Mário Barroso

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mário Barroso
Nome completo Mário Alberto Barroso Garcia da Silva
Nascimento 15 de agosto de 1947 (76 anos)
Lisboa
Nacionalidade português
Ocupação Cineasta
Atividade 1966–presente
Outros prêmios
Globo de Ouro (2010)

Prémio Autores (2021)

Mário Alberto Barroso Garcia da Silva (Lisboa, 15 de Agosto de 1947) é um cineasta português.

Família[editar | editar código-fonte]

Filho de José Jacques da Cunha Garcia da Silva e de sua mulher Fernanda de Jesus Simões Barroso, é irmão do médico Eduardo Barroso (1949) e da bailarina Graça Barroso (1950), sobrinho materno de Maria Barroso e sobrinho materno, por afinidade, de Mário Soares (chamado Mário Alberto em sua homenagem e por ser seu afilhado); é igualmente primo-irmão do editor e antigo Deputado e Presidente da Câmara Municipal de Lisboa João Barroso Soares e do Jornalista e antigo Deputado e Secretário de Estado Alfredo Barroso.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Frequentou o Colégio Moderno até 1966, tendo sido a partir dessa data exilado político em França. Formou-se como Encenador Teatral no curso de Cinema e Teatro do INSAS, na Bélgica, em 1968 e em França em 1969 e diplomou-se com o curso de Cinema, na menção Realização e Fotografia no Institut Des Hautes Etudes Cinématographiques (IDHEC) entre 1973 e 1976, tornando-se Professor do IDHEC/FEMIS em 1983.

Foi, também, Jornalista da FR 1 para África, Repórter e Produtor da Rádio França Internacional para África em 2000 e Diretor de Fotografia de teledramáticos de filmes industriais em França. Dirigiu algumas curtas-metragens, documentários, telefilmes e duas longas-metragens, O Milagre Segundo Salomé (2004) e Um Amor de Perdição (2009). Como diretor de fotografia colaborou em filmes de realizadores como Manoel de Oliveira, João César Monteiro, José Fonseca e Costa, Raoul Ruiz ou Jean-Claude Biette, para além de um sem número de trabalhos realizados em telefilmes internacionais. Teve ainda algumas participações como ator no cinema, nomeadamente nos filmes Francisca (1981) e O Dia do Desespero (1992) de Manoel de Oliveira e A Comédia de Deus (1995) e Vai e Vem (2003) de João César Monteiro.[1]

Em 2021, Mário venceu o Prémio Autores na categoria de melhor filme com Ordem Moral.[2]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Instituto Camões. «Mário Barroso». Consultado em 10 de Março de 2015 
  2. spautores (25 de novembro de 2021). «PRÉMIO AUTORES 2021 | VENCEDORES |». www.spautores.pt. Consultado em 27 de março de 2022 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) cineasta é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.