Luís da Vasa César de Faro Nobre e Vasconcelos

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Luís da Vasa César de Faro Nobre e Vasconcelos (Lourinhã, Lourinhã, 27 de Abril de 1804 - Lisboa, 1858) foi um político português.

Família[editar | editar código-fonte]

Filho de João Gualberto da Vasa César de Faro e Vasconcelos (Varatojo, Quinta da Marinha, bap. Torres Vedras, São Pedro, 12 de Julho de 1763 - ?), Escudeiro Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro Fidalgo da Casa Real,[1] e de sua mulher (Lourinhã, Lourinhã, 16 de Julho de 1798) Maria Cândida Maximiana Figueira Nobre (bap. Lourinhã, Lourinhã, 21 de Outubro de 1765 - Lourinhã, Lourinhã, 22 de Agosto de 1842).[2][3][4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Escudeiro Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real e, mais tarde, Moço Fidalgo da Casa Real.[5] Depois de ter cursado a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, foi Provedor em 1833, Administrador do Concelho da Lourinhã em 1839, Administrador do Concelho de Setúbal por Alvará de 30 de Julho de 1847 e Vogal do Conselho do Distrito de Lisboa por Decreto de 2 de Setembro de 1853.[6]

Casamento e descendência[editar | editar código-fonte]

Casou na Lourinhã, Vimeiro, com Maria da Anunciação da Fonseca (Lourinhã, Lourinhã, 21 de Dezembro de 1802 - ?), já viúva, filha de Gregório José da Fonseca e de sua mulher Bernardina de Sena da Conceição,[6] da qual teve duas filhas e três filhos:

  • Amélia Ludovina da Vasa César de Faro Nobre e Vasconcelos (Lourinhã, Lourinhã, 6 de Dezembro de 1836 - 14 de Abril de 1864), casada em Lisboa, Pena, a 11 de Novembro de 1858 com António Eduardo Alves de Noronha (Lisboa, Santiago, 18 de Janeiro de 1839 - Guimarães, 10 de Junho de 1926), 2.º Visconde de Santa Cruz por Decreto de data desconhecida de reinado desconhecido, General do Exército, da qual foi primeira mulher, com descendência
  • Eduardo da Vasa César de Faro Nobre e Vasconcelos (Lourinhã, Lourinhã, 24 de Dezembro de 1838[7] - Lourinhã, Lourinhã, 24 de Fevereiro de 1839)
  • Joaquim da Vasa César de Faro Nobre e Vasconcelos (Lourinhã, Lourinhã, 7 de Março de 1840[8] - 1862), solteiro e sem geração
  • Álvaro da Vasa César de Faro Nobre e Vasconcelos, solteiro e sem geração
  • Fortunata Cândida da Vasa César de Faro Nobre e Vasconcelos[9], casada com António José de Andrade e Figueiredo (? - Lisboa, 9 de Junho de 1897), com descendência

Referências

  1. Alvarás de 6 de Maio e 20 de Novembro de 1797, a fls. 118 do L.º 3 das Matrículas da Casa Real.
  2. Irmão mais novo de José Eduardo César de Faro e Vasconcelos (bap. Lourinhã, Lourinhã, 16 de Junho de 1799 - ?), residente na Quinta da Marinha, no Varatojo, Bacharel em Cânones pela Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, que colaborou nas correções e aditamentos feitos na 2.ª edição, em 1861, do livro "Descrição histórica e económica da Vila e termo de Torres Vedras", de Manuel Agostinho Madeira Torres, solteiro e sem geração, e irmão mais velho de Maria Bárbara da Vasa César e Vasconcelos e de Mariana Ludovina da Vasa César Figueira, ambas solteiras e sem geração.
  3. "Raízes e Memórias", Associação Portuguesa de Genealogia, Lisboa, N.º 13, p. 62
  4. "Anuário da Nobreza de Portugal - 1985", Manuel de Melo Correia, António Luís Cansado de Carvalho de Matos e Silva, António da Costa de Albuquerque de Sousa Lara, 2.º Conde de Guedes, Edição do Instituto Português de Heráldica, 1.ª Edição, Lisboa, 1985, Tomo I, p. 774
  5. Alvarás de 4 de Fevereiro de 1825 e 14 de Janeiro de 1857, a fls. 114 do L.º 7 das Matrículas da Casa Real.
  6. a b "Raízes e Memórias", Associação Portuguesa de Genealogia, Lisboa, N.º 13, pp. 63 e 64
  7. Foi batizado a 10 de Janeiro de 1839 na Capela de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na Lourinhã, sendo seu Padrinho Eduardo César, da Quinta da Marinha, no Varatojo, tio de seu pai, e sua Madrinha sua tia Maria Bárbara.
  8. Foi batizado a 2 de Abril de 1840 na Capela de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na Lourinhã, sendo seu Padrinho Joaquim da Vasa César, da Quinta da Marinha, no Varatojo, primo de seu pai, e sua Madrinha sua tia Mariana Ludovina da Vasa César Figueira.
  9. Usava um anel de sinete e tinha na sua sala um Brasão de Armas esquartelado, no 1.º Serrão, no 2.º César, no 3.º partido, na 1.ª de Faro e na 2.ª de Vasconcelos, e no 4.º partido, na 1.ª da Vasa e na 2.ª Nobre; timbre: Serrão