Lilias Margaret Frances, Condessa Bathurst

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Lilias Margaret Frances, Condessa Bathurst
Biografia
Nascimento
Morte
Atividade
newspaper proprietor
Pai
Algernon Borthwick, 1st Baron Glenesk (en)
Mãe
Alice Beatrice Lister (d)
Cônjuge
Seymour Bathurst, 7th Earl Bathurst (en) (a partir de )
Descendentes
Lady Meriel Olivia Bathurst (d)
Allen Bathurst, Lord Apsley (en)
William Ralph Seymour Bathurst (d)
Ralph Henry Bathurst (d)
Títulos honoríficos
O Honorável

Lilias Margaret Frances, condessa Bathurst (nascida Borthwick; Londres, 12 de outubro de 1871 - 30 de dezembro de 1965) foi uma editora de jornal britânica, proprietária do The Morning Post. Seu pai, Algernon Borthwick, 1.º Barão de Glenesk, era dono do jornal e passou-lhe o controle após sua morte em 1908. Lilias liderou o jornal como a única mulher proprietária de um grande jornal do mundo, reorientando-o para se concentrar em assuntos políticos e diplomáticos. A própria Lady Bathurst era uma antifeminista, apoiando movimentos contra o sufrágio feminino. O jornal continuou a ter sucesso e ser respeitado sob sua direção. Foi considerado um órgão do Partido Conservador e contribuiu para a queda de Arthur Balfour e David Lloyd George do poder. Sob sua propriedade, o jornal também era conhecido por sua postura de extrema-direita, que refletia amplamente seus próprios pontos de vista, incluindo a expressão de opiniões anti-semitas, imperialistas e militaristas. Lord Northcliffe, um dos concorrentes de Lady Bathurst e dono do The Times, escreveu que ela era "a mulher mais poderosa da Inglaterra, sem exceção além da realeza".[1] Ela vendeu o jornal em 1924 e viveu em relativa obscuridade antes de morrer em 1965, aos 94 anos.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Lilias Margaret Frances Borthwick nasceu em Eaton Place, Londres, em 12 de outubro de 1871, filha de Algernon Borthwick, 1º Barão de Glenesk, e Alice Beatrice, filha de Thomas Henry Lister.[2]

Ela se casou com Seymour Bathurst, 7.º Conde Bathurst em 15 de novembro de 1893. Eles tiveram quatro filhos: três filhos e uma filha.[2] Ela morava com o marido, um tenente-coronel do 4º Batalhão, Regimento de Gloucestershire,[3] em Santa Helena durante a Segunda Guerra dos Bôeres, pois ele comandava a guarnição da ilha. Ela queria comprar Longwood House, onde Napoleão viveu no exílio, mas nunca o fez.[4] Quando seu pai morreu, ela herdou a casa dele em Piccadilly, mas a vendeu depois de vários anos e mudou-se para Bruton Street.[4]

Depois de vender o jornal, ela viveu em relativa obscuridade, ajudando politicamente o filho. Allen Bathurst morreu em 1942 e Seymour Bathurst no ano seguinte. Ela morreu em 30 de dezembro de 1965 aos 94 anos em Chesterton, Gloucestershire.[2]

Notas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Hoffman 1922, p. 756.
  2. a b c «Bathurst [née Borthwick], Lilias Margaret Frances, Countess Bathurst». Oxford Dictionary of National Biography online ed. Oxford University Press. doi:10.1093/ref:odnb/65832  (Requer Subscrição ou ser sócio da biblioteca pública do Reino Unido.)
  3. «No. 26943». The London Gazette. 1 Março 1898. p. 1274 
  4. a b Marquise De Fontenoy (22 de março de 1914). «Peeress is Editor of Big Newspaper». The Washington Post. The Brentwood Company – via Newspapers.com publicação de acesso livre - leitura gratuita

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]