João Bosco Oliver de Faria

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João Bosco Oliver de Faria
Arcebispo da Igreja Católica
Arcebispo-emérito de Diamantina
Hierarquia
Papa Francisco
Atividade eclesiástica
Diocese Arquidiocese de Diamantina
Nomeação 30 de maio de 2007
Predecessor Dom Paulo Lopes de Faria
Sucessor Dom Darci José Nicioli, C.Ss.R.
Mandato 2007 - 2016
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 3 de julho de 1968
Nomeação episcopal 5 de agosto de 1987
Ordenação episcopal 12 de setembro de 1987
por Dom José d’Angelo Neto
Lema episcopal AMOR TANTUM ÆDIFICAT
só o amor constrói
Brasão episcopal
Ficheiro:Brasao de Dom João Bosco Oliver de Faria.jpg
Nomeado arcebispo 30 de maio de 2007
Dados pessoais
Nascimento São João del-Rei
30 de outubro de 1939 (84 anos)
Nacionalidade brasileiro
Funções exercidas -Bispo auxiliar de Pouso Alegre (1987-1992)
-Bispo de Patos de Minas (1992-2007)
dados em catholic-hierarchy.org
Arcebispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom João Bosco Oliver de Faria (São João del-Rei, 30 de outubro de 1939) é um bispo católico brasileiro. É arcebispo emérito de Diamantina.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Tendo cursado Filosofia na Faculdade Dom Bosco em São João del-Rei e Teologia no Seminário Maior São José, na Arquidiocese de Mariana, Dom João Bosco Oliver de Faria graduou-se em Teologia Moral na Academia Alfonsiana em Roma,[1] tendo feito cursos sobre matrimônio organizado pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos (1974) e Bioética para os bispos em Roma (1994). Assim, foi ordenado pároco em 3 de julho de 1968, na Arquidiocese de Pouso Alegre.[1] Tendo sido, em seguida, professor e posteriormente reitor do Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e pároco na cidade de Ouro Fino.[1]

Nomeado bispo titular de Feradi Maggiore, diocese que hoje tem qualidade de sé titular, localizada na Tunísia[2] (país com pouca liberdade religiosa[3]), neste sentido, coube a Dom Bosco exercer a função de bispo auxiliar da Arquidiocese de Pouso Alegre em 5 de agosto de 1987[1] por Sua Santidade o Papa João Paulo II, tendo sido sagrado bispo em 12 de outubro seguinte, por Dom José d'Angelo Neto, então arcebispo metropolitano de Pouso Alegre,[1] e consagrado por Dom Benedito de Ulhôa Vieira, arcebispo metropolitano de Uberaba e Dom José Lázaro Neves, então bispo emérito de Assis.[4]

Torno-se bispo diocesano de Patos de Minas a 8 de janeiro de 1992,[1] sendo que a posse ocorreu no dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Foi elevado a condição de arcebispo metropolitano de Diamantina[1] em 30 de maio de 2007[4] pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI. Na Arquidiocese de Diamantina, desenvolveu um vasto projeto Pastoral[4] até que renunciou ao cargo de arcebispo, tendo o o Papa Francisco aceitado e o nomeado Arcebispo Emérito de Diamantina em 09 de março de 2016, data em que também foi nomeando para sucedê-lo Dom Darci José Nicioli que tomou posse canônica no dia 22 de maio de 2016.[4]

Brasão e lema[editar | editar código-fonte]

  • Descrição: Escudo eclesiástico cortado. O 1º partido, sendo I: de goles com uma cruz de jalde; e II de blau com uma flor-de-lis de argente. O 2º cortado, sendo I: de argente com um arco-iris em suas cores naturais, ou seja, da ponta para o chefe: púrpura (violeta), blau (azul), índigo, sinopla (verde), amarelo, orange (laranja) e goles (vermelho) de jalde, ; e II: de blau com quatro faixas ondadas de argente. O escudo está assente em tarja branca, na qual se encaixa o pálio branco com cruzetas de sable. O conjunto pousado sobre uma cruz trevolada, de dois traços, de ouro. O todo encimado pelo chapéu eclesiástico com seus cordões em cada flanco, terminados por dez borlas cada um, tudo de verde, forrado de vermelho. Brocante sob a ponta da cruz um listel de blau com a legenda: SOLVS AMOR ÆDIFICAT, em letras de argente.
  • Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. No 1º, o campo de goles representa simboliza o fogo da caridade inflamada no coração do arcebispo pelo Divino Espírito Santo, bem como, valor e socorro aos necessitados e a cruz representa Nosso Senhor Jesus Cristo, que pelo seu metal jalde (ouro) traduz nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. O campo de blau (azul) representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza; a flor-de-lis é retirada de uma das cinco flores-de-lis presentes no brasão de armas da família Faria, uma das mais antigas e nobres de Portugal, sendo que também simboliza Nossa Senhora, a quem o arcebispo confiou a sua vida sacerdotal, sendo e argente (prata), traduz a inocência, a castidade, a pureza e a eloqüência, virtudes essenciais num sacerdote. No 2º, o campo de prata tem o significado deste metal, já escrito acima e o arco-íris simboliza a aliança sacerdotal entre Deus e seu servo. O campo de blau (azul) tem o significado acima descrito e as faixas ondadas representam o mar encapelado por onde singra a barca da Igreja. O pálio demonstra a dignidade arquiepiscopal.

O lema: “Só o Amor Constrói”,[5] é uma reafirmação de maior dos mandamentos “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”, retirado do Evangelho de São Lucas (LC, 10, 27), com referência em Dt, 6,5 e Lv 18,5 e 19.18.

Ordenações episcopais[editar | editar código-fonte]

Dom João Bosco foi o sagrante principal na ordenação de:

Dom João Bosco foi co-sagrante na ordenação de:

Referências

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