Janusz Korwin-Mikke

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Janusz Ryszard Korwin-Mikke (Varsóvia; 27 de outubro de 1942), é um político polonês de extrema-direita paleolibertário[1][2][3]. Ele foi membro do Parlamento Europeu de 2014 a 2018. Atualmente é presidente do partido KORWiN, e desde 2019 é membro do Sejm.

Janusz Korwin-Mikke
Janusz Korwin-Mikke
Nascimento 27 de outubro de 1942
Varsóvia
Residência Józefów
Cidadania Polónia
Cônjuge Dominika Korwin-Mikke
Filho(a)(s) Kacper Korwin-Mikke, Korynna Korwin-Mikke
Alma mater
  • Faculty of Philosophy and Sociology, University of Warsaw
  • VI Liceum Ogólnokształcące im. Tadeusza Reytana
Ocupação político, jogador de bridge, economista, jornalista, esperantista, conferencista, youtuber, blogueiro, escritor de não ficção, jornalista de opinião, filósofo, editor, jogador de xadrez
Prêmios
  • Kisiel Prize (1990)
Empregador(a) Najwyższy Czas!
Religião catolicismo, deísmo
Página oficial
http://korwin-mikke.pl
Assinatura

Biografia[editar | editar código-fonte]

Janusz Korwin-Mikke nasceu na Varsóvia ocupada pelos alemães em 27 de outubro de 1942. Ele era o único filho de Ryszard Mikke e Maria Rosochacka. Após a morte de sua mãe durante a Revolta de Varsóvia em 1944, ele ficou sob os cuidados de sua avó e depois de sua madrasta.

Korwin-Mikke estudou na Faculdade de Matemática e na Faculdade de Filosofia da Universidade de Varsóvia. Por suas atividades anticomunistas, em 1964 foi detido pelas autoridades comunistas enquanto estudava psicologia, direito, filosofia e sociologia. Durante a crise política polonesa de 1968, ele foi novamente preso, encarcerado e expulso da universidade por sua participação em protestos estudantis.

Em 1991, Korwin-Mikke se tornou membro do Parlamento durante o primeiro mandato do Sejm da Terceira República da Polônia. Ele foi o autor da resolução de veto em 28 de maio de 1992, que obrigou o Ministro do Interior a divulgar os nomes de todos os políticos que haviam sido agentes da polícia secreta comunista. A lista divulgada continha numerosos políticos proeminentes da maioria das facções políticas. Isso levou à derrubada do governo pela oposição e pelo presidente Lech Walesa.[4]

Foi candidato do seu partido nas eleições presidenciais polacas, obtendo 2,4% dos votos em 1995, 1,43% em 2000, 1,4% em 2005, 2,48% em 2010, 3,3% em 2015. Em 2018 co-fundou um eurocéptico partido político Konfederacja. Em 2019 foi eleito novamente deputado na câmara baixa do Parlamento Polaco (Sejm), cargo que ocupa atualmente.

Ele frequentemente se refere a figuras como Frédéric Bastiat, Alexis de Tocqueville, Friedrich Hayek, Milton Friedman e Margaret Thatcher.[5]

Referências

  1. «Tension over gay rights moves to fore in Polish election». AP NEWS (em inglês). 20 de abril de 2021. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  2. «Polish MEP punished for saying women are less intelligent than men». the Guardian (em inglês). 14 de março de 2017. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  3. «When the right wing is still 'too socialist': Poland's far-right unites». Christian Science Monitor. ISSN 0882-7729. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  4. «4 czerwca 1992 r. skończyła się wolność. ZOBACZ PIOSENKĘ PAWŁA KUKIZA». niezalezna.pl. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  5. Papierz, Magda. «Korwin-Mikke: Potrzebujemy takich przywódców jak Margaret Thatcher!». NCZAS.COM (em polaco). Consultado em 11 de dezembro de 2022