Lista do Patrimônio Mundial na Costa do Marfim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Localização do Patrimônio Mundial na Costa do Marfim.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) propôs um plano de proteção aos bens culturais do mundo, através do Comité sobre a Proteção do Património Mundial Cultural e Natural, aprovado em 1972.[1] Esta é uma lista do Patrimônio Mundial existente na Costa do Marfim, especificamente classificada pela UNESCO e elaborada de acordo com dez principais critérios cujos pontos são julgados por especialistas na área. A Costa do Marfim, país litorâneo do oeste africano banhado pelo Golfo da Guiné e de grande variedade étnica e cultural devido ao seu histórico como rota de comércio colonial, ratificou a convenção em 9 de janeiro de 1981, tornando seus locais históricos elegíveis para inclusão na lista.[2]

Os primeiros sítios da Costa do Marfim reconhecidos pela UNESCO foram designados Patrimônio Mundial por ocasião da 5ª Sessão do Comité do Patrimônio Mundial, realizada em Sydney (Austrália) em 1981.[3] Na ocasião, a Costa do Marfim teve designado o sítio Reserva Natural Integral do Monte Nimba, compartilhado com a Guiné e, posteriormente, incluído na Lista do Patrimônio Mundial em perigo desde 1992 em decorrência dos conflitos armados locais que ameaçam a estabilidade e conservação natural da área do sítio. Desde a mais recente adesão, a Costa do Marfim totaliza 4 sítios declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO, sendo 3 deles de classificação natural e 1 sítio de classificação cultural.

Bens culturais e naturais[editar | editar código-fonte]

A Costa do Marfim conta atualmente com os seguintes sítios declarados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO:

Reserva Natural Integral do Monte Nimba
Bem natural inscrito em 1981, em perigo desde 1992.
Localização: Dix-Huit Montagnes
Este bem é compartilhado com: Guiné.
Localizado nos confins da Guiné, Libéria e Costa do Marfim, o Monte Nimba domina uma paisagem de savana circundante. Suas encostas, cobertas por uma floresta densa que cresce ao pé de prados de grama, abrigam uma flora e fauna de riqueza especial, com espécies endêmicas como o sapo viviparas ou chimpanzés que usam pedras como utensílios. (UNESCO/BPI)[4]
Parque nacional de Taï
Bem natural inscrito em 1982.
Localização: Moyen-Cavally / Bas-Sassandra
Este parque é um dos últimos vestígios principais da floresta tropical primária da África Ocidental. Sua rica flora natural e espécies de mamíferos ameaçadas – como hipopótamo pigmeu e onze variedades de macacos – lhe dão grande interesse científico. (UNESCO/BPI)[5]
Parque nacional do Comoé
Bem natural inscrito em 1983.
Localização: Zanzan
Este parque é uma das mais vastas áreas protegidas da África Ocidental e é caracterizado pela grande diversidade de sua vegetação. Devido à presença do rio Comoé, é possível encontrar nele associações de plantas que geralmente só são dadas mais ao sul, como savanas de arbustos e ilhotas de floresta tropical densa. (UNESCO/BPI)[6]
Cidade Histórica de Grand-Bassam
Bem cultural inscrito em 2012.
Localização: Sud-Comoé
A primeira capital colonial da Costa do Marfim é um exemplo de uma cidade colonial do final do século XIX e início do século XX com planejamento que inclui bairros especializados em comércio, administração, habitação para europeus e habitação para africanos. O local inclui a vila de pescadores africana de N'zima, e exemplos de arquitetura colonial marcada por habitações funcionais com inúmeras galerias e jardins. Grand-Bassam era o porto mais importante, bem como o centro jurídico de Cote d'Ivoire. É também uma prova das complexas relações sociais entre europeus e africanos e dos movimentos de independência nos quais eles lideraram. Além disso, foi o principal nó do comércio francês no Golfo da Guiné que precedeu a atual Costa do Marfim e atraiu populações de todas as áreas da África, Europa e Levante Mediterrâneo. (UNESCO/BPI)[7]

Lista Indicativa[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências