Like a Virgin (canção)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Like a Virgin"
Like a Virgin (canção)
Single de Madonna
do álbum Like a Virgin
Lado B "Stay"
Lançamento 6 de novembro de 1984 (1984-11-06)
Formato(s)
Gravação 1984
Estúdio(s) The Power Station
(Manhattan, Nova Iorque)
Gênero(s) Dance-pop
Duração 3:38
Gravadora(s)
Composição
  • Tom Kelly
  • Billy Steinberg
Produção Nile Rodgers
Cronologia de singles de Madonna
""Borderline"
(1984)"
""Material Girl"
(1985)"
Lista de faixas de Like a Virgin
"Angel"
(2)
"Over and Over"
(4)
Vídeo musical
"Like a Virgin" no YouTube

"Like a Virgin" é uma canção da artista musical estadunidense Madonna, contida em seu segundo álbum de estúdio de mesmo nome (1984). Foi composta por Tom Kelly e Billy Steinberg, e produzida por Nile Rodgers. A faixa foi originalmente escrita por Steinberg, que surgiu com a ideia para a obra inspirado em suas experiências pessoais; na época, ele estava vivendo nas vinhas de seu pai no Coachella Valley, e havia acabado de terminar um relacionamento emocionalmente desafiador, e conhecido alguém novo. O tema foi posteriormente desenvolvido com Kelly, que a apresentou para Michael Ostin, do departamento de artistas e repertório da Warner Bros. Records, para que decidissem qual artista deveria gravá-la. O profissional enviou-a para Madonna, que a aprovou de imediato. Após ser selecionado como o produtor do disco da cantora, Rodgers inicialmente rejeitou o número por achar que não tinha um gancho suficiente, mas mudou de opinião após ficar com a canção em sua cabeça.

Para a gravação da canção nos Power Station Studios em Manhattan, Nova Iorque, o engenheiro Jason Corsaro propôs a Rodgers o uso da gravação digital, uma nova técnica introduzida na época que ele acreditou ser o futuro da gravação musical. A performance vocal de Madonna foi influenciada pela demo, tendo os mesmos ad-libs presentes na original; ela, embora não precisasse, esteve presente durante todo o processo de gravação. Lançada em 6 de novembro de 1984 pelas gravadoras Sire e Warner Bros. como o primeiro single do disco, "Like a Virgin" é uma canção dance-pop que inclui dois ganchos. A voz da intérprete é ouvida em um alto registro, com um contínuo arranjo de baterias sendo ouvido junto com a linha do baixo. Seu conteúdo lírico é ambíguo e consiste em significados escondidos, podendo ser interpretado de diferentes formas.

A obra foi bem recebida criticamente, sendo frequentemente citada como uma das canções definitivas de Madonna. Comercialmente, tornou-se o primeiro número um da cantora na Billboard Hot 100, permanecendo no topo por seis semanas consecutivas, liderando também tabelas australianas, canadenses e japonesas e atingindo as dez primeiras colocações em uma série de países. O vídeo musical correspondente foi dirigido por Mary Lambert, com quem Madonna havia trabalhado anteriormente em "Borderline", e foi filmado em Veneza e Nova Iorque em julho de 1984. As cenas retratam a cantora andando por Veneza em uma gôndola, e andando por um palácio usando um vestido de casamento branco. Com a gravação, estudiosos notaram Madonna se retratando como uma mulher sexualmente independente, a semelhança de um rapaz usando uma máscara de leão com o de São Marcos, e a ligação entre o eroticismo do vídeo e a vitalidade de Veneza.

Madonna apresentou "Like a Virgin" no primeiro MTV Video Music Awards, de 1984 — performance considerada uma das mais icônicas da história da premiação —, e em quase todas as suas turnês, com exceção da Drowned World Tour (2001) e da Re-Invention Tour (2004). Regravada por vários artistas e inclusa em vários filmes, a canção teve ameças de banimento por grupos conservadores, que acreditavam que ela promovia sexo antes do casamento. Por outro lado, a figura pública de Madonna como uma mulher indomável, sem vergonha de sexo e confiante foi altamente aceita pela geração mais jovem, que passou a imitar seu estilo e moda. Críticos e acadêmicos creditam "Like a Virgin", juntamente com "Material Girl", como a canção que consolidou a cantora como um ícone da cultura pop.

Antecedentes e lançamento[editar | editar código-fonte]

"Like a Virgin" foi composta por Tom Kelly (imagem) e Billy Steinberg.

"Like a Virgin" foi composta por Billy Steinberg e Tom Kelly. A ideia para a canção surgiu quando o primeiro estava vivendo nas vinhas de seu pai no Coachella Valley, e dirigindo uma caminhonete vermelha um dia.[1] Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, ele explicou que a faixa não foi escrita com Madonna ou qualquer outra cantora em mente, mas sim inspirada por suas experiências pessoais.[2] Naquela época, Steinberg havia acabado de terminar um relacionamento emocionalmente desafiador e conhecido outra pessoa. Esses fatos inspiraram as primeiras letras de "Like a Virgin" — "Eu superei as dificuldades / De alguma forma eu superei isso" —, sobre como ele lidou com a difícil situação.[n 1] Quando apresentou a obra para Kelly, eles decidiram que ela seria uma balada, porém não conseguiram concluir como a palavra "virign" se encaixaria nela.[1] Ele elaborou: "Eu não estava apenas tentando encaixar aquela picante palavra virgem em uma letra. Eu estava dizendo (...) que talvez não seja um virgem — eu estava mal romanticamente e emocionalmente como muitas pessoas — mas estou começando um novo relacionamento e parece ser tão bom, está curando todas as feridas e me fazendo sentir como se nunca tivesse feito isso antes, porque é muito mais profundo do que qualquer coisa que eu já senti".[2]

Ao tocar a linha do baixo da canção, Kelly interpretou as letras usando o seu falsete, ao que Steinberg decidiu que ela seria cantada desta forma.[3] A demo também foi gravada desta forma, com Kelly nos vocais e Steinberg nos vocais de apoio.[2] O primeiro convidou Michael Ostin, do departamento de artistas e repertório da Warner Bros. Records, para que fosse à sua casa ouvi-la. Os compositores apresentaram cerca de cinco músicas para Ostin, e focaram em discutir sobre "Like a Virgin", pois não tinham certeza sobre para qual artista ela seria mais adequada. Devido ao seu encontro marcado com Madonna no dia seguinte para discutir seu futuro segundo álbum, Ostin escolheu tocar a demo para ela, acreditando que as letras e o groove lhe seriam perfeitos. Ele lembrou: "Quando eu apresentei [a demo] para Madonna, ela enlouqueceu, e sabia instantaneamente que era uma canção para ela e que poderia fazer uma boa gravação dela".[2] A música foi lançada em 6 de novembro de 1984, pelas gravadoras Sire e Warner Bros., seis dias antes do lançamento do disco homônimo.[4] Em 2009, a cantora foi entrevistada por Austin Scaggs, da Rolling Stone, sobre suas primeiras impressões após ouvir as demos de "Like a Virgin" e "Material Girl". Ela respondeu:

Gravação[editar | editar código-fonte]

"Like a Virgin" foi gravada nos Power Station Studios, em Manhattan, Nova Iorque, assim como todo o disco.

Para o seu segundo álbum, Madonna quis ser uma das principais produtoras, sentindo a necessidade de controlar os vários aspectos de sua música, porém a Warner Bros. não estava pronta para lhe dar a liberdade artística desejada. Ela acabou escolhendo Nile Rodgers, inspirada pelo seu trabalho com David Bowie em Let's Dance (1983), recebendo a aprovação dos executivos da gravadora.[6] Em meados de 1984, eles se encontraram nos Power Station Studios em Manhattan, Nova Iorque, onde todo o disco foi gravado.[6] Inicialmente, o produtor não queria que Madonna gravasse "Like a Virgin", pois sentiu que a linha "como uma virgem" não era um gancho terrível; de acordo com ele, esta não era uma frase grudenta atemporal.[2] Rodgers não gostou da obra após ouvir a demo, opinando que ela parecia "muito estúpida e retardada". Posteriormente, porém, ele teve outros pensamentos: "É estranho porque eu não consegui tirá-la da cabeça após tocá-la, mesmo não tendo gostado dela. Ela parecia muito grudenta para mim, mas acabou crescendo em mim. Eu comecei a gostar dela. [...] Mas a minha primeira reação foi, 'isso é muito estranho'".[7] Rodgers creditou Madonna por reconhecer o potencial da canção, comentando: "Eu pedi desculpas a ela [...] e disse: 'Sabe, se é tão cativante ao ponto deu ficar com isso na minha cabeça por quatro dias, então algo [de especial] deve ter. Então vamos lá".[2][7] Depois de Rodgers aprovar a canção, ela foi finalmente gravada. Steinberg refletiu sobre o processo de gravação, comentando:

Jason Corsaro, engenheiro de áudio da canção e também do disco, convenceu Rodgers a utilizar a gravação digital, uma nova técnica introduzida na época que ele acreditou ser o futuro da gravação, pois as pressões de teste sempre soavam de forma consistente.[6] Para assegurar isso, Corsaro usou uma fita de gravação digital Sony 3324 de 24 faixas e uma Sony F1 de duas faixas para a mixagem de 12 bits. Madonna gravou as partes principais em uma pequena sala de piano amadeirada e de teto alto na parte de trás do Studio C, também conhecida como a "sala R&B" do Power Station Studios.[6] Corsaro posicionou berimbais ao redor da cantora, usando também a cápsula do topo de um tubo de microfone estério AKG C24, com um pré-amplificador de microfone Schoeps e um equalizador Pultec.[6] Após "Like a Virgin" ser recebida com aprovação geral, Robert Sabino adicionou as partes do teclado, tocando principalmente um Sequential Circuits Prophet-5, além de notas do piano Rhodes e de piano acústico, enquanto Rodgers também tocou um synclavier.[6] Madonna, embora não precisasse, esteve presente em todo o processo das sessões de gravação e de mixagem, conforme explicado por Corsaro para a Sound on Sound: "Nile estava lá em boa parte do tempo, mas ela estava lá o tempo todo. Ela não saía".[6]

Composição[editar | editar código-fonte]

Uma amostra de 20 segundos da música. Madonna canta o refrão, que é apoiado por um arranjo contínuo de bateria e sintetizador ao longo da linha de baixo.

