Lilinha Fernandes

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Maria das Dores Fernandes Ribeiro da Silva
Pseudônimo(s) Lilinha Fernandes
Nascimento 24 de agosto de 1891
Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Morte 8 de junho de 1981 (89 anos)
Nacionalidade brasileira
Progenitores Mãe: Francisca Julieta Guimarães Fernandes
Pai: José Lourenço Guimarães Fernandes
Cônjuge Heitor Ribeiro da Silva
Ocupação poeta, escritora
Escola/tradição Trovadorismo, Poesia

Lilinha Fernandes, pseudônimo de Maria das Dores Fernandes Ribeiro da Silva (Rio de Janeiro, 24 de agosto de 18918 de junho de 1981) foi uma escritora brasileira. Lilinha era conhecida como A Rainha das Trovas, começou a escrever nesse estilo a partir dos oito anos. Consagrou-se Rainha da Trova Brasileira no Congresso de Poetas e Cantadores da Bahia, no ano de 1960.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Maria das Dores Fernandes Ribeiro da Silva mais conhecida como Lilinha Fernandes, nasceu no Cachambi (Meyer), Rio de Janeiro, em dia 24 de agosto de 1891. Sendo seus pais: José Lourenço Guimarães Fernandes (português) e Francisca Julieta Guimarães Fernandes (brasileira). Ele foi poeta, cantava e compunha; ela foi pianista.[2]

Lilinha Fernandes passou a infância no Meyer, onde fez o curso primário em Escola Pública. Completou seus estudos com o professor Oscar Senachal de Gofredo. Estudou música e piano com sua mãe. Aprendeu a tocar sozinha violão e bandorrino - instrumento de invenção de seu marido - Heitor Ribeiro da Silva. Compôs várias canções, valsas, choros, etc., para piano e bandorrino. Foi afamada a canção de Leonel de Azevedo e J. Cascata, com letra de sua autoria: "Escravo do Amor", gravada pelo cantor Orlando Silva.

Colaborou regularmente, entre outros, nos seguintes jornais e revistas: "O Malho", "Revista Souza Cruz", "Beira-Mar", "Jornal das Moças", "Vida Capichaba" e "A Gazeta'.

Manteve sua obra inédita por muitos anos, escrevia desde os oito anos, mas somente em 1952 publicou o primeiro livro "Flores Agrestes", composto de sonetos. No ano a seguir apareceu o volume de trovas "Contas Perdidas" e em 1954 "Appoggiaturas" (sonetilhos).

Faleceu em 08 de junho de 1981.

Livros[editar | editar código-fonte]

  • Flores Agrestes (1952)
  • Contas Perdidas (1953)
  • Appoggiaturas (1954)

Referências

  1. Maria Nascimento Santos Carvalho (24 de agosto de 2011). «Lilinha Fernandes, a Rainha da Trova brasileira». Recanto das Letras 
  2. Luiz Otávio. «Lilinha Fernandes, A Rainha da Trova». Falando de Trova. Consultado em 14 de março de 2018