Jonas Pinheiro

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 Nota: Não confundir com Jonas Pinheiro Borges.
Jonas Pinheiro da Silva
Senador por Mato Grosso
Período 1º de fevereiro de 1995
a 19 de fevereiro de 2008
(2 mandatos consecutivos)
Deputado federal por Mato Grosso
Período 1º de fevereiro de 1983
a 1º de fevereiro de 1995
(3 mandatos consecutivos)
Dados pessoais
Nascimento 23 de março de 1941
Santo Antônio de Leverger, MT
Morte 19 de fevereiro de 2008 (67 anos)
Cuiabá, MT
Alma mater Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Esposa Celcita Pinheiro
Partido PDS (1980–1985)
PFL (1985–2007)
DEM (2007–2008)
Profissão médico veterinário, político

Jonas Pinheiro da Silva ComMM (Santo Antônio de Leverger, 23 de março de 1941Cuiabá, 19 de fevereiro de 2008) foi um médico veterinário e político brasileiro filiado ao Democratas (DEM). Foi senador pelo Mato Grosso durante dois mandatos, além de deputado federal pelo mesmo estado por três mandatos.[2]

Filho de Leôncio Pinheiro da Silva e Escolástica Pinheiro da Silva era o segundo de 9 filhos. Foi criado entre pequenos agricultores e pescadores e durante toda a sua vida pública lutou para melhorar a qualidade de vida do homem do campo e evitar o êxodo rural. Falava sempre da simplicidade da vida e em seus discursos gostava de deixar claro que "O povo é simples e quer coisas simples".

Formado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), foi eleito deputado federal pelo estado de Mato Grosso em 1982. Ausentou-se da votação da emenda Dante de Oliveira em 1984 que propunha eleições diretas para Presidência da República, faltaram vinte e dois votos para a emenda ser aprovada.[3] Foi reeleito em 1986 e 1990. Em 1994, elegeu-se para o Senado também pelo estado do Mato Grosso, ocupando as 50.ª e 51.ª legislaturas.

Em 2002, Jonas Pinheiro foi admitido à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.[1]

O senador participou da comissão da CPI que investigava o escândalo dos sanguessugas e teve o seu nome envolvido, junto com o de sua mulher, Celcita Pinheiro (PFL), deputada federal pelo Mato Grosso. Apesar das denúncias, o partido não o afastou do cargo.[4]

O senador morreu em decorrência da falência múltipla dos órgãos, no Hospital Amecor, em Cuiabá (MT). Foi velado em sua cidade natal, Santo Antônio de Leverger, localizada no mesmo estado. O senador estava internado há mais de uma semana no hospital devido a uma parada cardiorrespiratória por arritmia cardíaca.

Jonas Pinheiro deixou a mulher, ex-deputada federal Celcita Pinheiro, dois filhos e três netos.[5]

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 3 de abril de 2002.
  2. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JONAS PINHEIRO DA SILVA». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 24 de agosto de 2020 
  3. Primeira página: Folha de S.Paulo - Coletânea das mais importantes primeiras páginas do jornal desde 1921. São Paulo: Publifolha. p. 170 
  4. «PSB e PFL se recusam a afastar membros da CPI citados por sanguessugas» (em português). Consultado em 19 de fevereiro de 2010 
  5. «Senador Jonas Pinheiro morre em Mato Grosso» (em português). Consultado em 19 de fevereiro de 2010 
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