Kênia Freitas

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Kênia Freitas
Nascimento Kênia Cardoso Vilaça de Freitas
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação investigadora
Empregador(a) Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

Kênia Cardoso Vilaça de Freitas é uma pesquisadora, crítica e curadora em cinema brasileira.

Autora de artigos e capítulos sobre cinema brasileiro, cinema da diáspora africana, comunicação e identidade, Kêniaé uma pesquisadora de destaque no ensino e na pesquisa do afrofuturismo.[1]

Desde 2022, Kênia é ainda a nova curadora do Cinema do Dragão.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formou-se em Comunicação social pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e posteriormente realizou seu mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com a dissertação "Versos-livres: a estética do cotidiano no documentário feito com celular", obtida no ano de 2010.[3]

No ano de 2015, obteve seu doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese "A Ressonância das Imagens: a emergência da multidão no Egito, na Espanha e no Brasil".[4] Após a obtenção de seu doutorado, realizou estágios na área de pós-doutorado na Universidade Católica de Brasília (UCB) e na Universidade Estadual Paulista (UNESP).[5]

Suas principais publicações analisam o papel dos registros jornalísticos, por meio de imagens e vídeos, por manifestantes em eventos como os ocorridos em julho de 2013 no palácio Guanabara (Rio de Janeiro)[6] e a primavera árabe no Egito.[7] Em relação a seus trabalhos sobre o cinema negro, a pesquisadora encampa a discussão brasileira sobre a perspectiva do afropessimismo, isto é, do retrato cinematográfico moderno sobre a reconexão entre o racismo estrutural presente e o passado de escravidão.[8]

Referências

  1. «Conversa sobre Afrofuturismo com Kênia Freitas». www.iar.unicamp.br. Consultado em 27 de abril de 2022 
  2. Systems, Layout. «Pesquisadora de Cinema Negro, Kênia Freitas é nova curadora do Cinema do Dragão; veja entrevista». Frisson Online. Consultado em 27 de abril de 2022 
  3. Freitas, Kênia (2010). «Versos-livres: a estética do cotidiano no documentário feito com celular». Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp. Consultado em 16 de maio de 2022 
  4. Freitas, Kenia (2015). «A Ressonância das Imagens: A Emergência da Multidão no Egito, na Espanha e no Brasil» (PDF). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consultado em 16 de maio de 2022 
  5. «Kênia Freitas – IX Colóquio "Cinema, Estética e Política"». Consultado em 16 de maio de 2022 
  6. Freitas, Kênia (2017). «Ressonâncias do Presente: as imagens das manifestações de Junho de 2013». PPG Comunicação e Cultura da UFRJ. Revista Eco-Pós. 20 (2): 74-100. Consultado em 19 de abril de 2022 
  7. Freitas, Kênia (2015). «The resonant images of the multitude: Egypt, Spain and Brazil | A ressonância das imagens da multidão: Egito, Espanha e Brasil». Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais. 17 (3): 17-33. ISSN 2317-1529. doi:10.22296/2317-1529.2015v17n3p17. Consultado em 19 de abril de 2022 
  8. Freitas, Kênia; Messias, José (2018). «O futuro será negro ou não será: Afrofuturismo versus Afropessimismo - as distopias do presente». Universidade de Brasília. Das Questões. 6 (1). Consultado em 19 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]