João de Almada

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João de Almada
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação militar
 Nota: Para outros significados de João de Almada, veja João de Almada (desambiguação).

D. João d'Almada, moço fidalgo[1], fidalgo escudeiro (1596[2]), foi um nobre português. estudou cânones na Universidade de Coimbra, mas trocou aquela vida pela carreira das armas. Tomou parte na expulsão dos mouriscos do Reino de Valência e na acção de Mamora.

"A Freguesia de S. Cristóvão", 1º vol. de Ferreira de Andrade, na pág. 58, lê-se:

"Na Paroquia de S. Cristóvão realizou-se em 14 de Maio de 1613 o seu casamento de D. João d'Almada com D. Teresa Ximenes de Aragão. Ele, D. João d'Almada (que era o 3º filho de D. Antão Soares d'Almada, Senhor dos Lagares d’El-Rei e de Pombalinho, etc., e de D. Vicencia de Castro, filha de Rui Pereira da Silva, Alcaide Mór de Silves), morava ... na actual Rua do Regedor. Ela, D. Teresa, era filha de Duarte Ximenes de Aragão e de D. Catarina de Aragão ....".

Num volume de registos paroquiais da freguesia de Sta. Justa, que a Câmara Municipal de Lisboa editou, encontra-se:

"Aos 2 do mês de Março de 1574 baptizei a Joane filho de D. Antão e de D. Vicencia, foi compadre D. Manuel e comadre....."

Dados genealógicos[editar | editar código-fonte]

Filho de: D. Antão Soares de Almada e de: D. Vicência de Castro

Casou com:

  • D. Teresa Ximenes da Veiga, filha de Duarte Ximenes de Aragão e de Catarina da Veiga[3]; neta paterna de Tomás Ximenes de Aragão e de Teresa Vasques de Elvas; neta materna de Rui Lopes da Veiga e de sua mulher e prima Leonor Rodrigues da Veiga. Todos estes, ascendentes da sua mulher, foram mercadores riquíssimos de origem judia que, ao surgirem os conflitos com o Santo Ofício, saíram de Portugal para fundar uma casa bancária em Antuérpia e deram origem a importantes famílias da Nobreza Belga.

Tiveram:

  • A segunda com D. Filipa, filha do desembargador João Miles de Macedo[4] (há genealogistas que sugerem que este seria John Miles, mercador inglês estabelecido em Lisboa).

Não teve filhos de nenhum dos casamentos.

Teve ilegítimos:

  • D. Manuel de Almada, que morreu novo.
  • D. Mariana de Almada, que foi freira em Santa Clara de Lisboa.

Referências

Ver Também[editar | editar código-fonte]

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