin Estados Unidos |
Gênero(s) | no wave, punk rock |
Ocupação(ões) | Músico |
Instrumento(s) | Saxofone |
Outras ocupações | Ator |
Gravadora(s) | ZE Records, Arista Records, ROIR, Tiger Style, Selfish Records Japan, Enemy Records |
Afiliação(ões) | Teenage Jesus and the Jerks, James Chance and the Contortions, James White and the Blacks, Lydia Lunch |
James Siegfried mais conhecido como James Chance, e também conhecido como James White (Milwaukee, 20 de abril de 1953), é um saxofonista, compositor e cantor norte-americano[1]. Seu nome é frequentemente ligado à cena No wave de Nova Iorque.[2].
Uma figura-chave na No Wave, Chance tem vindo a desempenhar uma combinação de improviso jazz como música punk na cena musical de em Nova Iorque desde a década de 1970, em bandas como Teenage Jesus and the Jerks, James Chance and the Contortions, James White and the Blacks (com o qual apareceu no filme Downtown 81), James Chance & the Sardonic Symphonics, e James Chance and Terminal City[3].
Segundo Martin C. Strong, em seu livro "The Great Alternative & Indie Discography"[4]:
- "Chance se diferenciava de alguns de seus colegas do No wave por possuir (e exigir de sua banda) um certo nível de habilidade musical e talento. Sua música pode ser descrita como uma combinação da improvisação de Ornette Coleman com a firmeza rítmica de James Brown, embora filtrados pela lente (grande angular) do punk rock." Martin C. Strong[3]
Nascido e criado em Milwaukee e Brookfield, Wisconsin, Chance estudou na Michigan State University, em seguida, no Conservatório de Música de Wisconsin em Milwaukee, o qual abandonou quando se mudou para New York City em 1976. Rapidamente tornou-se ativo nas cenas do free jazz, no wave e punk rock. Depois de estudar por um curto período de tempo com David Murray, Chance formou o The Contortions, que fundiu a improvisação do jazz ao ritmo do funk, seus shows ao vivo, muitas vezes terminam em violência quando Chance passava a confrontar os membros da platéia. Os Contortions atingiram um público mais amplo com a sua contribuição para a compilação No New York produzida por Brian Eno, com uma coleção de músicas do No wave de NY.
Enquanto Chance foi profissionalmente e romanticamente ligado a artista peformática Lydia Lunch, a dupla manteve o seminal grupo Teenage Jesus & the Jerks, que terminou logo após a saída de Chance.
Em seus shows, Chance ficou famoso por encarar a platéia e desafia-la — certa vez confrontou o critico musical e jornalista Robert Christgau. No começo isso era apenas uma tentativa de envolver a platéia passiva de Nova York, mas esta prática foi sendo abandonada a medida que o público começou a se tornar verdadeiramente agressiva e partir para o contato físico.
Discografia[editar | editar código-fonte]
Álbuns[editar | editar código-fonte]
- Buy (ZE Records - Arista 1979) (The Contortions)
- Theme from Grutzi Elvis (EP ZE 1979)
- Off White (ZE-Buddah 1979) (James White & The Blacks)
- Second Chance (ZE-PVC 1980)
- Live aux Bains Douches (Fr. Invisible 1980) (The Contortions)
- Live in New York (K7 ROIR 1981) (The Contortions)
- Sax Maniac (Animal 1982) (James White & The Blacks)
- James White Presents The Flaming Demonics (ZE-Island 1983)
- Melt Yourself Down (Selfish Records Japan 1986)
- Soul Exorcism (tape ROIR 1991) (The Contortions)
- Lost Chance (ROIR 1995)
- Molotov Cocktail Lounge (Enemy Records / Zebralution 1996)
- White Cannibal (ROIR 2000)
- Christmas with Satan (Single Tiger Style 2002)
- Irresistible Impulse (retrospetiva da Tiger Style 2003)
- Sax Education (2004)
- James Chance & Terminal City - Get Down and Dirty! (Wind bell 4 2005)
- Pre-Teenage Jesus, Teenage Jesus and the Jerks (EP ZE 1978)
Aparições e colaborações[editar | editar código-fonte]
- No New York (compilação, Antilles 1978) (with The Contortions)
- No Exit, com a banda Blondie músico convidado, saxofone alto (Beyond Records 1999)
- Downtown 81 (1981)
- Medium Cool (1991), tributo à Chet Baker com Alex Chilton, Adele Bertei, e Angel Torsen
- Somewhere in the City (1998)
- James Chance - Chance of A Lifetime: Live in Chicago 2003 (RUNT 2005)
- TV Party (2005)
- Rabble Watchers (músico convidado) (Gern Blandsten 2006)
- Vampire Driver Watchers (músico convidado) (Gern Blandsten 2006)
- Acoustic Ladyland - Skinny Grin (2006)
Referências
- ↑ Epitonic.com: James Chance
- ↑ James Chance (em inglês) no AllMusic
- ↑ a b Strong, Martin C. (1999). The Great Alternative & Indie Discography. [S.l.]: Canongate. ISBN 0-86241-913-1
- ↑ "The Great Alternative & Indie Discography" by Martin C. Strong
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- James Chance (em inglês) no Discogs
- Discografia de James Chance no MusicBrainz