Problemas para escutar este arquivo? Veja a ajuda.

Pertencente ao gênero dance-pop, a introdução de "Like a Virgin" é composta por dois refrões.[9] De acordo com a partitura publicada no Musicnotes.com, pela Alfred Publishing, música tem uma fórmula de compasso 4/4 e é tocada em um ritmo de 118 batidas por minuto. É composta na clave de maior e o registro vocal de Madonna, bastante agudo, varia da nota sol3 para 5.[10] Segundo Rikky Rooksby, autor do livro The Complete Guide to the Music of Madonna, a linha de baixo da introdução, é uma reformulação do baixo leitmotiv de três notas presente na canção "I Can't Can't Myself (Sugar Pie Honey Bunch)" (1965 ), de Four Tops, e também é semelhante a "Billie Jean" (1983), de Michael Jackson, especialmente na segunda estrofe. Madonna canta em seu registro agudo, enquanto o arranjo de bateria de Tony Thompson pode ser ouvido junto com a linha de baixo que é acompanhada pelos sintetizadores, dando-lhe uma progressão circular através de todos os sete acordes diatônicos I–IV–VIIº–III–VI–II–V–I.[9]

Quanto à letra, de uma forma geral, pode-se dizer que é uma ode a um amante que a faz sentir-se 'renovada' após um encontro sexual.[11] Madonna comentou: "Gosto de insinuações, ironia e a maneira como as coisas podem ser levadas a outros níveis". Segundo Rooksby, essa afirmação destacou a ambiguidade da letra, principalmente por causa do uso da palavra "como" na música.[n 2][9] O autor também interpretou o significado da obra de diferentes maneiras. Ele disse que, para as mulheres realmente virgens, o sujeito as aconselha a manter a calma antes do primeiro ato sexual, enquanto as que têm experiência, ele diz que podem reviver os sentimentos que tiveram em seu primeiro relacionamento novamente.[9] Quanto aos homens, o autor mencionou que a música apresenta uma imagem narcisista deles, pois eles podem fazer uma mulher esquecer seus encontros anteriores e viver sua sexualidade como se fosse a primeira vez.[9] Por sua parte, Leo Tassoni, em seu livro Madonna, comentou a música: "Em "Like a Virgin", que foi originalmente concebida como uma balada, [a cantora] diz que desde que conheceu seu novo amor, sente-se novamente como virgem".[12]

Crítica profissional[editar | editar código-fonte]

Considerada uma das canções mais populares de Madonna, "Like a Virgin" recebeu críticas, em sua maioria, positivas. J. Randy Taraborrelli, em sua biografia da cantora, Madonna: An Intimate Biography, disse que ela "conseguiu criar uma música tímida e paqueradora em que sugeria ser realmente virgem — excitada, sensual e disposta".[13] Stephen Thomas Erlewine, do banco de dados Allmusic, comentou que, ao lado de "Material Girl", são as músicas que fizeram de Madonna um ícone e que as duas ofuscaram o resto do álbum Like a Virgin "porque são a combinação perfeita de letra e som".[14] Debbie Miller, da revista Rolling Stone, sentiu que a voz da artista "não tem a força ou o registro de, digamos, Cyndi Lauper, mas ela sabe o que funciona na pista de dança [...] apesar de sua voz de menina, [em "Like a Virgin"] há uma corrente de ambição que a transforma em algo mais do que a última Betty Boop".[15] Em 2016, a mesma revista destacou-a como a quinta melhor música da intérprete e mencionou que "embora a palavra virgem seja a única referência sexual na letra, ainda soa carregada de luxúria".[16] Jim Farber, da Entertainment Weekly, observou que que o tópico contribuiu para a ideia de Madonna como uma mulher "promíscua".[17] Chuck Arnold, da mesma publicação, considerou que "é uma das melhores dos anos 80".[18] Em 2019, o mesmo autor analisou que era um dos "maiores e melhores" singles da artista, o que também "mudou o jogo para ela, levando-a de diva de boate a futura Rainha do Pop. [...] 35 anos depois, ainda é extremamente cativante".[19]

Uma das canções definidoras dos anos 1980, "Like a Virgin" tornou-se uma parte tão popular do vernáculo pop que não damos como certo as milhões de pequenas coisas que ela faz de forma brilhante aqui, desde as mudanças inesperadas de acordes nos versos até a extensão de sua voz [...] oferecendo uma aula magistral absoluta sobre como fazer pop nessa época e tornando o estrelato de Madonna permanentemente inegável.

—Andrew Unterberger, da revista Billboard, avaliando "Like a Virgin", onde a considerou a décima entre as 100 melhores músicas de Madonna.[20]

No portal Medium, Richard LeBeau descreveu-a como uma "[música] pop impressionante que combina letras provocativas, uma linha de baixo alimentada por sintetizador e uma melodia clássica".[21] Alfred Soto, da Slant, a chamou de "um clássico".[22] Guillermo Alonso, da edição em espanhol da revista Vanity Fair, destacou-o como o décimo melhor single da cantora.[23] Alfred Soto, da revista Stylus, escreveu que tinha um estilo chique, enquanto para Katie Henderson, do The Guardian, era uma música "descarada".[24][25] Michael Paoletta, periodista da Billboard, afirmou que tem "um ímpeto febril" dentro do dance e do rock".[26] Sebas E. Alonso, do portal mexicano Jenesaispop, incluiu-a na nona posição em sua lista das sessenta melhores faixas da artista e comentou que era "um single muito original (pode haver dois "Take a Bows", mas nunca dois "Like a Virgins"), desprovida de senso romântico suficiente na boca de Madonna, que realçou seu sentido sexual".[27]

Resenhando para o jornal online PinkNews, Mayer Nissim opinou que "destacava a completa autoridade artística de Madonna como ser sexual".[28] Nicole Hogsett, colaboradora e editora do Yahoo!, chamou-a de "uma ode sedutora e inocente (e ao mesmo tempo não inocente) a um amante. Das clássicas notas de abertura ao fim, é uma discussão inegavelmente divertida sobre o amor".[29] Morgan Troper, do Portland Mercury, adjetivou "Like a Virgin" de "uma música doce e alegre (ou seja, não particularmente sensual)".[30] Uma crítica negativa veio de Dave Karger, da Entertainment Weekly, que a considerou um "pouco repetitiva e imatura na atualidade".[31] Louis Virtel, do NewNowNext, também foi negativo ao dizer que "marcou um momento cultural emocionante, mas é também um de seus singles que envelheceu pior e ainda mais desde a sua estreia. É kitsch e divertido, mas também é a música de Madonna que ninguém quer ouvir de novo".[32] Em 2018, Sal Cinquemani, de Slant, resenhou que, embora fosse a primeira música de assinatura da artista, "é realmente uma bagatela [...] com suas guitarras altruístas, sua linha de baixo "Billie Jean" e sua voz de gás hélio".[33]

Em 2003, a revista Q pediu aos fãs de Madonna que votassem nos vinte melhores singles dela e "Like a Virgin" foi o quinto mais favoritado.[34] Em 2012, os leitores da revista Rolling Stone, em sua edição em espanhol, o elegeram o quarto melhor entre outros dez. A esse respeito, os editores disseram que ainda soava "nova e descaradamente pop".[35] Foi posicionando na mesma colocação, numa lista com outras 15 canções, por Enio Chiola, do PopMatters.[36] Para Steve Peake, editor da ThoughtCo., esta é a segunda melhor música dos anos 1980 e a prezou como um "pedaço de magia pop" e "uma declaração icônica que criou a primeira onda da imagem em constante mudança da cantora".[37] Outras mídias, como Jenesaispop e Bello Magazine, também incluíram-na em suas listas das melhores da artista.[38][39] Ed Masley, editor do The Arizona Republic, posicionou-o no quinto posto ao lado de outros 30; A esse respeito, ele comentou que "nenhum outro single causa mais flashbacks à primeira onda de "Mania Madonna" do que esse. [...] "Like a Virgin" mostra Madonna em seu momento mais estridente e provocador".[40] Em fevereiro de 2013, Matthew Rettenmund, autor da Encyclopedia Madonnica, incluiu-a na posição 19 de "A Percepção Imaculada: Todas as Músicas de Madonna, do Pior ao Melhor", em que compila as 221 faixas gravadas pela artista de 1980 até então.[41] De forma similar, a revista Marie Claire a colocou na terceira posição entre as suas 10 melhores músicas, argumentando que continuava soando "fresco e ultra pop" e que mostrava "o erotismo que sempre caracterizou a cantora, principalmente se analisarmos as letras: dicas e insinuações de cunho sexual".[42]

Vídeo musical[editar | editar código-fonte]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Madonna no vídeo "Like a Virgin", andando de gôndola, usando várias guirlandas em volta do pescoço.

