Maconha no Brasil Imperial

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A maconha no Brasil Império apresentava um status ambíguo, pois ocorria de algumas localidades a efetuação de uma proibição como na cidade do Rio de Janeiro que através do Código de Posturas de 1830 feito pela Câmara Municipal[1] baniu a utilização da planta para fins utilitários, já em outras áreas como na cidade de São Paulo houve um verdadeiro uso de maneira ampla da cannabis e seus derivados[2], com tais conjecturas ocorrendo devido a estrutura pública monárquica brasileira que era centralizada politicamente e descentralizada administrativamente.

Para além disso durante o século XIX na época do Segundo Reinaro houve ainda o cultivo da cannabis, especialmente do cânhamo para fins destinados ao setor secundário, com a sua aplicação sendo remetidas a produção de produtos têxteis, à exemplo de cordas e papéis, onde a procura destas matérias-primas foi tipificada como algo que manteve-se em alta durante toda a Belle Époque, tanto a nível interno como para exportação, além disso a maconha era vista como um importante produto que tinha propriedades terapêuticas e era usado para tratar uma variedade de doenças, incluindo dores, náuseas e problemas digestivos[3].

Referências

  1. «Do Brasil Colônia às regras atuais: veja a linha do tempo das legislações que proibiram o uso da maconha no Brasil». O Globo. 7 de março de 2024. Consultado em 19 de abril de 2024 
  2. Nascimento, Douglas (9 de outubro de 2015). «A presença e o uso da cannabis na São Paulo Antiga » São Paulo Antiga». São Paulo Antiga. Consultado em 19 de abril de 2024 
  3. «Cannabis and Brazil». www.alchimiaweb.com (em inglês). Consultado em 20 de abril de 2024