Lopo de Albuquerque

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Lopo de Albuquerque
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação diplomata

D. Lopo de Albuquerque, 1.º Conde de Penamacor, por carta datada de 24 de Agosto de 1476 do rei D. Afonso V de Portugal, que lhe fez também mercê da dita vila de Penamacor e da de Abiul.

Foi Camareiro-Mor e Guarda-Roupa, de D. Afonso V desde 18 de Outubro de 1463, Copeiro-Mor e Capitão da sua Guarda.

Serviu na guerra, encontrando-se entre os principais Cavaleiros do seu tempo. Foi companheiro de D. Afonso V a França e igualmente seu Embaixador em Roma, a tratar da dispensa do casamento com a Rainha D. Joana. Porém, sendo mais tarde também culpado na conjura do Duque de Viseu, em 1484, teve que se ausentar do Reino de Portugal, com seu irmão. Veio a falecer em Sevilha.

Do seu casamento com D. Catarina de Noronha (sobrinha de Filipa Moniz esposa de Cristóvão Colombo) também conhecida como D. Leonor de Noronha (1440 - entre 17 de Setembro de 1518 e 9 de Março de 1520), filha de D. Pedro de Noronha (1379 - 12 de Agosto de 1452), bispo de Évora, e de Branca Dias Perestrelo, filha de Bartolomeu Perestrelo e de sua segunda mulher Branca Dias, teve:

  1. D. Garcia de Albuquerque (1470 -?) casou com Leonor Perestrelo,
  2. D. Afonso de Albuquerque,
  3. D. Luís de Albuquerque,
  4. D. Inês (ou Guiomar) de Noronha (c. 1470 -?) casou com Rui de Melo, alcaide-mor de Elvas,
  5. D. Isabel de Noronha (1480 -?) casou com Nuno Vaz de Castelo-Branco, Almirante de Portugal.
  6. D. Pedro de Noronha

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Manuel José da Costa Felgueiras Gayo, Nobiliário das Famílias de Portugal, Carvalhos de Basto, 2ª Edição, Braga, 1989, vol. IV-pg. 159 (Cunhas).
  • D. António Caetano de Sousa, História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Atlântida-Livraria Editora, Lda, 2ª Edição, Coimbra, 1946, Tomo I-pág. 153.
  • Manuel Abranches de Soveral, «Sangue Real», Masmedia, 1ª Edição, Porto, 1998, pág. 24.
  • Manuel da Silva Rosa; Colombo Português-Novas Revelações. Lisboa: Ésquilo Edições, 2009.
  • Manuel Abranches de Soveral e Manuel Lamas de Mendonça, «Os Furtado de Mendonça portugueses. Ensaio sobre a sua verdadeira origem», Porto 2004, ISBN 972-97430-7-X. = «Branca Dias (Perestrello) não era irmã mas sim filha de Bartolomeu Perestrello e de sua 1ª mulher Branca Dias».