Manuel Elkin Patarroyo

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Manuel Elkin Patarroyo
Manuel Elkin Patarroyo
Nascimento Manuel Elkin Patarroyo Murillo
3 de novembro de 1946
Ataco
Cidadania Colômbia
Irmão(ã)(s) Manuel Patarroyo
Alma mater
Ocupação médico, patologista, imunologista
Prêmios
  • Princess of Asturias Award for Technical and Scientific Research (1994)
  • Doctor honoris causa pela Universidade Complutense de Madri (1995)
  • honorary doctorate of the University of Valladolid (2001)
  • Prêmio Robert Koch (Colômbia, 1994)
  • honorary doctor of the University of Valencia (1997)
  • TWAS Prize for Medical Sciences (1988)
  • Doctor honoris causa pela Universidade Complutense de Madri (1995)
Empregador(a) Universidade Nacional da Colômbia

Manuel Elkin Patarroyo Murillo (Ataco, Tolima, 3 de novembro de 1946) é um médico colombiano mundialmente reconhecido pelo desenvolvimento de uma vacina sintética contra a malária, uma doença transmitida pelo mosquito Anopheles gambiae. Esta vacina, cujos primeiros resultados em humanos foram publicados na revista Nature em 13 de agosto de 1987, mostrou uma eficácia entre 30-60% no ser humano.[1][2] Acredita-se que ela poderia ajudar a evitar a ação destruidora da malária evitando o óbito de um milhão de habitantes em diversos países considerando que 3 milhões de pessoas morrem anualmente devido à malária.[3] Em 1994 ganhou o Prémio Príncipe das Astúrias como reconhecimento de seu estudos sobre a malária. Em 1999 a OMS testou a vacina na Gâmbia, Tanzânia e Tailândia, com resultados parcialmente efetivos. Atualmente coordena o desenvolvimento de uma vacina com uma eficácia maior para a malária.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Patarroyo estudou medicina no Universidade Nacional da Colômbia. Recebeu bolsa de estudo na Universidade de Yale.

Trabalhou no melhoramento da vacina contra a malária no Instituto Nacional de Imunologia do Hospital San Juan de Dios em Bogotá, Colômbia. Devido à falta de verbas governamentais para o hospital passou a desenvolver a vacina em laboratório próprio.

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

A vacina desenvolvida por Patarroyo é cercada de algumas controvérsias: apesar seus resultados parciais de eficácia, cientistas norte-americanos concluíram que a vacina não era viável e seu uso deveria ser descontinuado. Patarroyo acusou "arrogância" na orientação desses cientistas porque a vacina foi elaborada num país em desenvolvimento.[1]

Referências

  1. a b «Health: Race for malaria money». BBC News. 26 de julho de 1999. Consultado em 26 de janeiro de 2008 
  2. Susan Aldridge, Magic Molecules: How Drugs Work (Cambridge University Press, 1998), p. 89
  3. «Vacina contra a malária será eficaz em dois anos». 17 de junho de 2007. Consultado em 9 de janeiro de 2008