Méret Oppenheim

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Méret Oppenheim
Méret Oppenheim
Nascimento 6 de outubro de 1913
Berlim
Morte 15 de novembro de 1985 (72 anos)
Basileia
Residência Paris, Basileia, Tune, Berna
Sepultamento Carona
Cidadania Alemanha, Suíça
Alma mater
Ocupação fotógrafa, letrista, pintora, modelo, artista visual, escultora, ilustradora, desenhador de joias, desenhista, artista
Prêmios
  • Prêmio de arte de Berlim (1982)
  • art prize (1975)
Obras destacadas Meret Oppenheim fountain, Object
Movimento estético surrealismo

Méret Elizabeth Oppenheim (Berlim, 6 de outubro de 1913Sion,15 de novembro de 1985) foi uma artista plástica e fotógrafa suíça associada ao movimento surrealista.[1]

Sua obra mais conhecida é Le dejeuner en fourrure (Café-da-manhã em pele), hoje exposta no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).

Vida e obra[editar | editar código-fonte]

Oppenheim nasceu em 1913 no bairro berlinês de Charlottenburg; seu pai era alemão e sua mãe era suíça. Aos 16 anos começou a estudar pintura e com 19 anos mudou-se para Paris para continuar seus estudos na Académie de la Grande Chaumière. Nesta cidade, conheceu Alberto Giacometti e Jean Arp, que a convidou para participar da exposição surrealista do Salon des surindépendants, onde conheceu André Breton, Max Ernst e Man Ray. Para este último, ela representou como modelo para várias das suas fotografias de nus mais conhecidas.[2]

Em 1936, ela fez o seu trabalho mais conhecido: "Le dejeuner en fourrure", um conjunto de xícara e pires de chá revestidos por pele de gazela; que se tornou um dos objetos mais conhecidos do surrealismo e foi comprado pelo Museu de Arte Moderna em Nova York.[1]

Em 1945, Oppenheim conheceu Wolfgang La Roche, com quem ela se casou quatro anos depois e se instalou em Berna. Em 1954, voltou à atividade artística com o desenho do figurino da peça de Picasso "Le Désir attrapé par le Colle" (O desejo pego pela cauda), dirigida por Daniel Spoerri e estreada em Berna.

A partir dos anos oitenta, ela começou a publicar escritos e, em 1981, editou Sansibar, que é uma coleção de poemas. Em 1984, colaborou com a revista de arte Trou publicando um artigo sobre a fonte de Symbol des Wachsens und des Lebens em Berna,[3] e Pouco depois publicou outra série de poemas com o título Husch, husch, der schönste Vokal entleert sich.

Suas obras mais valiosas são: "Café da Manhã em Pele", 1936; "Minha enfermeira", 1936; «Mesa com pernas de pássaros», 1939; "Miss Gardenia" e "O Esquilo", 1959. Após sua morte por um ataque cardíaco, em 1985, realizaram-se várias exposições coletivas e retrospectivas de seu trabalho, mas o maior tributo é o Prêmio Meret Oppenheim, concedido anualmente pelo "Escritório Suíço da Cultura" » para artistas com mais de mais de quarenta anos.[4][5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. a b swissinfo.ch, Michèle Laird,. «Celebrando a mais famosa surrealista suíça». SWI swissinfo.ch 
  2. «manray-photo.com, Man Ray phototheque officielle». www.manray-photo.com (em francês). Consultado em 7 de março de 2018 
  3. «Bern - Meret-Oppenheim-Brunnen (Oppenheimbrunnen)». 25 de maio de 2009. Consultado em 7 de março de 2018 
  4. «La tercera planta del Guggenheim se llena con Cosas del surrealismo». www.elcultural.es. Consultado em 7 de março de 2018 
  5. tu, P3, Tratamos tudo por. «Prémio Méret Oppenheim com traço português | P3». P3. Consultado em 7 de março de 2018