Linha 3 (Metro de Barcelona)

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Linha 3 (Metro de Barcelona)

Dados gerais
Tipo Metrô
Sistema Metrô de Barcelona
Local de operação Barcelona, Catalunha
Terminais Início: Zona Universitària
Fim: Trinitat Nova
Estações
  • 26 em operação
  • 10 em projeto
Operação
Operador TMB
Armazém(ns) / pátios
  • Lesseps
  • Sant Genís (desativado)
Histórico
Abertura oficial 30 de dezembro de 1924 (99 anos)
Dados técnicos
Comprimento da linha 18,4 km (11,4 mi)
Bitola 1 435 mm (4 ft 8 ½ in)
Eletrificação 1 200 V DC catenária
Velocidade de operação 26,6 km/h (16,5 mph)
Línia 3
Línia 3

A Linha 3 também designada como linha verde do Metrô de Barcelona é uma linha ferroviária metropolitana subterrânea que atende a população da cidade de Barcelona. É a linha de metrô mais antiga, inaugurada em 1924 e batizada de Gran Metro, ligando as estações da Catalunha e Lesseps, sob a gestão da empresa Gran Metropolità de Barcelona até a fusão com a Ferrocarril Metropolità de Barcelona.

Atualmente, conecta as estações Zona Universitària e Trinitat Nova, em uma via subterrânea de via dupla. As garagens estão localizadas em Sant Genís (Vall d'Hebron). Os antigos depósitos de Lesseps foram desativados e tinham a particularidade de quando de carregamento de navios, subir e baixar os vagões ferroviários com elevador. Possui 18,4 quilômetros de extensão e vinte e seis estações.

História[editar | editar código-fonte]

É a linha de metrô mais antiga da cidade, inaugurada em 1924 quando recebeu o nome de Gran Metro. Na época ligava as estações da Catalunya e Lesseps, sob a gestão da empresa Gran Metropolità de Barcelona até a sua fusão com a Ferrocarril Metropolità de Barcelona.[1][2]

Cronologia[editar | editar código-fonte]

  • 1908: A Câmara Municipal de Barcelona realiza obras na Via Laietana, construção de túneis para uma futura linha ferroviária metropolitana.
  • 1921: É formada a empresa Gran Metropolità de Barcelona S.A.. (GMB).
  • 1924: Inaugurada a Linha I do Gran Metro (atual L3).
  • 1925: A linha é estendida ao Liceu.
  • 1926: Inaugurada a Linha II do GMB, ramal da Via Laietana entre Aragón (atual Passeig de Gràcia) e Jaume I.
  • 1934: A linha II é estendida aos Correios.
  • 1946: A linha é estendida de Liceu a Ferran.
  • 1952: A Câmara Municipal de Barcelona aprova a municipalização de todas as empresas de transporte público da cidade.
  • 1961: A Gran Metropolità de Barcelona é absorvida pela Ferrocarril Metropolità de Barcelona e as duas linhas GMB são renomeadas para linha III.
  • 1966: O Plano de Metro de 1966 propõe a criação de uma linha IV circular, segregando o ramal da Via Laietana da linha III desde a bifurcação de Aragão, na estação Passeig de Gràcia, até aos Correios, como início desta.
  • 1968: Fecha a estação de Ferran e abre Drassanes.
  • 1970: A linha é ampliada com uma estação, Pueblo Seco, agora chamada Paralela.
  • 1972: Em 20 de março, a estação dos Correios é encerrada definitivamente e em 4 de abril o trecho entre Urquinaona e Jaume I é encerrado por obras de adaptação, não pertencendo mais à linha III.
  • 1975: A linha III-B é aberta de Paral·lel (Pueblo Seco) para a Zona Universitària.
  • 1982: As linhas III e III-B são mescladas e renomeadas como L3.
  • 1985: A linha para Montbau é estendida.
  • 2001: A linha é estendida para Canyelles.
  • 2002: A alimentação da terceira faixa é substituída por um sistema de catenária rígido.
  • 2008: A linha 3 chega a Trinidad Nova onde se conecta com a L4 e a L11.
  • 2013: Morre Ramon Julibert i Torras, que por 50 anos cantou ópera em algumas estações de metrô desta linha, da qual centenas de pessoas se lembraram nas redes sociais.[3]

Atualidade[editar | editar código-fonte]

A Linha 3 é uma linha operada pela Ferrocarril Metropolità de Barcelona sob a marca de Transports Metropolitans de Barcelona (TMB).[4]

Atualmente liga as estações Zona Universitària e Trinitat Nova, em uma via subterrânea de mão dupla. As oficinas de manutenção e o pátio de estacionamento das composições estão localizados em Sant Genís no bairro de La Vall d'Hebron. A linha tem 18,4 quilômetros de extensão e atende a 26 estações.[5]

Em horário de maior movimento circulam 18 trens ao mesmo tempo. Em 2019 foram feitas um total de 86 milhões de viagens, tornando a linha a terceira em número de viagens atrás das Linha 1 e Linha 5. No mesmo ano as composições percorreram 15,6 milhões de Km.[6]

Material circulante[editar | editar código-fonte]

Na linha circulam trens das séries 2000R, 3000R e 5000 que substituíram os trens das séries 300 e 1100.[7]

Estações[editar | editar código-fonte]

Características das estações
Estações Data inauguração Interligação outras

Linhas do Metro

Interligação outros

meios de transportes

Observações
Zona Universitària[8] 1975
Palau Reial[8] 1975
Maria Cristina[8] 1975
Les Corts[8] 1975
Plaça del Centre[8] 1975
Sants Estació[8] 1975
            
