Luís de Barros

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 Nota: Para o senador da época do Brasil Império, veja Antônio Luís Dantas de Barros Leite.
Luiz de Barros
Luís de Barros
O cineasta, em imagem de 1935
Nome completo Luiz Guilherme Teixeira de Barros
Outros nomes Lulu de Barros
Teixeira Barros
Guilherme Teixeira
Teixeira de Barros
Nascimento 12 de setembro de 1893
Rio de Janeiro
Morte 3 de dezembro de 1981 (88 anos)
Rio de Janeiro
Ocupação Diretor
Produtor
Roteirista
Crítico de cinema
Atividade 1914 - 1981
Cônjuge Gita de Barros

Luiz Guilherme Teixeira de Barros, conhecido como Luís de Barros ou Luiz de Barros, (Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1893Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1981[1]) foi um cineasta[2] e diretor teatral brasileiro.[3]

Foi também produtor cinematográfico, montador cinematográfico, roteirista, diretor de fotografia e ator brasileiro. Era também creditado como Teixeira Barros, Guilherme Teixeira e Teixeira de Barros.

Foi pioneiro do cinema erótico nos anos 1920.[2]

Em 1916 dirigiu o filme "Perdida", filme esse que foi a estreia de Leopoldo Fróes no Cinema.[4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Estudou Direito no Brasil e artes plásticas na Europa. Fez estágio nos estúdios da Gaumont na França, e lá descobriu o playback: os atores representavam seus papéis em frente às câmeras, enquanto um gramofone reproduzia o som de suas falas gravadas previamente.[5] Dirigiu o primeiro filme sonoro brasileiro, Acabaram-se os otários (1929), considerado o primeiro filme de chanchada nacional.

Escreveu os roteiros de : Ele, Ela, Quem? (1980); Vagabundos no Society (1962); É Pra Casar? (1953); Inocência (1949) O Cortiço (1945); Berlim na Batucada (1944); Maridinho de Luxo (1938); e Perdida (1916).

Em 1978 lançou o livro "Minhas memórias de cineasta", pela editora Artenova, em convênio com a Embrafilme, organizado pelo crítico e cineasta Alex Viany.

Dirigiu cerca de 80 filmes entre 1916 e 1980.

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Curtas-metragens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Dados biográficos de Luís de Barros». museudatv.com.br. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  2. a b FGV. «Espectros e Silhuetas em uma Cidade: Imagens da Mulher no Cinema Brasileiro de 1896 a 1928.» (PDF). Consultado em 15 de julho de 2019. Além disso, como se tratava de mais uma produção do "pai do cinema er�tico nacional", Luis de Barros, mostrava imagens ginecológicas do corpo feminino infectados. Prática bastante grosseira, mas comum de se apresentar em filmes ditos "científicos": o erotismo nas imagens de corpos nus.  replacement character character in |citação= at position 70 (ajuda)
  3. LUÍS de Barros. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa409118/luis-de-barros>. Acesso em: 15 de Jul. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
  4. Cultura Niteroi. «LEOPOLDO FRÓES». Consultado em 15 de julho de 2019 
  5. SOARES, Jô. O livro de Jô. São Paulo: Companhia das Letras, 2017