Junkers Jumo 205

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Jumo 205
Motor de avião
Predefinição:Info/Motor de avião
Um Junkers Jumo 205 seccionado, mostrando seus componentes internos.
Informações básicas
Tipo Motor aeronáutico a Diesel
Fabricante Junkers
Origem  Alemanha
Primeiro teste Anos de 1930
Maiores aplicações
Estado Fora de produção
Quantidade
produzida
Mais de 900
Especificações (Jumo 205D)
Comprimento 1,934 m (6,35 ft)
Largura 0,547 m (1,79 ft)
Altura 1,325 m (4,35 ft)
Diâmetro (cilindro(s)) 105 mm (4,13 in)
Curso 160 mm (6,30 in)
Peso 595 kg (1 310 lb)
Deslocamento 16,63 l (0,587 ft³)
Compressor Spülgebläse
Potência 868 hp (647 kW) @2800 rpm
Sistema de combustível Injeção direta
Tipo de combustível Diesel
Sistema de óleo Forçada com uma bomba de pressão e duas bombas de ejeção
Sistema de refrigeração Refrigerado a líquido
Relação potência / peso 1.09 kW/kg
Desenvolvido de Junkers Jumo 204
Notas
Dados de: Jane's Fighting Aircraft of World War II[nota 1]

O Junkers Jumo 205 foi um dos mais notáveis e mais bem sucedidos projetos de motor aeronáutico movido a diesel. Desenvolvido e produzido na Alemanha pela Junkers a partir do início dos anos 30, a primeira versão, Junkers Jumo 204 [en], entrou em serviço em 1932. Posteriormente, a série foi ampliada com os motores Jumo 205, Jumo 206, Jumo 207 e Jumo 208, com o mesmo tipo de construção, diferenciados pelo curso e diâmetro dos pistões, e pelo sistema de turbo-alimentação. Houve ainda o desenvolvimento de uma última versão (Jumo 209), que não foi produzida.[nota 2] Foram produzidos mais de novecentas unidades destes motores, até durante a Segunda Guerra Mundial. Equiparam aeronaves da Luftwaffe, como o BV 138, o Do 18 e o Do 26.[1][2]

Projeto e desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Estes motores eram do tipo dois tempos, refrigerados a água, com doze pistões, que trabalhavam dentro de seis cilindros, sendo cada cilindro compartilhado por dois pistões, que se moviam um contra o outro durante o ciclo de operação. Os pistões acionavam dois virabrequins, em uma configuração não usual nos motores de combustão interna, em que um virabrequim ficava no topo do bloco de cilindros e o outro na parte inferior, ambos ligados entre si por engrenagens. Para reduzir as vibrações no eixo da hélice, havia um sistema de amortecimento, do tipo acoplamento flexível. Os coletores de admissão e escape eram duplicados, em ambos os lados do bloco. Havia duas bombas injetoras por cilindro, acionadas por cames. Cada bomba alimentava dois injetores, dos quatro que havia em cada cilindro.

Notas e referências

Notas

  1. Jane's 1989, p. 294.
  2. A partir dos modelos Junkers Jumo 210 [en], a construção passou a ser do tipo em "V", a gasolina.

Referências

  1. Jean-Denis G.G. Lepage (2009). Aircraft of the Luftwaffe, 1935 - 1945: An Illustrated Guide (em inglês). [S.l.]: McFarland & Company Inc., Publishers. 407 páginas. ISBN 9780786439379 
  2. Thomas Lange (10 de julho de 2015). Start Junkersmotor JUMO 205C Flugzeugmotor Gegenkolben Diesel Flugmotor JU 52 [Partida de um motor Junker 205C] (em inglês). You Tube. Em cena em dur: 03.51. Consultado em 25 de março de 2017 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Jane's Fighting Aircraft of World War II. London. Studio Editions Ltd, 1989. ISBN 0517679647 (em inglês)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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