Tarragona[8] 1975
Plaça d'Espanya[8] 1975
Poble Sec[8] 1975
Paral·lel[8] 1970
Drassanes[8] 1968 enllaç=Port de Barcelona
Liceu[8] 1925
Catalunya[8] 1924
Passeig de Gràcia[8] 1924
Diagonal-Provença[8] 1924
Fontana[8] 1925
Lesseps[8] 1924
Vallcarca[8] 1985
Penitents[8] 1985
Vall d'Hebron[8] 1985
Montbau[8] 1985
Mundet[8] 2001
Valldaura[8] 2001
Canyelles[8] 2001
Roquetes[8] 2008
Trinitat Nova[8] 2008
Novas estações
Trinitat Vella[9][10] Em operação atendendo a linha 1.
Finestrelles - Sant Joan de Déu[10] Distrito de Finestrelles d'Esplugues de Llobregat, próximo ao Hospital de Sant Joan de Déu.
Estação Pont d'Esplugues[10] Localizado na Praça da Câmara Municipal. Correspondência com a Trambaix.
Estação Sant Just Centre[10] Cruzamento entre Carrer Major e La Rambla, em Sant Just Desvern.
Estação Hospital Sant Joan Despí - TV3[10] Junto ao Hospital Regional de Sant Joan Despí. Correspondência com a Trambaix.
Estação Centre Miquel Martí i Pol[10] Correspondência com a Trambaix.
Estação Sant Joan Despí[10] Correspondência com Rodalia de Barcelona.
Estação Torreblanca[10] Correspondência com a Trambaix em Sant Just Desvern.
Estação Sant Feliu - Consell Comarcal[10] Correspondência com a Trambaix em Sant Just Desvern.
Estação Sant Feliu de Llobregat[10] Correspondência com Rodalia de Barcelona.
Estações desativadas
Estação Banc[11][12] Construída em 1911, nunca chegou a ser utilizada.
Estação Correos[13] 1934-1972 A estação foi terminal de linha quando Gran Metro de Barcelona foi estendido de Jaume I aos Correios e desativada para permitir a extensão da linha até Barceloneta da Linha 4 (trecho inaugurado em 1976).
Estação de Ferran[14] 1946-1968 Estació de Ferran parou de funcionar em 1 de março de 1968, após estar em operação por 22 anos.

Expansão[editar | editar código-fonte]

A proposta a extensão da estação de Trinitat Nova até a estação Trinitat Vella interligando neste local com a Linha 1, foi prevista no Plano Diretor de Infraestrutura da Autoridade de Transporte Metropolitano de 2001-2010 e reafirmada no plano de 2009-2018. O PDI 2009-2018 inclui a mesma ação acrescida da extensão da linha com mais nove estações da Zona Universitària à estação suburbana no município de Sant Feliu de Llobregat.[9][10]

Referências

  1. Salmerón 1992: p. 16.
  2. Quim Torrent (14 de dezembro de 2009). El Avui, ed. «El túnel más antiguo». Consultado em 9 de julho de 2011. Cópia arquivada em 6 de março de 2012 
  3. Qui era l'home de l'estació de Passeig de Gràcia?, ARA
  4. Sala Schnorkowski, Mercè. La qualitat al transport públic: experiències a l'àrea de Barcelona. Barcelona: Edicões UPC, 1999. ISBN 8483012952.
  5. Robert Schwandl. «Barcelona» (em inglês). Urbanrail. Consultado em 7 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 20 de agosto de 2021 
  6. «TransMet Xifres - 2019» (PDF) (em catalão). Autoritat del Transport Metropolità de l’àrea de Barcelona. Consultado em 12 de setembro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 26 de fevereiro de 2021 
  7. DDAA. Els vehicles del transport públic a Barcelona, 1872-2006. Transports Metropolitans de Barcelona, 2007. ISBN 8461208765.
  8. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z Robert Schwandl. «L3 Zona Universitària – Trinitat Nova» (em inglês). Urbanrail. Consultado em 7 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 26 de junho de 2021 
  9. a b Autoritat del Transport Metropolità, ed. (julho de 2009). «PDI de la regió metropolitana de Barcelona 2001-2010: Memòria actualitzada» (PDF). Consultado em 24 de abril de 2010 
  10. a b c d e f g h i j k Autoritat del Transport Metropolità, ed. (2009). «PDI de la regió metropolitana de Barcelona 2009-2018: Programa AX (ampliació de xarxa)» (PDF). Consultado em 21 de setembro de 2010 
  11. «Estaciones fantasma y arqueología política en el metro de Barcelona». La Vanguardia (em espanhol). 20 de junho de 2014. Consultado em 27 de novembro de 2017 
  12. «L'estació 'fantasma' del metro de Barcelona més ben conservada és la de Gaudí, l'única que no ha funcionat mai». Direcete.cat (em Catalan). 28 de setembro de 2008. Consultado em 27 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 1 de abril de 2011 
  13. directe.cat, ed. (28 de setembro de 2008). «L'estació 'fantasma' del metro de Barcelona més ben conservada és la de Gaudí, l'única que no ha funcionat mai». Consultado em 16 de agosto de 2010 
  14. Gustau Lamadrid (1 de março de 2018). «50 anys del tancament de la desapareguda estació de Ferran» (em catalão). TMB Notícies. Consultado em 10 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 10 de setembro de 2021 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fernández Cano, Marian. Anàlisi de l'evolució de l'accessibilitat a la xarxa ferroviària de Barcelona. Universitat Politècnica de Catalunya, maig 2009.
  • Salmerón i Bosch, Carles. El Metro de Barcelona: Història del ferrocarril metropolità de Barcelona. Barcelona: Terminus, 1992. ISBN 8460423875.
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