Manmukh

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Manmukh literalmente significa "conduzido pela própria vontade", doutrina do Siquismo.[1]

O Manmukh está ligado a desejos mundanos, a riqueza material, mundanismo, tentações e prazeres dos sentidos. Seus desejos, as suas necessidades são ilimitadas. É alguém iludido pela Maya por ser egocêntrico.[2]

Um Manmukh segue apenas sua própria mente ou desejos, sem respeito por ninguém. Uma pessoa egocêntrica é chamado de um Manmukh. O oposto de Manmukh é Gurmukh (pessoa que segue a doutrina e código de vida narrado pelo guru). Assim, um Manmukh é um ser material (egoísta ou ligado a coisas mundanas) ao contrário de um ser espiritual. Pessoas mundanas e materialista que acreditam que a felicidade eterna é alcançável apenas na aquisição material de bens. É governado e condicionado pelo prazer de seus cinco sentidos e sua mente. Totalmente carnal apegado a luxúria, raiva, ganância, apego material, vaidade, inveja e teimosia, e coisas semelhantes.

Como resultado, ele não tem a crença e compreensão do Naam (a existência de Deus), Shabad (palavra do guru), Hukam (vontade do todo-Poderoso), o Atma (Alma), ou Deus (Espírito ou Sat Guru). Consequentemente, ele não tem entendimento do propósito final da vida, de sua relação com Deus, e o caminho de Deus (Gurmat). Nesta loucura e ilusão de se achar "o fim em si mesmo", ele cultiva a vida de um incrédulo cínico chamado "Saakat" — um insensato e um falso. De acordo com o Gurbani, assim são todos aqueles que ainda não percebem a sua origem (Deus, a Verdade, a Shabad ou Naam, etc.)

Todo mundo pode ser categorizada como um servo de Maya ou de Akal. Aqueles que servem Maya são chamados Manmukhs, e aqueles que servem a Verdade (de Deus) são chamados de Gurmukhs. Assim, independentemente de quão desenvolvido um Manmukh possa estar em seu seu estado material, qualificações, educação ou status cultural, carece de qualidades Divinas; por conseguinte, é ignorante da Realidade Cósmica que está contido dentro de si. Tais indivíduos não conseguem atingir a Perfeição Espiritual ou Compreensão Intuitiva da "realidade última"; porque seu intelecto é obscurecido pela contaminação material. Eles odeiam a santidade. Eles buscam Maya, e passeiam nesta floresta densa de existência material, como uma besta numa roupagem humana.

Referências

  1. A Popular dictionnary of Sikhism de W. Owen Cole et Piara Singh Sambhi, édition Curzon, page 103, ISBN 0700710485
  2. The Encyclopaedia of Sikhism dirigée par Harbans Singh, tome III, pages 45 et 46, ISBN 8173803498
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