Luís Chaves Lopes

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Luís Chaves Lopes
Nome completo Luís Rufino Chaves Lopes
Nascimento 9 de Maio de 1888
Chaves
Morte Abril de 1975
Ocupação Arqueólogo e etnólogo

Luís Rufino Chaves Lopes (Chaves, 9 de Maio de 1888 - Lisboa, Abril de 1975), foi um arqueólogo e etnólogo português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu na vila de Chaves, em 9 de Maio de 1888.[1]

Exerceu como arqueólogo, professor, etnólogo, investigador e publicista, tendo sido conservador no Museu Etnológico Português,[2] de Leite de Vasconcelos, do qual foi discípulo.[3] Foi professor no ensino secundário e da cadeira de História da Arte e de Iluminura no Curso Superior de Bibliotecário Arquivista.[2] Deixou uma vasta obra sobre vários campos da cultura portuguesa, com mais de oitenta livros e folhetos,[3] abrangindo temas tão diversos como os pelourinhos, cruzeiros e alminhas, ex-votos, registos de santos e de presépios, barristas e filigranas, lendas, cantos e bailados.[2] Participou em conferências, foi crítico de estudos de Antropologia Cultural, e fez parte de diversas sociedades científicas e literárias.[3] Passou por vários sítios arqueológicos, como os de Milreu, no Algarve,[2] e o de Alivã, no concelho de Campo Maior, sobre o qual elaborou um relatório de observação em 1953.[4]

Colaborou em diversos periódicos, incluindo no Correio do Sul, no Boletim da Junta de Província do Algarve, onde publicou o estudo As estradas arcáicas do Algarve, e no Boletim Cultural da Junta Distrital de Lisboa, com a separata A Estremadura Portuguesa n'Os Lusiadas de Camões. referências nas obras Lendas de Portugal, de 1924, Chaminés de Portugal, de 1928, Grei Portuguesa, de 1930, Mosaicos Lusitano-Romanos de Portugal, de 1934, Os Pelourinhos, em 1938, e Danças Religiosas, de 1942, entre outras.[2] Segundo uma dedicatória escrita pelo investigador Paulo Caratão Soromenho aquando da sua morte, foi o autor de vários trabalhos de monta, como um repositório da etnografia lisbonense, e o estudo da organização dos trabalhadores portugueses através da História.[3]

Faleceu em Abril de 1975, aos 85 anos de idade.[2]

Referências

  1. «CHAVES, Luís». Matrix PCI. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 7 de Maio de 2024 
  2. a b c d e f «Dr. Luís Chaves» (PDF). Correio do Sul. Ano LVI (2929). Faro. 17 de Abril de 1975. p. 1-4. Consultado em 7 de Maio de 2024 – via Hemeroteca Digital do Algarve 
  3. a b c d SOROMENHO, Paulo Caratão (1976–1977). «Luís Chaves» (PDF). Olisipo: Boletim do Grupo Amigos de Lisboa. Ano 39-40 (139-140). Lisboa. p. 96-98. Consultado em 7 de Maio de 2024 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. «Achados arqueológicos romanos em Alivã (Campo Maior)». Portal Português de Arquivos. Consultado em 7 de Maio de 2024 


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