Lautarus concinnus

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Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Infraordem: Cucujiformia
Superfamília: Chrysomeloidea
Família: Cerambycidae
Subfamília: Cerambycinae
Tribo: Bimiini
Gênero: Lautarus
Espécie: L. concinnus
Nome binomial
Lautarus concinnus
(Philippi, 1859)

Lautarus concinnus é uma espécie de cerambicídeo, com ocorrência no Chile e na Argentina.[1][2]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Em 1859, a espécie foi descrita por Philippi, sob o protônimo de Callichroma concinna,[3] com base em um exemplar macho proveniente de Valdivia.

Em 1864, Philippi e Philippi descreveram uma nova espécie – C. laevigata,[4] com base em um exemplar fêmea proveniente da mesma cidade.[5]

Em 1900, Germain revisou estas duas espécies e percebeu que tratava-se de uma única espécie, na qual apresentavam dimorfismo sexual. E que esta espécie não apresentava as características do gênero Callichroma, portanto, ele alojou em um novo gênero - Lautarus.[6] Neste mesmo ano, Lameere descreveu uma nova espécie – Sybilla dancoi – oriunda da baía de Lapataia.[7] No entanto, em 1973, esta nova espécie foi sinonimizada com a espécie L. concinnus.[8]

Biologia[editar | editar código-fonte]

Os adultos têm um comprimento de 21–46 mm. Apresentam atividade durante o período de novembro a março. Se hospedam nas plantas das espécies do gênero Nothofagus.[1]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é endêmica da região da Patagônia, com ocorrência nas províncias chilenas de Concepción, Coihaique, Llanquihue, Magallanes, Malleco, Ñuble e Valdivia[1] e nas províncias argentinas de Río Negro, Neuquén, Chubut e Santa Cruz.[2]

Referências

  1. a b c Tavakilian, Gérard; Chevillotte, Hervé (abr. 2015). «Lautarus concinnus  TITAN: Cerambycidae database. Consultado em 22 de dezembro de 2019. Cópia arquivada no Wayback Machine
  2. a b Monné, Miguel Angel (25 jul. 2019). Catalogue of the Cerambycidae (Coleoptera) of the Neotropical Region. Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ. v. 1. p. 24. Consultado em 25 de dezembro de 2019.
  3. Philippi 1859, p. 670.
  4. Philippi & Philippi 1864, p. 376.
  5. Philippi, F. (1887). Catálogo de los Coleópteros de Chile. Anales de la Universidad de Chile. Santiago: UCh. 71: 619-808. [p. 773]
  6. Germain 1900, p. 869, pl. 3, fig. 5a-c.
  7. Lameere 1900, p. 112.
  8. Cerda González, Miguel (1973). Nueva tribu de Cerambycinae (Coleoptera: Cerambycidae). Revista Chilena de Entomologia. Santiago: SChE. 7: 115–122. [p. 116.]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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