Mário Rômulo Linhares

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Mário Rômulo Linhares
Mário Rômulo Linhares
Nascimento 19 de agosto de 1889
Fortaleza
Morte 15 de dezembro de 1965
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação poeta, crítico literário, genealogista, historiador literário
Prêmios
Religião Catolicismo

Mario Rômulo Linhares (Fortaleza, 19 de agosto de 1889 - Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1965), foi um poeta, crítico literário, genealogista e historiador literário brasileiro.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Era filho de Vicente Alves Linhares e de Maria Amália Vieira Linhares. Iniciou sua vida de escritor em 1906, na revista Fortaleza que fundou com Joaquim Pimenta, Raul Uchoa, Genuíno de Castro e Jaime de Alencar.

Em 1910, mudou-se para Recife, fundando a revista Heliópolis (1910-1915) com Raul Monteiro, Silva Lobato, Costa Rego Júnior e outros. Escreveu nas revistas Jangada (1909-1912) e Terra da Luz. Colaborou com os jornais Diário da Bahia e Jornal de Notícias e na revista Renascença (1918). Usava vários pseudônimos: Gil Vaz, Max Línder, Gomes Pacheco, Flávio de Lisle, Ivo Neves, Ponciano Ribas, Jacques Amiot, Gervásio Botelho. Usava também pseudônimos femininos: Laura Viterbo, Ivone Pimentel, Dolores Beviláqua, Carmem Floresta.[2]

Foi membro da Academia Carioca de Letras, Academia Cearense de Letras e da Federação das Academias de Letras do Brasil. Foi um dos fundadores e o primeiro presidente do Instituto Cearense de Genealogia. Assumiu a presidência da Academia Cearense de Letras no período de 1955-1956, tendo como patrono Clóvis Beviláqua.[3]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Amor e suicídio, em 1909,
  • Florões, em 1912,
  • Evangelho pagão, em 1917,
  • Semeadores (1926),[4]
  • Poetas esquecidos (1938),[5]
  • História literária do Ceará (1948),[6]
  • Ascensão (1953),
  • Contas Sem Fio (1959),

Homenagens[editar | editar código-fonte]

  • Uma rua em Fortaleza foi nomeada em homenagem ao poeta.[7]

Referências

  1. «Mario Linhares». BNDigital. Consultado em 22 de agosto de 2018 
  2. «Mário Linhares | Falando de Trova». falandodetrova.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2018 
  3. «Academia Cearense de Letras». www.academiacearensedeletras.org.br. Consultado em 22 de agosto de 2018 
  4. Linhares, Mario (1926). Semeadores. [S.l.]: Mendonça, Machado & ca. 
  5. Linhares, Mario (1938). Poetas esquesidos. [S.l.]: Pongetti 
  6. Linhares, Mário (1948). História literária do Ceará. [S.l.]: Federação das Academias de Letras do Brasil 
  7. «Rua Poeta Mário Linhares, Prefeito José Walter - Fortaleza CE - CEP 60750-160». www.consultarcep.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2018 
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Precedido por
Dolor Barreira
5º Presidente da
Academia Cearense de Letras

1955 — 1956
Sucedido por
Raimundo Girão