José Cabrita
José Cabrita | |
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Nascimento | 27 de janeiro de 1912 São Bartolomeu de Messines |
Morte | 7 de outubro de 1972 (60 anos) Lagos |
Nacionalidade | português |
Ocupação | veterinário, empresário |
Cargo | Médico Veterinário Municipal |
José Cabrita, mais conhecido por Dr. José Cabrita (São Bartolomeu de Messines, 27 de Janeiro de 1912 - Lagos, 7 de Outubro de 1972), foi um veterinário e empresário português.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascimento e formação[editar | editar código-fonte]
Nasceu na Freguesia de São Bartolomeu de Messines, no Concelho de Silves, em 27 de Janeiro de 1912.[1]
Foi aluno no Liceu de Faro, e frequentou a Escola Superior de Medicina Veterinária, onde se formou em 1936, com 24 anos.[1]
Carreira profissional[editar | editar código-fonte]
Alguns meses após se ter formado, empregou-se como médico veterinário municipal da Câmara Municipal de Lagos, posição que ocupou até à sua morte.[1] Pouco tempo depois, também começou a fazer este serviço, pelo menos uma vez por semana, para a autarquia de Vila do Bispo; realizou, igualmente, este serviço durante cerca de 4 a 5 anos, para a Câmara Municipal de Aljezur.[1]
Um estudioso das ciências veterinárias, procurou constantemente estar a par das últimas evoluções neste campo, tendo frequentado várias conferências em Portugal e no estrangeiro;[1] notabilizou-se por ter introduzido, no Algarve, a prática de colocar bolas de metal magnéticas, de modo a evitar que bocados de arame fossem inadvertidamente ingeridos pelos animais, o que lhes provocava ferimentos.[2] Defensor da pureza das raças bovinas algarvias, opôs-se à importação de gado e organizou diversas feiras em Lagos, aonde se premiavam os melhores exemplares; estes eventos tiveram uma grande afluência, tendo desenvolvido o comércio do gado nesta região.[3]
Estabeleceu, junto com outros sócios, a Modir, uma associação regional que comprava animais doentes, vendendo-os após os reabilitar.[2] Criou, igualmente, a Mútua de Seguro de Gado de Lagos, que indemnizava os proprietários pela morte dos seus animais.[4]
Falecimento[editar | editar código-fonte]
Morreu no dia 7 de Outubro de 1972, na localidade de Lagos.[1]
Homenagens[editar | editar código-fonte]
Em 18 de Fevereiro de 1987, a Câmara Municipal de Lagos aprovou a atribuição do seu nome a uma rua da antiga Freguesia de São Sebastião.[4][5]
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- FERRO, Silvestre Marchão (2002). Vultos na Toponímia de Lagos. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. 358 páginas. ISBN 972-8773-00-5