O videoclipe de "Like a Virgin" foi dirigido por Mary Lambert, que já havia trabalhado com Madonna em "Borderline";[43][44] foi filmado em Veneza e Nova Iorque a um custo de 150 mil dólares, "muito mais do que jamais gastamos em um vídeo", de acordo com o diretor criativo da Warner Bros., Jeff Ayeroff.[3][45][46] Filmar em Veneza foi ideia de Lambert, já que "[Madonna] cantando em uma gôndola foi a coisa mais ultrajante que pude imaginar".[47] O visual intercalou imagens da cantora como "uma virgem conhecedora", trajando um vestido de noiva, com cenas dela "pavoneando-se" por Veneza em uma "roupa sensual".[48] Também estão presentes um leão macho vagando pelas ruas e um homem com uma máscara desse mesmo animal.[3] A própria Madonna explicou o conceito: "[Mary] queria que eu fosse a garota moderna e sábia que sou. Mas então queríamos voltar no tempo e me usar como uma virgem de verdade";[49] ela também lembrou que, a certa altura, ela estava "encostada neste pilar com a cabeça [do leão] na minha virilha [...] pensei que ele fosse me dar uma mordida".[50]

Na imagem inicial de Madonna no vídeo, ela surge como uma jovem mulher livre e irreverente. Rodrigo Barreto, autor do artigo A Fabricação do Ídolo Pop: A Análise Textual de Videoclipes e a Construção da Imagem de Madonna, analisa que, o estilo street wear nova-iorquino da cantora na gravação, se presentifica em uma sobreposição de peças de roupa, "profusão de colares e pulseiras, diversos brincos pendentes colocados em vários furos das orelhas e cabelos louros desalinhados contidos por um laço em volta da cabeça".[51] A cor preta é a que predomina em suas vestimentas, acessórios e maquiagem, com tons de roxo e vermelho sobrepondo-se ao figurino urbano, materializando esteticamente a ideia de uma jovem rebelde e crítica: como é visível, por exemplo, no terço que pende de seu pescoço em meio a outros tantos colares, ao que Barreto considerou ser utilizado, provavelmente, "como uma das muitas provocações às tradições morais cristãs da época, que via na representação visual empregada pela artista uma afronta contra tudo o que era considerado moral e aceitável uma mulher vestir e/ou usar.[51]

A segunda personagem, influenciada por um ideal romântico e lírico, encontrase em um palazzo em Veneza. Ela usa um vestido de noiva branco que remete a uma ideia virginal da mulher que aguarda o casamento para perder a virgindade. Seu par romântico, aqui, traça um paralelo com o leão de Marcos. Para Barreto "a postura artística provocativa da artista, a recorrência à noiva não deixaria de sublinhar então a ironia de mulheres representando sua pureza com vestidos de casamento branco mesmo em sociedades em que a manutenção da virgindade até o matrimônio não é regra ou algo socialmente exigido".[51] O autor sentiu que o vídeo de "Like a Virgin" rompe com estereótipos e preconceitos. Materializando, nesse sentido, uma mulher livre e independente, que se utiliza da sua irreverência para tocar em assuntos polêmicos, tais como o sexo antes do casamento e o poder político do feminismo. A justaposição dessas duas personalidades é sintetizada em uma terceira encarnação, que aparece ao fim do videoclipe.[51]

A gravação inicia-se com Madonna descendo de um barco na Ponte do Brooklyn. O cenário segue então para Veneza, onde uma versão "namoradeira" dela observa o leão caminhar pelas ruas; a artista, então, caminha ao ritmo da música.[52] Mais tarde, ela é vista caminhando por um "castelo de conto de fadas" vestida com um vestido de noiva que visa representar a "virgindade". Essas cenas são intercaladas com outras de Madonna dançando sugestivamente em uma gôndola.[53] Perto do final, ela conhece um homem usando uma máscara de leão que a carrega para a cama. Na cena final, o casal sai juntos em uma gôndola e o vídeo termina com o horizonte de Nova Iorque.[54] "Like a Virgin" foi adicionada à programação da MTV na semana de 10 de novembro de 1984.[55] Em 1986, a performance da música no lançamento da Madonna Live: The Virgin Tour foi publicada como um vídeo e indicada para Melhor Coreografia nos MTV Video Music Awards de 1991.[56][57] Cinco anos depois, a apresentação contida no documentário Madonna: Truth or Dare também foi lançada como videoclipe e recebeu indicações na edição supracitada do mesmo prêmio.[58] A gravação oficial pode ser encontrada nas compilações de vídeo da cantora, The Immaculate Collection (1990) e Celebration: The Video Collection (2009).[44][59]

Recepção e análise[editar | editar código-fonte]

O videoclipe de "Like a Virgin" foi geralmente bem recebido pela crítica. Escrevendo no The Independent, Ben Kelly destacou que a ambição de Madonna "está totalmente exposta [no vídeo]. À medida que a câmera corta entre seus olhos e os de um leão, é difícil dizer quem parece mais faminto"; ele o nomeou um dos dez melhores videoclipes dela.[60] Para Mike Neid, do Idolator, este é o oitavo melhor da cantora, referindo-se a ele como um "lançamento atemporal".[61] O jornalista Louis Virtel posicionou-o na 27ª posição de seu ranking de videoclipes de Madonna.[62] Ferraro adjetivou-lhe de "engraçado, descolado e brilhante".[52] Georges-Claude Guilbert, em seu livro Madonna as Postmodern Myth (2015), destacou as cenas com "máscaras de carnaval, homens, leões e 'lobisomens', [e] alusões a práticas do século XVIII", acrescentando que era um "clipe extremamente sensual".[48] O autor Michael Campbell concluiu que com a obra, a intérprete criou "a fórmula que daria o tom para seu trabalho subsequente: combinar temas e imagens provocantes, chocantes e controversos com música brilhante e acessível".[63]

A autora Margaret Plant notou a expressão da vitalidade veneziana no vídeo, escrevendo que "a velha Veneza sacrossanta foi impulsionada para um mundo pop de rotação em alta energia e circulação infinita".[64] Tom Bromley escreveu que o leão representava São Marcos, o santo padroeiro de Veneza;[65] Plant também notou referências a São Marcos, acrescentando que Madonna parecia "esticar os limites da tolerância no vídeo", já que este santo representava uma época em Veneza em que atos como homossexualidade e fornicação eram crimes capital.[64] Plant também escreveu que a cena em que o homem mascarado carrega a cantora simbolizava uma instância do Santo levando a Virgem simulada: Madonna tornou-se um símbolo de La Serenissima, a própria República.[64] Andrew Greeley opinou que o vídeo "celebra uma poderosa fantasia erótica", encontrando paralelos com "a maneira como estamos na presença de Deus [...] O cuidado gentil com que o amante [de Madonna] a trata é a maneira como Deus alega que nos trata?.[66]

Apresentações ao vivo[editar | editar código-fonte]

MTV Video Music Awards de 1984[editar | editar código-fonte]

Em 14 de setembro de 1984, Madonna abriu a primeira cerimônia dos MTV Video Music Awards com "Like a Virgin"; ela inicialmente queria se apresentar com um tigre-de-bengala adulto, mas essa ideia foi rapidamente rejeitada.[67] Em vez disso, ela emergiu de um bolo de casamento de aproximadamente 5 metros de altura, vestindo um vestido de noiva branco com bustiê, pérolas, rosários, luvas de renda sem dedos e um cinto com fivela escrito "Boy Toy".[68][67] Durante o número, ela deslizou e se contorceu no chão, com o vestido subindo e a calcinha aparecendo. A cantora explicou que não foi intencional, pois um de seus sapatos havia caído no início e ela simplesmente tentou alcançá-lo; "Pensei: 'Bem, vou fingir que pretendia fazer isso', mergulhei no chão e rolei", ela lembrou mais tarde.[67]

Jessie Peterson, da MTV, opinou que a performance colocou Madonna "no mapa como Rainha da Música Pop" e estabeleceu o VMA como "o lugar onde acontecem momentos mais refrescantes".[68] Ian Anglis, em Performance and Popular Music: History, Place and Time, viu a apresentação como a "festa de debutante" da cantora, acrescentando ainda que deu à MTV "legitimidade quando [estava tentando] — por meios indiretos de cerimônias de premiação e música ao vivo — para convencer o mundo [...] do valor do videoclipe".[69][70] Para Courtney E. Smith, "embora Cyndi Lauper tenha levado para casa o Moon Man de Melhor Vídeo Feminino, [Madonna] tornou tudo sobre 1984 a respeito de sua 'ambição loira' [...] A atuação que ela apresentou naquela noite convenceu muitos de nós que não deveríamos apenas acreditar na imagem dela, mas queríamos [...] sair correndo e comprar uma cópia de seu segundo álbum".[71] Da mesma forma, Tom Breihan apontou que muitos dos artistas e apresentadores já eram figuras estabelecidas: Rod Stewart, Huey Lewis and the News, e David Bowie, entre outros, ainda assim, "tudo o que alguém se lembra é de Madonna cantando 'Like a Virgin' em público pela primeira vez".[3] Para a equipe da Rolling Stone, foi um momento na cultura pop "tão indelével quanto os Beatles em Ed Sullivan".[18] Foi eleita uma das melhores performances da história do evento pela Slant Magazine e Billboard,[72][73] com o vestido de noiva da cantora considerado um dos mais memoráveis ​​​​e icônicos.[74][75][76][77]

Outras apresentações[editar | editar código-fonte]

Madonna durante a interpretação de "Like a Virgin" na turnê Who's That Girl World Tour (1987)

Em 16 de maio de 1984, Madonna cantou "Like a Virgin" na festa de aniversário do artista Keith Haring, que aconteceu no Paradise Garage, em Nova Iorque;[78] ela usava uma jaqueta de couro pintada pessoalmente por ele e cantou em uma cama de latão coberta com babados e repleta de rosas brancas.[79] Também foi cantada em aparições promocionais na televisão no final de 1984 e início de 1985.[80] Além disso, "Like a Virgin" foi tocada em sete turnês de Madonna: Virgin (1985), Who's That Girl (1987), Blond Ambition (1990), The Girlie Show (1993), Confessions (2006), MDNA (2012), e Rebel Heart (2015―2016). Na primeira, a cantora mais uma vez usou um vestido de noiva branco e perguntou ao público se queriam se casar com ela; ela então empurrava os quadris com a resposta afirmativa e cantava alguns versos de "Billie Jean" (1983), de Michael Jackson.[81] Em sua crítica de um dos shows, realizado em San Diego, Robert Hilburn sentiu que Madonna estava "no seu melhor quando trabalhava em uma ideia ou conceito", citando a performance da música como exemplo.[82] A apresentação foi incluída no lançamento em VHS, Madonna Live: The Virgin Tour, gravado em Detroit, Michigan.[83] Na Who's That Girl World Tour, foi tocada em um mistura com "Material Girl" e "Dress You Up";[84] A cantora trocou de roupa em uma cabine telefônica no palco e apareceu usando um vestido coberto de brinquedos, bugigangas e outros apetrechos de plástico. No meio do caminho, ela se abaixou para revelar uma calcinha de renda, que jogou para a multidão, e cantou um fragmento de "I Can't Help Myself (Sugar Pie Honey Bunch)".[85] No final, ela foi acompanhada por um jovem dançarino que atuou como seu noivo.[86] O número foi considerado um dos mais fortes do concerto por Richard Harrington, do Washington Post.[84] Duas performances diferentes podem ser encontradas nos vídeos, Who's That Girl: Live in Japan, filmado em Tóquio em junho, e Ciao Italia: Live from Italy, filmado em Torino em setembro.[87][86]

Para a apresentação de "Like a Virgin" na Blond Ambition World Tour (1990), Madonna simulou a masturbação; em Toronto, Canadá, a polícia local ameaçou prendê-la sob acusação de obscenidade se ela não alterasse a performance.

