Jovanni Masini

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Jovanni Masini
Nascimento 26 de junho de 1930
Campinas
Morte 10 de julho de 2010
Ponta Grossa
Cidadania Brasil
Ocupação político

Jovanni Pedro Masini (Campinas, 26 de junho de 1930Ponta Grossa, 10 de julho de 2010[1]) foi um político brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Carlos Masini e Margherita Sanini Masini, aos 24 anos de idade ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Formado, conseguiu fundar o próprio escritório de advocacia em Ponta Grossa, no Paraná. Além da área acadêmica e jurídica, Masini foi empresário na área de indústria e de agropecuária, também comercializando automóveis.[2][3]

A vida política começou na Câmara dos Deputados em Brasília. No Congresso Nacional, Masini concorreu e venceu as eleições de 1986, pelo Parido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), no cargo de deputado federal. O mandato político de quatro anos registrou atuações na Assembleia Nacional Constituinte, em funções exercidas na Subcomissão de Orçamento e Fiscalização Financeira, na Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças, na Subcomissão de Ciência e Tecnologia e da Comunicação, da Comissão da Família, da Educação, Cultura e Esportes, na Ciência e Tecnologia e da Comunicação. O político ainda dirigiu regionalmente a União Democrática Ruralista, em defesa dos latifundiários contrários à Reforma Agrária, durante a Constituinte.[2][3]

Masini teve posições opostas ao limite do direito de propriedade provada, à remuneração dobrada para o serviço extra, a jornada semanal de 40 horas, o turno ininterrupto de seis horas, a nacionalização do subsolo, a estatização do sistema financeiro, o limite de doze por cento ao ano para os juros reais, a proibição do comércio de sangue, a limitação dos encargos da dívida externa e a criação de um fundo de apoio à reforma agrária. Mesmo não comparecendo à maioria das votações na Câmara, o então deputado federal não quis aprovar medidas como regulamentação do salário mínimo, aviso prévio, direito de greve e do piso salarial. No entanto, esteve favorável ao mandado de segurança coletivo, à proteção ao trabalho contra despedida sem justa causa, ao aborto, ao voto aos 16 anos, do presidencialismo, ao mandato de cinco anos para o presidente José Sarney e à anistia para os micro e pequenos empresários.[2][3]

Em 5 de outubro de 1988, com a votação e promulgação da Constituição, Masini retornou à Câmara dos Deputados em Brasília, mas passou o bastão do legislativo em 1991, após o último mandado de reeleição. A vida pública chegou ao executivo quando, em 1992, foi eleito vice-prefeito de Ponta Grossa, no Paraná, ao lado de Paulo Cunha Nascimento. A saúde fez com que o ele se afastasse do mandato na legislatura 1987-1991 por 10 dias, a partir de 9 de junho, e por 20 dias, a partir de 1 de agosto de 1990 e, enfim, abdicasse a carreira política para se empenhar nas funções anteriores aos três poderes. Neste período, o advogado, agropecuarista e comerciante Masini assumiu a vice-presidência da Associação Brasileira de Distribuidores de Veículos.[2][3]

Referências

  1. Álvaro Dias (14 de julho de 2010). «Requerimento Nº 718, DE 2010». Senado Federal. Consultado em 26 de junho de 2019 
  2. a b c d Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JOVANI PEDRO MASINI | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  3. a b c d «Conheça os Deputados». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 26 de setembro de 2018 
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