Judas, o Galileu

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Judas de Gamala, foi o líder da revolta judaica contra o censo romano, no ano 6 d.C.

História[editar | editar código-fonte]

Quando a Judeia tornou-se uma província romana, o governador da Síria, Públio Sulpício Quirino - ao qual a nova província estava vinculada -, ordenou a execução de um censo, para fins de estabelecer a carga tributária que passaria a ser cobrada da população. A medida provocou uma forte reação popular, que logo se converteu em revolta armada.

Segundo Flávio Josefo,[1] a reação armada começou entre os judeus da Galileia, liderada por Judas, natural da cidade de Gamala, que dirigiu um assalto à guarnição romana em Séforis (capital da Galiléia).

A revolta foi duramente reprimida pelos romanos e, embora Josefo não informe o destino de Judas, é provável que ele tenha morrido em combate ou aprisionado e executado.

Judas também é citado pelo rabino Gamaliel, membro do Sinédrio (Sanedrin), como exemplo de falso messias, segundo os Atos dos Apóstolos.[2]

Em sua "Antiguidades Judaicas",[3] Josefo atribui a Judas de Gamala e ao fariseu Zadoq, a fundação do movimento Zelota, que pregava a luta armada contra os opressores romanos.

Referências

  1. Flávio Josefo - Guerra Judaica - Livro ii, capítulo 8.
  2. Atos 5,37
  3. Flávio Josefo - Antigüidades judaicas - Livro XVIII.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Josefo, Flávio - História dos Hebreus - Obra Completa, Rio de Janeiro, Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1992.
  • Allegro, John - The Chose People - London, Hodder and Stoughton Ltd, 1971.