José Alcides Pinto

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José Alcides Pinto
José Alcides Pinto
Nascimento 10 de setembro de 1923
Santana do Acaraú
Morte 2 de junho de 2008
Fortaleza
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação jornalista, poeta, escritor
Empregador(a) Diario Carioca, Diário de Notícias, Correio da Manhã
Movimento estético concretismo
Causa da morte atropelamento

José Alcides Pinto (Santana do Acaraú, 10 de setembro de 1923 - Fortaleza, 2 de junho de 2008) foi um jornalista, poeta e escritor brasileiro[1][2].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Era filho de um capitão de tropa de cigano e de uma descendente dos índios Tremembés. Formou-se em Jornalismo pela Faculdade Nacional de Filosofia da antiga Universidade do Brasil e em Biblioteconomia pela Biblioteca Nacional. Colaborou com suplementos literários de diversos jornais, como Diário Carioca, O Jornal, Diário de Notícias, Correio da Manhã e a revista Leitura. Organizou para os irmãos Pongetti duas antologias de novos poetas brasileiros, em 1950 e 1951. Pouco depois, em 1956, fundou no Ceará uma sucursal do movimento concretista[3].

Recebeu em 1969 o Prêmio José de Alencar da Universidade Federal do Ceará na categoria Romance e Conto, além do Prêmio Categoria Especial para Conto da Prefeitura Municipal de Fortaleza, em 1970. Lhe foi outorgado também o Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da sua obra, em 2008. Morreu atropelado por uma motocicleta, em Fortaleza[4]. Deixou uma obra de mais de 50 livros[5].

Sobre o autor e sua obra existe uma farta bibliografia, enumerando-se entre esses livros: A Face do Enigma - José Alcides Pinto e Sua Escritura Literária (Fortaleza: Instituto da Gravura do Ceará, 2002), de autoria de Dimas Macedo.

Obra[editar | editar código-fonte]

Romances[editar | editar código-fonte]

  • O Dragão (1964);
  • Entre o sexo: a loucura a morte (1968);
  • Estação da Morte (1968);
  • O Enigma (1974);
  • O Sonho (1974);
  • Os Verdes Abutres da Colina (1974);
  • João Pinto de Maria: Biografia de um Louco (1974);
  • Senhora Maria Hermínia - Vida e morte agoniada (1988)
  • A Divina Relação do Corpo (1991)
  • O Amolador de Punhais (1987)
  • Manifesto Traído (1998)

Contos[editar | editar código-fonte]

  • Editor de Insônia

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • As Tágides (1998)
  • Relicário Pornô
  • Fúria (1986)
  • 20 Sonetos de Amor Romântico e Outros Poemas (1982)
  • Guerreiros da Fome
  • Cantos de Lúcifer (1966)
  • Águas Novas (1975)

Teatro[editar | editar código-fonte]

  • Equinócio

Crítica[editar | editar código-fonte]

  • Política da Arte - Volumes I e II
  • Noções de Poesia e Arte (1952)

Novela

  • O Criador de demônios (1967)

Referências

  1. José Alcides Pinto. O Nordeste
  2. José Alcides Pinto. Ceará - Poesia
  3. Fúrias do oráculo: a obra de José Alcides Pinto Arquivado em 17 de janeiro de 2010, no Wayback Machine.. Agulha - Revista de cultura # 28 - Fortaleza, São Paulo - setembro de 2002
  4. Morre o escritor cearense José Alcides Pinto. O Globo, 2 de junho de 2008
  5. Chico Lopes lamenta perda do escritor cearense José Alcides Pinto Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.. Portal Vermelho, 3 de junho de 2008

Ligações externas[editar | editar código-fonte]