Na Blond Ambition World Tour, Madonna deu voz a uma versão mais lenta da faixa com elementos sonoros típicos do Oriente Médio.[88] Ela usava um espartilho metálico dourado com copas cônicas, desenhado por Jean Paul Gaultier, e cantava em cima de uma cama de veludo vermelha ladeada por dois dançarinos, também de sutiãs cônicos.[89] Ao mesmo tempo, ela corcundava a cama e fingia se masturbar, enquanto as dançarinas acariciavam seu corpo e seus próprios sutiãs.[90] Greg Kot, do Chicago Tribune, destacou a performance por ser "ao mesmo tempo sedutora e hilária", enquanto Richard Harrington disse que foi o "único erro claro de cálculo do show, provavelmente com a intenção de chocar, mas [foi] apenas angustiante".[91][92] Três performances diferentes podem ser encontradas; Blond Ambition Japan Tour 90, gravada em Yokohama, Blond Ambition World Tour Live, gravada em Nice, e no documentário Madonna: Truth or Dare.[93][94][95] Em Toronto, Canadá, a polícia ameaçou prender a cantora sob acusação de obscenidade, se ela não alterasse a sequência de masturbação da performance; o show permaneceu inalterado, e ela posteriormente divulgou um comunicado dizendo que estava disposta a ser presa para proteger sua liberdade de "me expressar como artista".[96][97] O incidente foi referenciado e pode ser visto em Madonna: Truth or Dare.[96] A apresentação da música na The Girlie Show aconteceu em um cabaré em Berlim; Madonna cantou-a com forte sotaque alemão, pronunciando a palavra "Virgin" como "Wurgin", vestida com um visual semelhante ao de Marlene Dietrich no filme Morocco (1930), composto por cartola e fraque.[98][99] Guilbert destacou o sotaque "engraçado" dela durante a música.[99] A performance gravada em 19 de novembro de 1993, no Sydney Cricket Ground, foi incluída no lançamento do álbum de vídeo The Girlie Show: Live Down Under (1994).[100]

Em abril de 2003, enquanto promovia seu nono álbum de estúdio, American Life, a musicista realizou uma versão acústica e improvisada de "Like a Virgin", na Tower Records de Nova Iorque.[101] Na Confessions Tour, a cantora, vestida com uma roupa de "dominatrix equestre", cantou a obra em cima de uma sela preta enquanto os cenários exibiam radiografias de raios-X dos ferimentos que ela sofreu em um acidente de equitação.[102][103] O número foi recebido positivamente por Liz Smith, do jornal Baltimore Sun, que o considerou um dos melhores do show.[102] A performance dos concertos de 15 a 16 de agosto, em Londres, foi adicionada ao disco ao vivo correspondente à turnê (2007).[104] Na parada em Roma da Sticky & Sweet Tour, Madonna dedicou "Like a Virgin" ao Papa Bento XVI;[105] ela também fez interpretações a capella da mesma nos shows de Vancouver, Oakland e Buenos Aires, a pedido do público;[106][107] uma dessas, foi incluída no álbum ao vivo da digressão (2010).[108]

Madonna cantando "Like a Virgin" durante a Rebel Heart Tour.

Para a The MDNA Tour, Madonna reformulou a canção em uma "valsa gótica", executando-a de sutiã e calcinha, acompanhada por um pianista trajando uma cartola.[109][110] No meio da apresentação, um dançarino colocou um espartilho em volta de sua cintura e agiu como se estivesse apertando-a até que ela não conseguisse mais cantar.[111] Escrevendo no jornal The Kansas City Star, Timothy Finn comparou a versão ao trabalho de Leonard Cohen;[109] de acordo com Scott Marvis, do Pittsburgh Post-Gazette, o número viu Madonna cantando em "seu vocal mais sedutor".[112] A realização da música nos shows de 19 e 20 de novembro de 2012 em Miami, na American Airlines Arena, foram registradas e inclusas ao quarto disco ao vivo da cantora, MDNA World Tour (2013).[113] Um remix da obra, com uma "batida industrial pulsante", foi criado pelo produtor francês Denis Zabee e apresentado pela cantora em sua Rebel Heart Tour;[114][115] ela a dançou sozinha no palco, fazendo movimentos semelhantes aos de Michael Jackson e, a certa altura, abriu a blusa para mostrar sua lingerie e decote.[116][117] O número foi recebido positivamente por Alex Needham, do The Guardian, que destacou que Madonna cantou-a "com todo o fascínio e agressividade com que ela a infundiu quando foi lançada pela primeira vez".[118] Jim Farber, do New York Daily News, sentiu que a cantora dançou "com uma liberdade e inocência que a fez, aos 57 anos, parecer mais uma vez nova".[119] A apresentação da canção nos concertos de 19 e 20 de março de 2016, na Allphones Arena de Sydney, foi gravada e adicionada ao quinto álbum ao vivo da artista, Rebel Heart Tour (2017).[120]

Impacto cultural e legado[editar | editar código-fonte]

Na foto, o vestido de noiva que a cantora usou para a apresentação de "Like a Virgin" na primeira edição dos MTV Video Music Awards. Segundo alguns especialistas, o traje "cativou uma nação inteira".[121]

Após o lançamento da música e do vídeo, "Like a Virgin" atraiu a repulsa de organizações de promoção dos valores familiares, que argumentavam que o mesmo estimulava o sexo antes do casamento e pregava contra os princípios familiares, além de mostrar Madonna como prostituta.[122] Alguns moralistas indignados tentaram banir a reprodução da música e do vídeo.[123] Eles criticaram o fato da artista usar símbolos religiosos e um vestido de noiva em um contexto sexual.[124] Embora não faça parte da lista original, de acordo com várias publicações científicas, "Like a Virgin" foi uma das músicas responsáveis pela criação do Parents Music Resource Center, fundado em 1985, cuja missão era educar os pais sobre "tendências alarmantes" na música popular.[125][126] Caroline Sullivan, editora do The Guardian, comentou que Madonna, na canção, se refere com muita confiança à sua história sexual, algo que outras cantoras populares da época simplesmente nunca haviam feito antes.[127] Carol Clerk, em seu livro Madonnastyle, ressaltou que a faixa atraiu um nível de atenção sem precedentes em comparação com as músicas de outros artistas. Sobre isso, ela comentou: "O principal problema é que a maioria das pessoas ouviam as letras superficialmente e imaginavam que elas estavam se referindo ou convidando a iniciação sexual precoce". Enquanto um setor social estava cheio de raiva pelo escândalo, outros sorriram com a ideia de uma "Madonna virgem". A esse respeito, a artista afirmou:

Eu fiquei surpresa em como as pessoas reagiram à 'Like a Virgin' porque quando eu fiz aquela música, para mim, eu estava cantando sobre como algo me deixava de uma certa maneira — nova em folha e fresca — e todos interpretaram isso como se eu não quisesse ser mais virgem. [...] Não é sobre isso que eu cantava. 'Like a Virgin' sempre foi absolutamente ambígua.[50][9]

A influência de "Like a Virgin" foi mais profunda na geração mais nova. A personalidade pública de Madonna como uma mulher indomável, sexualmente desenvergonhada e supremamente confiante atingiu-os profundamente. O biógrafo Andrew Morton notou que a maior parte do público da cantora era mulheres, que nasceram e cresceram com uma imagem e estereótipos antiquados que deveriam se casar virgem, ou como prostitutas, ou com valores feministas que rejeitavam o uso de roupas de uma mulher para seu próprio avanço.[128] Para William McKeen, o autor de Rock and roll is here to stay: an anthology, a artista se tornou um modelo de atitude e moda para as meninas da época. Ele também comparou a imagem dela com a da boneca Barbie. O autor também explicou que Madonna mistura ideias sobre a classe média com outras sobre feminilidade e dá exemplos do que essa palavra significa para ela, ou seja, igualdade de oportunidades. Também mostra sexualidade agressiva, o que implica que não é apenas aceitável que as mulheres iniciem relacionamentos, mas também desfrutem deles.[129] Além disso, de acordo com Morton, numa época em que a moda considerava as mulheres magras e delgadas o ideal de beleza, Madonna fazia com que outras comuns sentissem que seu tamanho era aceitável. No livro Sex and Society, a equipe editorial da Marshall Cavendish Corporation disse que "Like a Virgin", juntamente com algumas outras músicas da cantora, "contribuiram para as preocupações expressas por várias mulheres associadas a figuras políticas de destaque".[125] Quando a Rolling Stone, em sua versão em espanhol, citou Madonna como uma das três mulheres que mudaram as regras do rock, ele comentou que com "Like a Virgin" ela começou a mostrar que sabia como gerenciar o poder que emanava de sua imagem de "menina ao lado".[130] Chuck Arnold, da Entertainment Weekly, afirmou que "abriu o caminho para outras artistas pop femininas — desde Janet Jackson e Britney Spears até Rihanna —, poderem serem sexualmente provocadoras. Ninguém tinha mais que agir como virgem".[131] Por seu lado, os irmãos Katz, no site de crítica musical Sputnikmusic, mencionaram que "pode-se dizer que "Like a Virgin" é a canção mais famosa da carreira de Madonna" e detalha que "quase tudo relacionado a essa faixa é famosa, da história ao vídeo (que inspirou a escandalosa capa do álbum) e além. A música se tornou uma instituição e com razão, uma vez que é revolucionária em muitos aspectos".[132]

Madonna apresentando uma versão acústica de "Like a Virgin" durante a The MDNA Tour, realizada em 2012.

