João Wilson Mendes Melo

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João Wilson Mendes Melo
Nascimento 3 de junho de 1921
Mossoró
Morte 19 de maio de 2020 (98 anos)
Natal
Cidadania Brasil
Ocupação escritor

João Wilson Mendes Melo (Mossoró, 3 de junho de 1921Natal, 19 de maio de 2020) foi um historiador, professor e escritor brasileiro.[1][2][3] Filho primogênito de Mirabeau da Cunha Melo e de Cândida Filgueira Mendes.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu em Mossoró, às margens do rio do mesmo nome, no sítio denominado Canto dos Filgueiras, no Rio Grande do Norte.[4]

Iniciou seus estudos na mesma cidade, concluindo o primário em Ceará-Mirim e o então secundário em Natal, no Colégio Santo Antônio, dos irmãos Maristas e no Atheneu Norte RioGrandense. Bacharelou-se em Direito e Ciências Sociais pela Faculdade de Direito de Alagoas, em Maceió.

Dedicando-se à leitura dos autores brasileiros e franceses, começou desde cedo a redigir crônicas, artigos e alguns poemas que foram publicados nos jornais da época, sobretudo A República, O Diário e A Ordem. Pertenceu à Academia de Letras do Atheneu, iniciativa dos alunos do mesmo estabelecimento do ensino público estadual. Sua atividade principal foi a de professor, tendo ensinado na Escola Técnica de Comércio e no Seminário de São Pedro, em Natal, posteriormente em faculdades incorporadas à universidade.

Figurou como um dos fundadores da Escola de Serviço Social, da Faculdade de Ciências Econômicas, da qual foi diretor durante oito anos; da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, ocupando a função de vice-diretor; bem como da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, hoje Universidade Federal (UFRN), da qual foi professor e Pró-Reitor Estudantil.[3]

Foi membro da Academia Norte Rio-Grandense de Letras, onde ocupou a cadeira nº 25 da qual é Patrono o poeta [Ponciano Barbosa], da Academia de Letras e Artes do Nordeste, e sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.[3][5]

Foi agraciado com o título de Cidadão Natalense, pelo Decreto Legislativo nº 600/02 da Câmara Municipal de Natal, em 17 de junho de 2002.

Foi homenageado com a medalha do mérito governador Dinarte Mariz, pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, em 9 de dezembro de 2005.

Colaborou por muito tempo nos jornais A Razão, A Ordem, A República, o Diário de Natal, o Poti, a Tribuna do Norte, A Verdade, o Jornal de Hoje, na publicação literária o Galo e nas Revistas do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e da Academia Norte Riograndense de Letras, e nas revistas Tempo Universitário e História, da UFRN.

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

  • Introdução ao Estudo da História
  • Economia e Promoção na História Social
  • Presença de Autores e Livros
  • A fé e a vida
  • A Cidade e o Trampolim
  • Prazer na Literatura
  • Minha cidade antigamente
  • As Leituras e a Viagem
  • Principalmente o Amor
  • O Trabalho de Cada Um
  • O Propósito e a Ação
  • A Emoção Solidária
  • Em tempo de libertação e desamor

Referências

  1. Francisco Martins (28 de junho de 2019). «VIVENDO E ENSINANDO». Consultado em 20 de maio de 2020 
  2. Cassiano Arruda (19 de maio de 2020). «Academia de Letras perde o imortal João Wilson de Melo». Território Livre. Consultado em 20 de maio de 2020 
  3. a b c «Morre um Professor Emérito». Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 19 de maio de 2020. Consultado em 20 de maio de 2020 
  4. «Projeto faz leitura de João Wilson Mendes». Tribuna do Norte. Consultado em 7 de novembro de 2013 [ligação inativa]
  5. «Diversão e Arte: Entendendo a imortalidade acadêmica». Consultado em 20 de maio de 2020. Arquivado do original em 18 de novembro de 2007