Madeline Amy Sweeney

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Madeline Amy Sweeney
Madeline Amy Sweeney
O nome de Amy pode ser encontrado no painel N-74, juntamente com outros passageiros do Voo 11
Nome completo Madeline Amy Sweeney
Nascimento 14 de dezembro de 1965
Valley Stream, Cidade de Nova Iorque, EUA
Morte 11 de setembro de 2001 (35 anos)
Torre Norte, World Trade Center, Manhattan, EUA
Nacionalidade Americana
Cônjuge Michael Sweeney (?-2001; até sua morte)
Ocupação Atendente de voo

Madeline Amy Sweeney (14 de dezembro de 1965[1]11 de setembro de 2001), conhecida como Amy Sweeney, foi uma aeromoça (assistente de bordo), morta a bordo do American Airlines Flight 11, quando este foi desviado por terroristas e deliberadamente lançado contra a Torre Norte do World Trade Center, em Nova Iorque, como parte dos Ataques de 11 de Setembro de 2001.

Voo 11[editar | editar código-fonte]

Em 11 de setembro de 2001, Amy solicitada pela American Airlines para realizar um turno adicional, uma vez que os outros membros, que estavam designados para o cargo, ficaram doentes.[2] Na realidade, ela só iria fazer estes turnos extras nos finais de semana.

Em 11 de setembro, aproximadamente às 07:15, antes do avião ser roubado, Amy fez uma ligação celular para seu marido a partir do avião, Michael (que disse ser algo "extremamente incomum").[3] Ela estava se sentindo triste devido ao trabalho, e perder a chance de ver a sua filha sair do jardim de infância, e entrar na escola.[4]

Amy tinha 35 anos quando morreu. Foi assistente de voo durante doze anos. Amy vivia com seu marido, Michael, e duas crianças, Jack e Anna. Eles moravam em Acton, Massachusetts.

"Eu vejo o mar. Eu vejo prédios. Eu vejo prédios! Nós estamos voando baixo. Nós estamos voando muito, muito baixo. Nós estamos voando baixo demais. Oh, meu Deus, nós estamos voando baixo demais. Oh, meu Deus!"
(O voo 11 atinge a Torre Norte).

As últimas palavras de Amy, durante a ligação em voo com o atendente do American Airlines, Michael Woodward.[5][6]

Legado[editar | editar código-fonte]

Em 11 de fevereiro de 2002, Amy foi homenageada em uma série anual de prêmios de bravura, indicados pelo Governador de Massachusetts. O prêmio anual Madeline Amy Sweeney por bravura civil é concedido em todos os dias 11 de Setembro, a menos a um residente em Massachusetts, que exibiu extraordinária coragem em salvar ou defender a vida dos outros.[7]

As primeiras pessoas a passar informações a respeito do sequestro do avião foram Amy e sua colega, Betty Ong. O piloto do avião, John Ogonowski, também recebeu um prêmio por ter ligado a escuta na cabine do piloto, para que fosse possível ouvir a conversa dos terroristas. Eles eram todos residentes de Massachusetts. Seus parentes aceitaram os prêmios em seus nomes.

No Memorial do 11 de Setembro, o nome de Amy está cravado na Piscina Norte, no painel N-74.[8]

Referências

  1. «Madeline Amy Sweeney Obituary». Boston Globe. 14 de setembro de 2001. Consultado em 10 de dezembro de 2013 
  2. Rosen, Dan (9 de setembro de 2011). «Ten years later, 9/11 still resonates in hockey». NHL.com. Consultado em 10 de setembro de 2011 
  3. of Investigation, Federal Bureau. «T7 B17 FBI 302s of Interest Flight 11 Fdr- Entire Contents». Scribd Inc. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  4. Lopez, Steve. «A decade later, returning to the scene of something unfathomable». Los Angeles Times. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  5. «Extract: 'We have some planes'». BBC News. 23 de julho de 2004. Consultado em 11 de setembro de 2009 
  6. «Calm as Death Drew Near for Flight 11». ABC News. 21 de fevereiro de 2004. Consultado em 18 de setembro de 2013 
  7. «Madeline Amy Sweeney Award for Civilian Bravery - EOPS». Consultado em 28 de agosto de 2006. Arquivado do original em 23 de agosto de 2006 
  8. «North Pool: Panel N-74 - Madeline Amy Sweeney». National September 11 Memorial & Museum. Consultado em 29 de outubro de 2011. Arquivado do original em 27 de julho de 2013