Por outro lado, um novo termo, "Madonna Wannabe", foi criado para descrever as milhares de meninas que copiavam o estilo da cantora. A Loja Macy's veio a permitir um departamento inteiro para a venda de roupas ao estilo de Madonna, tais como luvas de corte, pulseiras de borracha e malha rendas. Isso a levou a comentar: "É um tumulto, eu só queria fazer o meu melhor aqui do meu lugar". Professores universitários, especialistas em estudos de gênero e grupos feministas discutiram Madonna como um ícone cultural e seu estilo pós-moderno. Segundo Debbi Voller, na peça Madonna: The Style Book, "Like a Virgin" fez com que a cantora fosse considerado um ícone.[128] Além disso, em 1992, Barbara Bradby, como parte de uma investigação do trabalho da cantora aplicada aos estudos culturais, foi inspirada na faixa e em "Material Girl" para nomear seu trabalho Like a Virgin Mother?: Materialism and Maternalism in the Songs of Madonna. Na obra, a autora conclui que a cantora representou um novo discurso de controle sexual para as jovens da época.[133][134][135][136] Enquanto isso, em homenagem a esta canção, um livreto chamado "Protagonistas do século XX", publicado pelo jornal costarriquenho La Nación, disse que a artista era "tudo, menos virgem".[137] Na revista Parade, Samuel R. Murrian avaliou que a faixa serviu como "o momento em que [Madonna] deixou de ser uma grande estrela para ser um ícone".[138]

"Like a Virgin" já constou em várias listas e compilações feitas por críticos especializados em música. Por exemplo, em 2000, a Rolling Stone e a MTV a elegeram a quarta entre as cem melhores músicas pop da história.[139] Um ano depois, as mesmas publicações produziram outra lista das cem melhores músicas do século XX, onde "Like a Virgin" apareceu novamente em quarto lugar.[140] Ao reunir as dez melhores faixas dos últimos vinte e cinco anos, o VH1 a colocou na última posição.[141] Além disso, a Billboard o posicionou no número 95 entre as cem melhores de todos os tempos.[142] A mesma revista o raqueou no oitavo posto de sua lista dos 50 temas mais sexys de todos os tempos.[143] Em 2002, o CMT e a W Network incluíram-na entre as cem canções que mudaram o mundo, porque "passaram a definir o nosso tempo, influenciaram as tendências e geraram uma mudança na política e na cultura".[144] De forma muito semelhante, em 2007, "Like a Virgin" apareceu no documentário Impact: Songs That Changed the World, do programa Standing Room Only, da HBO.[145] Para a revista Q, que compilou as cem músicas que mudaram o mundo, esta é a trigésima, enquanto a Rolling Stone a incluiu entre as quarenta.[146][147] O Rock and Roll Hall of Fame, com a ajuda de vários escritores e críticos de música, reuniu as quinhentas canções que deram forma ao rock e "Like a Virgin" figurou entre elas.[148] Por seu lado, a National Public Radio e vários estudiosos criaram a lista "The NPR 300", onde "Like a Virgin" também apareceu.[149]

Regravações[editar | editar código-fonte]

As cantoras Christina Aguilera (esquerda) e Britney Spears (direita) regravaram "Like a Virgin" durante uma apresentação na vigésima cerimônia dos MTV Video Music Awards. A performance foi descrita pela MTV, organizadora do evento, como o melhor número de abertura da história premiação.[150]

Desde o seu lançamento, "Like a Virgin" foi regravado e sampleado por vários artistas, orquestras, filmes e séries de televisão. Por exemplo, em 1985, o supergrupo britânico The Lords of the New Church gravou uma versão da obra para seu álbum de compilação Killer Lords, com o editor Gary Hill, da Allmusic, considerado-a "muito estranha e repulsiva".[151] Em 1991, a banda escocesa Teenage Fanclub incluiu sua interpretação do tema em seu segundo álbum, The King.[152] Nesse mesmo ano, o rapper Big Daddy Kane regravou-a para seu disco Cutting Their Own Groove.[153] Em 1998, a Royal Philharmonic Orchestra realizou um projeto intitulado Material Girl: RPO Plays Music of Madonna, que incluía "Like a Virgin".[154] No ano seguinte, a cantora birmanesa Annabella Lwin, juntamente com a dupla britânica Loop Guru, apresentou sua versão da faixa, presente no álbum em homenagem à Madonna, nomeado Virgin Voices: A Tribute to Madonna, Vol. 1.[155]

"Like a Virgin" também aparece na trilha sonora do filme Moulin Rouge! (2001), que inclui "grandes marcos internacionais da música das últimas décadas do século XX".[156] Na película, a canção é executada pelos personagens Harold Zidler e Duque de Monroth, interpretados por Jim Broadbent e Richard Roxburgh, respectivamente.[157] Nesse mesmo ano, a versão de Loleatta Holloway constou no disco House Diva.[158] A cantora americana Kate Schutt regravou-a em seu álbum Brokenwingtrick (2001).[159] O projeto musical Mad'House lançou o álbum de tributo, intitulado Absolutely Mad (2002), onde incluíram sua interpretação do tema.[160] Por outro lado, as cantoras Britney Spears e Christina Aguilera abriram a cerimônia de 2003 dos MTV Video Music Awards interpretando "Like a Virgin". Spears surgiu através de uma plataforma contida em um bolo de casamento gigante vestida de noiva, onde cantou os primeiros versos da canção; Aguilera, por sua vez, apareceu por trás da estrutura e continuou as linhas da composição, usando o mesmo figurino. Após a performance, Madonna surgiu no bolo caracterizada como um noivo e interpretou "Hollywood", canção de seu nono disco American Life (2003). Posteriormente, as três dançaram no palco ao som da canção, e Madonna beijou as duas na boca.[150] Essa performance ganhou as manchetes em muitas partes do mundo, principalmente devido ao beijo entre Spears e Madonna​.[161][162] O jornal The Atlanta Journal-Constitution recebeu reclamações por colocar uma foto do beijo na primeira página, o que levou o editor sênior Hank Klibanoff a emitir um pedido público de desculpas.[163]

Também pode ser ouvida na voz do conjunto austríaco Global Kryner, em seu álbum de estreia intitulado Global Kryner (2004).[164] Em 2006, o músico e comediante americano Richard Cheese a apresentou em seu disco Silent Nightclub.[165] A alemã Jeanette Biedermann a executou para o álbum Come Together - A Tribute To BRAVO (2006), que reúne regravações de canções de grande sucesso popular.[166] A dupla italiana Musica Nuda, formada por Petra Magoni e Ferruccio Spinetti, fez sua versão e a adicionou no álbum duplo Musica Nuda 2 (2006).[167] Em 2007, a cantora francesa Caroline Loeb fez sua versão para o disco Crime Parfait e Perfect Crime (2009).[168] A artista polonesa Dorota Rabczewska a gravou para a reedição do álbum Diamond Bitch (2007).[169] No episódio da série Glee chamado "The Power of Madonna" (2010), os atores Jonathan Groff, Jayma Mays, Lea Michele, Cory Monteith, Matthew Morrison e Naya Rivera executaram a obra.[170] No mesmo ano, o cantor britânico Elton John realizou-a ao vivo em um concerto no Rainforest Fund Benefit Concert.[171] Os The Slackers reinterpretou a faixa para o disco The Radio (2012).[172] Em seu álbum de estreia, Collection (2012), o grupo feminino sul-coreano 2NE1 também executou-a.[173] Por outro lado, a cantora JoJo realizou "Like a Virgin" no concerto de caridade LACMA, organizado pela Harvard-Westlake Charity, que aconteceu na cidade de Los Angeles.[174] Em 2014, a freira italiana Cristina Scuccia fez uma versão em balada e lançou como sua estreia. Mais tarde, a própria Madonna elogiou sua interpretação.[175] Durante sua apresentação no programa britânico Live Lounge, exibido em setembro de 2017, a cantora Rita Ora a apresentou em um mashup com "Goosebumps", de Travis Scott.[176] Da mesma forma, outros músicos, como o francês Paul Mauriat e sua orquestra, também regravaram a obra.[177] Em março de 2019, foi liberada a versão do conjunto Mötley Crüe, que retrabalhou-a em sonoridade heavy metal.[178]

Na cultura popular[editar | editar código-fonte]

Madonna cantando "Like a Virgin" na Confessions Tour (2006).

Na primeira cena do filme Reservoir Dogs (1992), o personagem de Brown, interpretado por Quentin Tarantino, fala sobre a música e diz que é uma metáfora sobre "pênis grandes". Quando Madonna conheceu o diretor em uma festa, ela entregou a ele uma cópia autografada de seu álbum Erotica, que também explicava: "Quentin: é sobre amor, não sobre pênis".[3] Na película Bridget Jones: The Edge of Reason (2004), a protagonista ensina a música para um grupo de mulheres em um presídio tailandês, já que, em sua opinião, elas não a estavam cantando corretamente. Ela também diz as detentas: "Madonna é uma perfeccionista!".[179] Em um episódio da série de televisão Grey's Anatomy, a personagem de Cristina Yang cantarola a faixa para se concentrar durante uma cirurgia. No entanto, quando sua assistente, Lexie Grey, começa a cantá-la em voz alta, Yang a encara até ficar em silêncio.[180]

No decorrer de 1985, "Weird Al" Yankovic fez uma paródia da música chamada "Like a Surgeon" para seu álbum Dare to Be Stupid; Eugene Chadbourne, da Allmusic, comentou: "Tendo transformado o sucesso cativante de Madonna de cima para baixo, Yankovic criou uma sátira hilariante sobre a profissão dos médicos".[181] Na faixa "Hey, Soul Sister" (2009), do Train, há uma referência à canção, no verso; "eu acredito em você / Como uma virgem, você é Madonna e eu sempre vou querer surpreendê-la".[n 3][182]

Lista de faixas e formatos[editar | editar código-fonte]

Single de 7" americano[183]
N.º Título Duração
1. "Like a Virgin" (versão do álbum) 3:38
2. "Stay" (versão do álbum) 4:04

Créditos e equipe[editar | editar código-fonte]

Lista-se abaixo os profissionais envolvidos na elaboração de "Like a Virgin", de acordo com o encarte do álbum Like a Virgin.[187]

Desepenho comercial[editar | editar código-fonte]

