José Gomes de Almeida Branquinho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

José Gomes de Almeida Branquinho (Viseu, 01 de Janeiro de 1871 - Lisboa, 12 de Junho de 1916) foi um poeta e jornalista português.[1]Casou com Albertina Rosa dos Santos, em 31 de Agosto de 1911, na cidade de Lisboa, e não deixou descendência.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Deixou dispersas por jornais e revistas muitas composições suas, de justo merecimento literário.[1]

Amanuense do Comissariado de Instrução Pública da cidade natal, Viseu, obteve, em 1902, transferência para o Porto e, alguns anos depois, para a Inspecção Escolar de Lisboa. Foi Sub-Chefe da Revisão do "Diário de Notícias", em cujo jornal publicou várias poesias. Colaborou no "Jornal da Manhã", na "Vanguarda", na "Alma Nova" e no "Arquivo Democrático", e nos periódicos visienses "A Folha", "O Maganão", "O Eco Visiense", "O Grilo da Cava", com o pseudónimo de Dr. Mandioca, "A Voz da Oficina", "A Academia" e "Hilário", do qual foi Director de 1896 a 1897.[1]

Deixou as seguintes obras: [1]

  • O Último Boémio, de colaboração com A. Campos, Viseu, 1896 - opúsculo de reduzida tiragem, sobre a morte de Hilário, o famoso estudante boémio coimbrão, natural de Viseu[1]
  • A Filha, poemeto dramático social, Viseu, 1897[1]
  • Vida Boémia, amor e sátira, Viseu, 1902[1]
  • Ladrão... do milho, paródia à Oração do Pão de Abílio Manuel Guerra Junqueiro, Porto, 1902[1]
  • A Estátua de Pombal, poema anti-jesuítico, Lisboa, 1905[1]
  • O Castanheiro dos Amores, poemeto patriótico e de amor, Lisboa, 1913[1]
  • Objurgatória da Guerra, poemeto, 1915 - publicado na "Vanguarda"[1]

A Câmara Municipal de Viseu consagrou a memória de José Branquinho, dando o seu nome à Rua onde viveu.[2]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 5. 41 
  2. Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 5. 42 

3.