Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

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Jogos Mundiais dos Povos Indígenas
Palmas 2015
Dados
Países participantes 24
Atletas 2.200 competidores
Eventos diversos
Cerimônia de abertura 23 de outubro
Cerimônia de encerramento 1º de novembro
Estádio principal Palmas  Tocantins
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Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são considerados o maior evento desportivo-cultural indígena das Américas, onde buscam a celebração e o envolvimento dos povos participantes, incentivando o respeito mútuo às vivências culturais e desportivas tradicionais e ocidentais. Com esse perfil inédito, o evento mostra ao mundo a força e a diversidade indígena, a partir da raiz brasileira, com seus rituais, indumentárias, cantos, cores e jogos ancestrais.

A primeira edição foi realizada de 23 de outubro a 1 de novembro de 2015, em Palmas (TO)[1][2][3].

História[editar | editar código-fonte]

A presidente Dilma Rousseff participa do lançamento nacional da primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (Valter Campanato/Agência Brasil).

A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas contou com a participação de 23 etnias brasileiras e delegações de 22 países – que puderam inscrever cada uma, até 50 atletas, totalizando cerca de 2.300 participantes. A programação foi realizada em 13 dias, sendo os três primeiros, de ambientação, com shows e passeios turísticos. Os dez dias seguintes foram dedicados ao esporte, à gastronomia e ao artesanato, numa verdadeira demonstração de cultura dos povos indígenas. Com isso, foram envolvidos brasileiros e estrangeiros, num ambiente que possibilitou vivências culturais diversificadas e focadas no respeito, na harmonia e na integração entre os povos.

Antes da idealização internacional, os “Jogos dos Povos Indígenas” chegaram a 12 edições, realizadas em diversas capitais do Brasil. Hoje, o evento é tido como um importante mecanismo de execução e consolidação de políticas públicas dedicadas à valorização, promoção e fomento à cultura dos povos indígenas, fortalecendo a sua diversidade, línguas tradicionais, rituais e representações artístico-culturais.

Os Jogos nasceram em 1996, por meio de uma iniciativa indígena brasileira dos irmãos Carlos Terena e Marcos Terena, representantes do Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena (ITC), com o apoio do Ministério do Esporte do Brasil. A concepção contou com a participação ativa dos diversos líderes indígenas, da sociedade civil e de instâncias governamentais.

A ideia do JMI surgiu em 1980, com a proposta de realização das Olimpíadas Indígenas. Em 1996, o então Ministro dos Esportes, Pelé, aprovou a iniciativa e promoveu os Jogos dos Povos Indígenas, cuja primeira edição foi disputada em Goiânia.

Nos XIII Jogos dos Povos, em 2013, em Cuiabá, autoridades indígenas de 17 países e indígenas de 48 aldeias brasileiras debateram a criação dos Jogos Mundiais Indígenas. O evento foi lançado oficialmente em 25 de junho de 2015, numa solenidade em Brasília[4][5].

Primeira edição mundial[editar | editar código-fonte]

A expectativa da organização era de reunir 2 200 competidores, representando 24 etnias brasileiras e de mais 22 países[6]. O mascote da edição foi o pequeno guerreiro indígena Kaly, cujo nome é uma redução da palavra aruaque Kalykute, que significa "humano de pequena estatura".[7]

Países participantes[editar | editar código-fonte]

Modalidades[editar | editar código-fonte]

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]