"Like a Virgin" foi lançado no início de novembro de 1984, visando a temporada natalina nos Estados Unidos.[188][189] Em 17 de novembro de 1984, "Like a Virgin" estreou no número 48 da Billboard Hot 100, sendo a música mais adicionada nas estações de rádio da semana.[190] Veio a alcançar a primeira posição nessa tabela em 22 de dezembro do mesmo ano e permaneceu lá por seis semanas, marcando a primeira liderança da cantora na tabela.[191] Recebeu uma certificação de ouro entregue pela Recording Industry Association of America (RIAA), em 10 de janeiro de 1985, reconhecendo vendas de um milhão de cópias em território estadunidense.[192] Até 1999, essas vendas ultrapassavam 1 milhão e 900 mil cópias, com 240 mil descagas digitais realizadas legalmente até 2010.[193][194] Também alcançou o topo da genérica Dance Club Songs e nono na Hot R&B/Hip-Hop Songs.[195] Concluiu 1985 como a segunda música de maior sucesso na Billboard Hot 100 e, como consequência, a Billboard elegeu Madonna a artista pop de maior sucesso naquele ano.[196] No Canadá, debutou no número 71 na tabela de singles publicada pela revista RPM, em 24 de novembro de 1984, e logrou o cume em 19 de janeiro de 1985.[197] Esteve por vinte e três semanas no gráfico e foi classificada como 35.ª mais bem sucedida do ano.[198]

"Like a Virgin" debutou no UK Singles Chart — tabela musical do Reino Unido —, em 17 de novembro de 1984 ocupando o número 51. Ascendeu para o três, que foi sua posição de pico, em 12 de janeiro do ano seguinte.[199] Totalizou dezoito semanas na lista e, mais tarde, recebeu um certificado de ouro emitido pela British Phonographic Industry (BPI) devido à venda de quinhentas mil cópias em solo britânico.[200] De acordo com a Official Charts Company, o tema vendeu 925 mil unidades na nação até 2019.[201] Figurou entre os dez primeiros colocados em outros países da Europa, incluindo Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Irlanda, Itália, Países Baixos, Noruega e Suíça.[202][203][204] Este desempenho no continente lhe rendeu o ápice da European Hot 100 Singles.[205] Ao passo em que foi a primeira canção da cantora a alcançar o topo da tabela australiana Kent Music Report e da japonesa Oricon.[206][207] Em pouco tempo de lançado, converteu-se em um dos singles mais vendidos na história da Warner Bros Records.[208] De acordo com o jornal italiano Corriere della Sera, a obra vendeu mais de seis milhões de cópias em todo o mundo.[209]

Notas

  1. No original, "I made it through the wilderness / Somehow I got over it".
  2. No original: "Like".
  3. No original: "I believe in you/Like a virgin you're Madonna/And I'm always gonna wanna blow your mind".

