Jorge Amanajás

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Jorge Amanajás
Deputado estadual do Amapá
Período 1 de fevereiro de 1999
até 31 de dezembro de 2010
(3 mandatos consecutivos)
Dados pessoais
Nascimento 21 de outubro de 1966 (57 anos)
Chaves, Pará
Partido PSD (1998-2003)
PSDB (2003-2012)
Cidadania (2013-2022)
UNIÃO (2022-presente)
Profissão engenheiro civil, professor, empresário

Jorge Emanoel Amanajás Cardoso (Chaves, 21 de outubro de 1966) é um político brasileiro filiado ao União Brasil.[1] Jorge foi eleito deputado estadual em 1998, sendo reeleito nos anos de 2002 e 2006. Na Assembleia Legislativa, foi eleito presidente da casa para o biênio 2005/2006. Foi novamente eleito para o cargo de presidente da AL para o biênio 2007/2008.

Nas eleições estaduais de 2010 Amanajás foi candidato ao governo do estado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), ficando em terceiro lugar na disputa com 93.695 votos (28,19%). Sua coligação, Amapá Mais Forte, reuniu seis partidos e conseguiu eleger seis deputados estaduais e dois deputados federais.[2] Em 2012, anunciou sua saída do partido para filiar-se ao PPS para concorrer às eleições de 2014, porém ficou em quinto lugar na disputa pelo Governo do Estado com pouco mais de 7%.Nas eleições de 2018 foi candidato ao Senado,porém,devido a problemas nas contas do PPS,teve a candidatura impugnada.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Jorge Emanoel Amanajás Cardoso nasceu no município de Chaves no Pará, no dia 21 de Outubro de 1966. Filho de agricultores, mudou-se para Macapá ainda criança, onde passou a maior parte de sua vida. Morando no bairro do trem, um dos mais tradicionais da capital, próximo à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Jorge estudou na escola Teixeira Gueiros até a quarta série, depois estudou até a oitava série na escola Alexandre Vaz Tavares. Cursou o ensino médio no Colégio Amapaense, no centro de Macapá.

Formação profissional e volta ao Amapá[editar | editar código-fonte]

Após a conclusão do ensino médio, Amanajás foi morar em Belém, onde cursou engenharia civil e física na Universidade Federal do Pará. Também fez pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior na mesma instituição de ensino.De volta ao Amapá, passou 21 anos lecionando em cursinhos pré-vestibular e foi durante este período que fundou o maior curso gratuito pré-vestibular do estado.[3] Elegeu-se deputado estadual pela primeira vez em 1998, este foi seu primeiro cargo político.

Mandatos como deputado[editar | editar código-fonte]

Teve três mandatos consecultivos como deputado estadual (1999-2010) e foi presidente da casa em duas ocasiões (2005/2006 e 2007/2008). Entre os projetos desenvolvidos enquanto deputado estão audiências públicas para discutir questões referentes às denúncias no IAPEN, a realização de tomada de contas na CEA e a concessão de títulos de cidadãos amapaenses para os ministros Teori Zavascki e Fernando Gonçalves, ambos do Superior Tribunal de Justiça.[4]

Candidato ao governo[editar | editar código-fonte]

Em 2010, concorreu ao cargo de governador do estado do Amapá pelo PSDB. Sua coligação era formada pelos partidos: PMDB, PTN, PSC, PPS e o PV. Contou com o apoio do ex-governador Anníbal Barcellos à sua campanha. Terminado o primeiro turno, conseguiu 93.695 votos (28,19%) não conseguindo passar para o segundo turno. Em 2012, anunciou a saída do PSDB em razão da direção nacional ter usado o partido no Amapá como "moeda de troca", o ex-deputado explicou o motivo de sua saída:

A direção nacional foi desrespeitosa, atropelou o partido no Amapá e impediu a candidatura de Michel JK a prefeito de Macapá. Não vejo mais como o PSDB possa construir um projeto maior no Estado, não vejo dentro do partido possibilidade de se construir um projeto para 2014. Teremos todo o ano de 2013 para trabalhar num projeto para 2014. Uma candidatura não se constrói só. É preciso muita conversa, alianças, propostas e trabalho.
Jorge Amanajás

No início de 2013, Jorge assinou sua filiação ao Partido Popular Socialista (PPS). O portal nacional do partido registrou o fato em seu site e afirmou que o político iria disputar o governo do Amapá pelo PPS em 2014. No ato de filiação, compareceram os deputados Jaci Amanajás (PPS) e Valdeco Vieira (PPS), então filiados ao partido.[5][6]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

O Ministério Público Estadual denunciou em 2013 seis pessoas acusadas de participação em um esquema de corrupção, que resultou em desvio de R$ 820 mil dos cofres do Poder Legislativo amapaense. Os deputados Moisés Souza, Eider Pena e o ex-deputado Jorge Amanajás foram denunciados pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e ausência de procedimento licitatório. Segundo a denúncia, nos últimos dias como presidente da casa Amanajás efetuou um pagamento no valor de R$ 820 mil à empresa MFX Ltda sem licitação. Os pagamentos à empresa eram depositados na conta pessoal de Ana Margarida Marques Fascio, que não possuiu nenhuma relação aparente ou formal com a empresa MFX.[7]

Houve empate na votação do Pleno do Tjap, com os desembargadores Gilberto Pinheiro e Manoel Brito e o então juiz convocado João Lages votando pela improcedência da denúncia do MP-AP e pela absolvição dos réus de todos os crimes imputados, divergindo do relator que teve voto acompanhado em parte pelos desembargadores Carmo Antônio e Stella Ramos. Em razão de empate, a presidente Sueli Pini desempatou o julgamento do mérito, acompanhando na íntegra o voto do desembargador Carlos Tork, por maioria, foram todos absolvidos do crime de lavagem de dinheiro, e Jorge Amanajás e Eider Pena foram absolvidos dos crimes de formação de quadrilha.

Referências

[1]

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