Kurt Huber

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Kurt Huber
Kurt Huber
Nascimento 24 de outubro de 1893
Coira
Morte 13 de julho de 1943 (49 anos)
Prisão de Stadelheim, Munique
Sepultamento Waldfriedhof de Munique
Cidadania Reich Alemão
Cônjuge Clara Huber
Filho(a)(s) Wolfgang Huber
Alma mater
Ocupação psicólogo, musicólogo, professor universitário, membro da resistência
Empregador(a) Universidade de Munique
Causa da morte decapitação
Assinatura

Kurt Huber (24 de outubro de 1893 - 13 de julho de 1943) foi membro do grupo de resistência alemã Rosa Branca e um liberal.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Huber nasceu em Chur, Suíça, numa família de origem alemã. Cresceu em Stutgart e, depois da morte de seu pai, em Munique. Durante os seus estudos, mostrou facilidade para a música, a psicologia e a filosofia, tornando-se professor em 1920 na Universidade Ludwig Maximilian de Munique.

Com a chegada do NSDAP ao poder e com a acumulação de poder sobre Hitler, Huber começou a realizar atividades de resistência individual até que contatou alguns dos membros do movimento da resistência alemã Rosa Branca, nomeadamente com Hans Scholl e Alexander Schmorell. Até, chegou a escrever o sexto e último panfleto do grupo chamando a população a romper com o nazismo.

As atividades de resistência da Rosa Branca chamaram a atenção da Gestapo e Huber foi preso em 27 de fevereiro de 1943. Nem seu amigo pessoal, o compositor Carl Orff, pôde evitar que fosse preso, já que a carreira de Orff poderia arruinar-se se se descobria a sua relação com um conspirador.

Huber foi levado perante o Volksgerichtshof, o Tribunal Popular nazista, em 19 de abril. O juiz Roland Freisler, que foi encarregado da maior parte dos julgamentos contra conspiradores, sentençou Huber à pena de morte por insurreição.

Em 13 de julho de 1943, Kurt Huber foi executado na guilhotina na Prisão Stadelheim de Munique, conjuntamente com Alexander Schmorell e Willi Graf. A Universidade removera Huber da sua posição e cancelara seu doutoramento depois de sua prisão. A investigação sobre Huber permitiu também prender e executar Hans Leipelt, por tentar arrecadar dinheiro para ajuda à viúva de Huber.

Legado[editar | editar código-fonte]

Atualmente, a praça que se topa diante do edifício principal da Universidade de Munique recebe o nome de "Professor Huber Platz".

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Inge Scholl: A Rosa Branca. Organização de Juliana P. Perez e Tinka Reichmann. Posfácio de Rainer Hudemann. São Paulo: Editora 34. 2014. (2a. edição)

Referências