Referências

  1. a b Kheraj, Alim (29 de outubro de 2016). «The surprising stories behind 6 of Madonna's biggest hits». Digital Spy (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  2. a b c d e f Bronson 2003, p. 600
  3. a b c d e Breihan, Tom (16 de setembro de 2020). «The Number Ones: Madonna's 'Like a Virgin'». Stereogum (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  4. «Madonna.com > Discography > 'Like a Virgin'». Icon: Official Madonna Website (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2008 
  5. Scaggs, Austin (29 de outubro de 2009). «Madonna looks back: The Rolling Stone interview». Rolling Stone (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2008 
  6. a b c d e f g Buskin, Richard (Setembro de 2007). «Madonna 'Like A Virgin'». Sound on Sound (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2008 
  7. a b Rosen 1996, p. 283
  8. Sandberg, Patrik (18 de agosto de 2022). «Madonna is the wildest party favor». Paper (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2008 
  9. a b c d e f Rooksby 2004, p. 17
  10. «Digital Sheet Music – Madonna – Like a Virgin». Musicnotes.com (em inglês). Alfred Music Publishing. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  11. Toxic, Deive (11 de setembro de 2013). «Throwback Review: «Like a Virgin» de Madonna». Blogmistermusic (em espanhol). Consultado em 1 de maio de 2017 
  12. Tassoni 1993, p. 63
  13. Taraborrelli 2008, p. 210
  14. Erlewine, Stephen Thomas. «Like a Virgin > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  15. Miller, Debbie. «Madonna: Like A Virgin : Music Reviews». Rolling Stone (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  16. «Madonna's 50 Greatest Songs». Rolling Stone (em inglês). 27 de julho de 2016. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  17. Farber, Jim. «Madonna's discography». Entertainment Weekly (em inglês). Time Inc. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  18. a b Arnold, Chuck (15 de agosto de 2018). «Madonna's 60 best singles, ranked». Entertainment Weekly (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  19. Arnold, Chuck. «Madonna's 'Like a Virgin' at 35: All the Songs Ranked From Worst to Best». Billboard (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  20. «The 100 Greatest Madonna Songs: Critics' Picks». Billboard (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  21. LaBeau, Raichard. «Ranking All 57 of Madonna's Billboard Hits in Honor of Her 60th(!) Birthday». Medium (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  22. Cinquemani, Sal. «Madonna: Like a Virgin (Remaster)». Slant Magazine (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  23. Alonso, Guillermo. «Todos los singles de Madonna, ordenados de peor a mejor». Vanity Fair (em espanhol). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  24. Soto, Alfred. «Madonna: Like a Virgin / The Immaculate Collection». Stylus Magazine (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  25. Henderson, Katie. «Flashback: December 1984: Frankie Goes To Hollywood's Christmas No. 1». The Guardian (em inglês). Guardian Media Group. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  26. Paoletta, Michael. «Album Reviews: Spotlight». Billboard (em inglês). 96 (47). Nielsen Business Media, Inc (Prometheus Global Media. p. 64. ISSN 0006-2510. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  27. Alonso, Sebas E. «Las 60 mejores canciones de Madonna». Jenesaispop (em espanhol). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  28. Nissim, Mayer. «Madonna at 60: Queen of Pop's 60 best singles ranked». PinkNews (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  29. Hogsett, Nicole. «The 20 Best Madonna Songs». Yahoo! (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  30. Troper, Morgan. «Madonna's Five Sexiest Songs That Aren't "Like a Virgin"». Portland Mercury (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  31. Karger, Dave. «Madonna – Like a What?». Entertainment Weekly (em inglês). Time Inc. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  32. Virtel, Louis. «The 100 Greatest Madonna Songs». NewNowNext (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  33. «The Beat Goes On: Every Madonna Single Ranked». Slant Magazine (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  34. Q Staff. «Top 20 Madonna Singles of All-time». Q (em inglês). 19 (23). São Francisco. ISSN 0955-4955 
  35. «Las mejores canciones de Madonna, según los lectores». Rolling Stone (em espanhol). Espanha: Grupo PRISA. 2012. Consultado em 17 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  36. Chiola, Enio. «The Top 15 Madonna Singles of All Time». PopMatters (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  37. Peake, Steve. «Top 10 Madonna Songs of the '80s». ThoughtCo. 
  38. Sebas E. Alonso. «Top 40 Madonna». Jenesaispop.com (em espanhol). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  39. Caffelli, Paolo. «Las mejores canciones de Madonna». BelloMagazine.com (em espanhol). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  40. Masley, Ed. «Essential Madonna: Her 30 best singles of all time». The Arizona Republic (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  41. Rettenmund, Matthew. «Immaculate Perception: Every Madonna Song, Best To Worst—My Personal List». Boy Culture (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  42. «Nuestro top 10 de canciones favoritas de Madonna». Marie Claire (em espanhol). Consultado em 17 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  43. Yamato, Jen (4 de abril de 2019). «Original 'Pet Sematary' director Mary Lambert on her horror classic, Madonna videos and meetings with Stephen King at Denny's». Billboard (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  44. a b (1990) Créditos do álbum The Immaculate Collection por Madonna [VHS]. Warner Music Vision.
  45. Banks 2018, p. 42
  46. «Express Yourself: The making of Madonna's 20 greatest music videos». Rolling Stone (em inglês). 25 de fevereiro de 2015. Consultado em 22 de junho de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  47. Tannenbaum & Marks 2011, p. 125
  48. a b Guilbert 2002, pp. 78
  49. St. Michael 2004, p. 65
  50. a b Clerk 2002, p. 41
  51. a b c d Leonam Casagrande Dalla Vecchia; Tatyane Larrubia (2018). «Bitch I'm Madonna As Rupturas no Roteiro Performático de uma Diva Pop» (PDF). Niterói: Universidade Federal Fluminense. 12 páginas 
  52. a b Ferraro 2005, p. 148
  53. Kallen 2012, p. 87
  54. Salucchi, Mariavittoria (7 de dezembro de 2021). «Dispelling a few myths about virginity». NSS Magazine (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  55. «MTV Programming as of November 10, 1984» (PDF). Billboard (em inglês). 96 (45). 10 de novembro de 1984. p. 34. ISSN 0006-2510. Consultado em 22 de junho de 2020 
  56. «The 1986 MTV Video Music Awards will be the biggest party of all time! Bigger than the Communist Party?!» (PDF). Billboard (em inglês). 98 (34). 23 de agosto de 1986. pp. 74–75. ISSN 0006-2510. Consultado em 22 de junho de 2020 
  57. Fouz-Hernández & Jarman-Ivens 2004, p. 98
  58. Hastings, Deborah (19 de julho de 1991). «R.E.M. gets most nominations for MTV Awards». Bangor Daily News (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  59. «'Celebration' - Track listing for CD & DVD announced». Icon: Official Madonna website (em inglês). 25 de agosto de 2009. Consultado em 22 de junho de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  60. Kelly, Ben (11 de agosto de 2018). «Madonna at 60: The ten best music videos from the Queen of Pop». The Independent (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  61. Nied, Mike (16 de agosto de 2018). «From 'Vogue' to 'Hung Up': Madonna's 25 best videos». Idolator (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  62. Virtel, Louis (16 de agosto de 2013). «Madonna's 55 best videos, in honor of her 55th birthday». The Backlot (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2008 
  63. Campbell 2012, p. 339
  64. a b c Plant 2002, p. 413
  65. Bromley 2012, p. 238
  66. Detweiler & Taylor 2003, p. 16
  67. a b c Tannenbaum, Rob (28 de outubro de 2014). «The real story behind Madonna's iconic 'Like a Virgin' performance at the 1984 VMAs» (em inglês). Billboard. Consultado em 9 de julho de 2019 
  68. a b Peterson, Jessie. «Happy birthday to Madonna, Queen of the VMAs» (em inglês). MTV. Consultado em 9 de julho de 2019 
  69. Anglis 2013, p. 129
  70. Anglis 2013, p. 137
  71. Smith 2011, p. 122
  72. Cinquemani, Sal (8 de setembro de 2021). «The 20 greatest MTV Video Music Awards performances of all time» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 9 de julho de 2019 
  73. Staff (20 de agosto de 2014). «MTV VMAs' 15 best performances of all time» (em inglês). Billboard. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  74. Gavilanes, Grace (16 de agosto de 2014). «Madonna's most iconic looks ever: 1984» (em inglês). InStyle. Consultado em 9 de julho de 2019 
  75. Blair, Olivia (16 de agosto de 2018). «Madonna's most iconic fashion moments through the years: Like a Virgin» (em inglês). Harper's Bazaar. Consultado em 9 de julho de 2019 
  76. «Madonna's most iconic looks throughout the years» (em inglês). Billboard. 21 de agosto de 2015. Consultado em 9 de julho de 2019 
  77. Shultz, Cara Lynn; Parsley, Aaron (11 de agosto de 2008). «Madonna: 50 looks we can't forget - Virgin Territory» (em inglês). People. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  78. Katz & Kott 2018, p. 92
  79. Gruen 1992, p. 108
  80. Jacbobs, Matthew (6 de novembro de 2014). «How Madonna's 'Like A Virgin' has changed over 30 years» (em inglês). HuffPost. Consultado em 9 de julho de 2019 
  81. Leitch 2014, p. 134
  82. Hilburn, Robert (22 de abril de 1985). «Pop Review: Madonna makes a hot topic» (em inglês). Los Angeles Times. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  83. Créditos do álbum Madonna Live: The Virgin Tour por Madonna [VHS]. Warner Music Vision.
  84. a b Harrington, Richard (3 de julho de 1987). «Madonna's star turn at RFK» (em inglês). Washington Post. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  85. Morgan 2015, p. 103
  86. a b Créditos do álbum Ciao Italia: Live from Italy por Madonna [VHS]. Warner Home Video.
  87. Créditos do álbum Who's That Girl: Live in Japan por Madonna [VHS]. Warner Home Video.
  88. Brown, Joe (8 de junho de 1990). «Madonna tour in Vogue» (em inglês). Washington Post. Consultado em 9 de julho de 2019 
  89. Gunn 2013, p. 16
  90. Taraborrelli 2008, p. 431
  91. Kot, Greg (6 de maio de 1990). «Nothing is 2nd rate, as Madonna opens her 'Blond Ambition' tour» (em inglês). Chicago Tribune. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  92. Harrington, Richard (9 de junho de 1990). «Madonna's bare ambition» (em inglês). The Washington Post. Consultado em 9 de julho de 2019 
  93. Créditos do álbum Blond Ambition Japan Tour 90 por Madonna [VHS]. Warner-Pioneer Japan.
  94. Créditos do álbum Blond Ambition World Tour Live por Madonna [Laserdisc]. Pioneer Artists.
  95. (1991) Créditos do álbum Madonna: Truth or Dare por Madonna. LIVE Entertainment.
  96. a b Friend, David (28 de maio de 2016). «The time Toronto Police nearly arrested Madonna» (em inglês). Toronto Sun. Consultado em 9 de julho de 2019 
  97. Harrington, Richard (3 de junho de 1990). «Essay» (em inglês). The Washington Post. Consultado em 9 de julho de 2019 
  98. Kaye, Jeff (27 de setembro de 1993). «The Blue Material Girl: Pop music: Madonna's lusty 'Girlie Show' tour opens in London to cheers of 72,000 fans.» (em inglês). Los Angeles Times. Consultado em 9 de julho de 2019 
  99. a b Guilbert 2002, p. 139
  100. (1994) Créditos do álbum The Girlie Show: Live Down Under por Madonna [VHS]. Warner Music Vision.
  101. Christman, Ed. Créditos do álbum Retail Track: Madonna makes music, pg. 45.
  102. a b Smith, Liz (25 de maio de 2006). «Madonna's 'Confessions' concert: good, if over the top» (em inglês). Baltimore Sun. Consultado em 9 de julho de 2019 
  103. Danton, Eric R. (26 de junho de 2006). «Stage Presence» (em inglês). Hartford Courant. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  104. Créditos do álbum The Confessions Tour por Madonna [CD/DVD]. Warner Home Video.
  105. Michales, Sean (8 de setembro de 2008). «Madonna dedicates Like a Virgin to the Pope» (em inglês). The Guardian. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  106. Usinger, Mike (31 de outubro de 2008). «Madonna hits Vancouver with multimedia hurricane» (em inglês). The Georgia Straight. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  107. Vaziri, Aidin (3 de novembro de 2008). «Madonna gives Oakland the hard sell» (em inglês). San Francisco Chronicle. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  108. (2010) Créditos do álbum Sticky & Sweet Tour por Madonna [CD/DVD]. Warner Bros. Live Nation. Semtex Films.
  109. a b Finn, Timothy (31 de outubro de 2012). «Madonna gives Kansas City an everlasting hello» (em inglês). The Kansas City Star. Consultado em 9 de julho de 2019 
  110. Pareles, Jon (29 de agosto de 2012). «A Pop Queen flaunts her toned maturity» (em inglês). The New York Times. Consultado em 9 de julho de 2019 
  111. Cinquemani, Sal (7 de setembro de 2012). «Madonna (New York, NY – September 6, 2012)» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 9 de julho de 2019 
  112. Marvis, Scott (7 de novembro de 2012). «Madonna is a 'girl gone wild' for Obama in Consol concert» (em inglês). Pittsburgh Post-Gazette. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  113. (2013) Créditos do álbum MDNA World Tour por Madonna [CD, DVD, Blu-ray]. Interscope Records.
  114. «Dens54 fait chanter Madonna sur sa version de "Like A Virgin"» (em francês). CNews. 18 de dezembro de 2015. Consultado em 9 de julho de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  115. Bruce, Keith (21 de dezembro de 2015). «Review: Madonna, SSE Hydro, Glasgow» (em francês). Glasgow Times. Consultado em 9 de julho de 2019 
  116. Katz, Leslie (20 de outubro de 2015). «Madonna takes control in San Jose» (em inglês). San Francisco Examiner. Consultado em 9 de julho de 2019 
  117. Pareles, Jon (17 de setembro de 2015). «Madonna returns to the Garden, unapologetic and playful» (em inglês). The New York Times. Consultado em 9 de julho de 2019 
  118. Needham, Alex (17 de setembro de 2015). «Madonna at Madison Square Garden review – 'There is no other performer like her'» (em inglês). The Guardian. Consultado em 9 de julho de 2019 
  119. Farber, Jim (10 de setembro de 2015). «Madonna seemed to be happy at last during upbeat 'Rebel Heart' tour opener: review» (em inglês). New York Daily News. Consultado em 9 de julho de 2019 
  120. Créditos do álbum Rebel Heart Tour por Madonna [2× CD, DVD, Blu-ray]. Eagle Records.
  121. Willman, Chris (31 de agosto de 2012). «How Madonna's 1984 VMAs Wedding Dress Wed Her To Pop Culture Forever». Yahoo! Music (em inglês). Yahoo!. Consultado em 22 de junho de 2020. Arquivado do original em 18 de Janeiro de 2008 
  122. Cross 2007, p. 31
  123. Voller 1999, p. 18
  124. Fombrun 1996, p. 35
  125. a b Cavendish 2009, p. 565
  126. Keyes 2002, p. 4
  127. Sullivan, Caroline. «Madonna releases Like a Virgin». The Guardian (em inglês). Guardian Media Group. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  128. a b Morton 2002, p. 766
  129. McKeen 2000, p. 232
  130. Vico, Darío. «Mujeres que cambiaron las reglas del rock». Rolling Stone (em espanhol). Espanha: Grupo PRISA. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  131. Arnold, Chuck (15 de agosto de 2018). «Madonna's 60 best singles, ranked». Entertainment Weekly (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  132. The Katz brothers. «Madonna - Like a Virgin (album review) | Sputnikmusic». Sputnikmusic (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  133. Lent 1999, p. 234
  134. Green 1997, p. 261
  135. Shepherd 2003, p. 70
  136. British Library of Political and Economic Science (1993). «Ibss: Sociology: 1992». Routledge. ISBN 0415092140 
  137. «Madonna» (Protagonistas del siglo XX). La Nación (em espanhol). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  138. Murrian, Samuel R. «We Ranked the 100 Best Madonna Songs of All Time». Parade (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  139. «Rolling Stone & MTV: '100 Greatest Pop Songs': 1-50». Rolling Stone (em inglês). 989 (23). Wenner Publishing. p. 78. ISSN 0035-791X 
  140. 40 Principales. «La mejor canción del siglo». Caracol (em espanhol). Colombia: Grupo PRISA. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  141. Associated Press (AP). «VH1's '100 Greatest Songs of the Past 25 Years'». The Sydney Morning Herald (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  142. Reuters. «Billboard Celebrates the 50th Anniversary of the Hot 100 with All-Time Charts» (em inglês). Thomson Reuters. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  143. «The 50 Sexiest songs of all time». Billboard (em inglês). Nielsen Business Media, Inc. (Prometheus Global Media. p. 1. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  144. «Fall 2002 Highlights: CMT». ChannelCanada.com (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  145. «Impact: Songs That Changed the World - Madonna: Like a Virgin (Video 2007)» (em inglês). Internet Movie Database (IMDb). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  146. Q. «Q Magazine- 100 Songs That Changed The World». Discogs (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  147. Spears, Steve. «40 songs that changed the world». Tampa Bay Times (em inglês). Times Publishing Company. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  148. Rock and Roll Hall of Fame. «500 Songs That Shaped Rock». Pearson PLC (em inglês). Pearson Education. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  149. «5The Original NPR 300». Public Radio Satellite System (em inglês). National Public Radio (NPR). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  150. a b Moss, Corey (28 de agosto de 2003). «Madonna Smooches With Britney And Christina; Justin, Coldplay Win Big At VMAs» (em inglês). MTV News. Viacom. Consultado em 11 de maio de 2014. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2020 
  151. Hill, Gary. «Killer Lords > Overview». Rovi Corporation (em inglês). Allmusic. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  152. Rovi Corporations. «The King > Overview». Allmusic (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  153. Ruhlmann, William. «Cutting Their Own Groove > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  154. Hill, Melinda. «Material Girl: RPO Plays Music of Madonna > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  155. Huey, Steve. «Virgin Voices: A Tribute to Madonna, Vol. 1 > Overview». Allmusic (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  156. Prieto Domínguez 2010, p. 15
  157. «Moulin Rouge: Collector's Edition > Overview» (em inglês). Rovi Corporation. 12 de maio de 2001. Consultado em 9 de julho de 2019 
  158. «House Diva > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  159. «Brokenwingtrick > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  160. «Absolutely Mad > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  161. «Britney Spears y Christina Aguilera aparecerán en tour de Madonna». El Periodiquito (em inglês). 27 de agosto de 2012. Consultado em 19 de dezembro de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  162. Lee, Tiffany (1 de dezembro de 2011). «Britney Spears' Top 10 Wildest Looks». Yahoo! Music News (em inglês). Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  163. «Las repercusiones del beso entre Madonna y Britney». LT24Online (em inglês). 6 de setembro de 2003. Consultado em 19 de dezembro de 2019. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  164. «GLOBAL KRYNER - LIKE A VIRGIN (SONG)». DanishCharts.com (em inglês). Hung Medien. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  165. «Silent Nightclub > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  166. «Various Artists - Come Together: A Tribute to Bravo». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  167. «Musica Nuda 2 > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  168. «Eläkeläiset's Humppaneitsyt cover of Madonna's Like a Virgin». WhoSampled.com (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  169. «Diamond Bitch - Doda». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  170. Bentley, Jean. «'Glee' Recap: Madonna Invades William McKinley High». MTV (em inglês). MTV Networks. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  171. Prince, David J. «Springsteen Joins Lagy Gaga, Elton John At Rainforest Benefit». Billboard (em inglês). Nielsen Business Media, Inc. (Prometheus Global Media. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  172. «The Slacker's Humppaneitsyt cover of Madonna's Like a Virgin». WhoSampled.com (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  173. «Discography». 2Ne1.jp (em japonês). Avex Marketing Inc. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  174. «JoJo Performs 'Like a Virgin' at Charity Event». Rap-Up (em inglês). SPIN Media Group. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  175. «Madonna Tweets Support for Italian Singing Nun Sister Cristina». NBC News (em inglês). National Broadcasting Company. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  176. Medeiros, Kavad (18 de setembro de 2017). «Rita Ora canta Madonna no "Live Lounge"; assista». POPline. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  177. «PAUL MAURIAT AND HIS ORCHESTRA - LIKE A VIRGIN (SONG)». DanishCharts.com (em inglês). Hung Medien. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  178. «Motley Crue recria Like a Virgin, da Madonna, em versão de metal; ouça». Rolling Stone. Universo Online. 15 de março de 2017. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  179. Travers, Peter. «Review: Bridget Jones: The Edge of Reason». Rolling Stone (em inglês). Wenner Publishing. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  180. Burrows, Laura. «Grey's Anatomy: "The Becoming" Review». IGN.com (em inglês). News Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  181. Chadbourne, Eugene. «Dare to Be Stupid > Overview». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  182. «Train - Hey Soul Sister Lyrics». MetroLyrics.com (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  183. (1984) Notas publicadas do Single de 7" de americano "Like a Virgin". Sire Records (W 92100).
  184. (1984) Notas publicadas do Maxi single canadense "Like a Virgin". Sire Records (92 02390Q).
  185. (1984) Notas publicadas do disco de vinil "Like a Virgin". Sire Records (PS-258.).
  186. (1995) Notas publicadas do Maxi-single alemão de "Like a Virgin". Sire Records (PS-2738).
  187. Like a Virgin (LP, Vinil, CD). Madonna. Sire Records. 1984. 9 25157-2 
  188. Allen 1987, p. 270
  189. Machor 2001, p. 246
  190. «The Billboard Hot 100: Week Ending November 17, 1984». Billboard (em inglês). Nielsen Business Media, Inc (Prometheus Global Media. Consultado em 3 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  191. «The Billboard Hot 100: Week Ending December 22, 1984». Billboard (em inglês). Nielsen Business Media, Inc (Prometheus Global Media. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  192. a b «Certificações (Estados Unidos) (single) – Madonna – Like a Virgin» (em inglês). Se necessário, clique em Advanced, depois clique em Format, depois selecione Album, depois clique em SEARCH. Recording Industry Association of America. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  193. a b Metz & Benson 1999, p. 111
  194. Trust, Gary. «Ask Billboard: 'Glee'-ful About Madonna». Billboard (em inglês). Nielsen Business Media, Inc (Prometheus Global Media. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  195. «Madonna > Charts & Awards > Billboard Singles». Allmusic (em inglês). Rovi Corporation. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  196. a b c «Top Pop Albums 1985». Billboard (em inglês). 97 (52). Nielsen Business Media, Inc. 28 de dezembro 1985. ISSN 0006-2510 
  197. a b «Madonna – Like a Virgin (RPM)» (em inglês). RPM. Consultado em 19 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  198. a b «RPM's Top 100 Singles Of 1985». RPM (em inglês). RPM Music Publications Ltd. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  199. a b «Madonna – Like a Virgin (Official Charts Company)» (em inglês). UK Singles Chart. The Official Charts Company. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  200. a b «Certificações (Reino Unido) (single) – Madonna – Like a Virgin» (em inglês). British Phonographic Industry. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  201. a b Myers, Justin. «Madonna Top 20 biggest songs on the official chart». Official Charts Company (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  202. a b «Madonna – Like a Virgin (Schweizer Hitparade)» (em inglês). Schweizer Hitparade. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  203. a b «Madonna – Like a Virgin (GfK Entertainment Charts)» (em inglês). GfK Entertainment Charts. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  204. a b «Madonna – Like a Virgin (Irish Recorded Music Association)» (em inglês). Irish Recorded Music Association. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  205. a b «European Top 100 Singles» (PDF). Eurotipsheet (em inglês). 2 (5). 4 de fevereiro de 1985. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  206. a b c d Kent, David (1993). Australian Chart Book 1970–1992 Illustrated ed. Australia: Australian Chart Book. p. 444. ISBN 0-646-11917-6 
  207. a b «Japan #1 Importat Disks» (em inglês). Oricon. Consultado em 15 de maio de 2020. Arquivado do original em 21 de maio de 2013 
  208. Holden, Stephen. «MADONNA'S SIREN SONG». The New York Times (em inglês). The New York Times Company. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  209. «Like a Virgin». Corriere della Sera (em italiano). 16 de abril de 2019. Consultado em 19 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  210. «South African Rock Lists Website SA Charts 1969 – 1989 Acts (M)» (em inglês). Rock.co.za. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  211. «Madonna – Like a Virgin (Ö3 Austria Top 40)» (em inglês). Ö3 Austria Top 40. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  212. «Madonna – Like a Virgin (Ultratop 50)» (em inglês). Ultratop 50. Consultado em 18 de fevereiro de 2020 
  213. «Bolivia: Del 9 al 15 de Agosto, 2021». Monitor Latino (em espanhol). Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  214. «Madonna – Like a Virgin (Adult Contemporary)». Adult Contemporary. Billboard (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  215. «Madonna – Like a Virgin (Billboard 100)» (em inglês). Billboard 100. Billboard. Consultado em 15 de maio de 2020 
  216. «Madonna – Like a Virgin (Hot Dance Club Songs)» (em inglês). Hot Dance Club Songs.Billboard. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  217. «Madonna – Like a Virgin (Hot R&B/Hip-Hop Songs)» (em inglês). Hot R&B/Hip-Hop Songs. Billboard. Consultado em 15 de maio de 2020. Arquivado do original em 21 de maio de 2013 
  218. Pennanen, Timo (2006). Sisältää hitin – levyt ja esittäjät Suomen musiikkilistoilla vuodesta 1972. Kustannusosakeyhtiö Otava (em finlandês). Helsinki: [s.n.] ISBN 978-951-1-21053-5 
  219. «Madonna – Like a Virgin (Syndicat National de l'Édition Phonographique)» (em inglês). Syndicat National de l'Édition Phonographique. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  220. «Ísland (RÁS II)». Timarit.is (em islandês). 1 de fevereiro de 1985. p. 43. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  221. «Madonna – Like a Virgin (VG-lista)» (em inglês). VG-lista. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  222. «Madonna – Like a Virgin (Recording Industry Association of New Zealand)» (em inglês). Recording Industry Association of New Zealand. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  223. «Madonna – Like a Virgin (Single Top 100)» (em inglês). MegaCharts. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  224. «Madonna – Like a Virgin (Sverigetopplistan)» (em inglês). Sverigetopplistan. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  225. «Top 20 Hit Singles of 1985» (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  226. «Top 100 Single-Jahrescharts». GfK Entertainment (em alemão). Consultado em 15 de maio de 2020 
  227. «Topp 20 Single Vinter 1985» (em norueguês). VG-lista. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2020 
  228. «Top Selling Singles of 1985» (em inglês). Recorded Music NZ. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  229. «Jaaroverzichten 1984» (em alemão). Dutch Charts. Consultado em 19 de fevereiro de 2020 
  230. «Top 100 Singles (January 5–December 28, 1985)» (PDF). Music Week (em inglês). 18 de janeiro de 1986. p. 10. ISSN 0265-1548 
  231. Jones, Alan (6 de janeiro de 1990). «Charts». Record Mirror (em inglês). p. 46 
  232. Gambaccini, Paul; Tim, Paul Gambaccini; Tim Rice Jonathan, Rice (1990). Guinness Hits of the 80s. Guinness Publishing (em alemão). [S.l.: s.n.] p. 288. ISBN 978-0-85112-398-1 
  233. «Hot 100 Turns 60!». Billboard (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  234. «Greatest of All Time: Hot 100 songs by women». Billboard (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
Bibliografia

Ligações externas[editar | editar código-fonte]